quinta-feira, 28 de maio de 2015

CUIDADO NO CASAMENTO

Ef. 5.22-26
Introdução: Quando Deus criou o casamento, Ele o fez para que homem e mulher pudessem completar um ao outro em suas necessidades espirituais, emocionais, intelectuais, físicas e sociais. Para que o casamento cumpra o propósito é necessário, porém, que esteja alicerçado na Rocha que é Jesus.
Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne. “E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.” (Gn 2:24, 25)

I DIFERENÇA ESPIRITUAL ENTRE CÔNJUGES
1-A questão do jugo desigual
·       O casamento não é um contrato social. É a união divinamente dirigida, de um homem com uma mulher, com o objetivo de constituir família e servir e adorar a Deus. Essa união deve ser entendida no sentido amplo e abrangente; trata-se de uma união, ao mesmo tempo, espiritual, física e social.
·       O casamento é a única forma de união consagrada por Deus para a constituição da família, objetivando o bem-estar do ser humano em todos os aspectos da vida. Foi o próprio Deus quem instituiu o matrimônio.
·       Na Bíblia, vemos o casamento elevado a um nível bem alto, como observamos na Epístola aos Hebreus 13.4: "Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros Deus os julgará".
·       Nesta aula estudaremos acerca do casamento misto; veremos como o cristão deve encarar o casamento, e compreender que as uniões mistas prejudicam o povo de Deus.
·       Deus nunca aprovou a união dos israelitas com os outros povos. Todas as vezes que Israel desobedeceu à ordenança do Senhor sobre o casamento misto, sofreu duras conseqüências.
·       Da mesma forma também não é da vontade de Deus o casamento entre o fiel e o infiel; a Bíblia chama isso de jugo desigual. Como pode haver comunhão genuína entre o casal, que não concorda entre si sobre questões espirituais? Diz a Bíblia: "Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3:3).
2-Conversão posterior do cônjuge
·       Temos observado que a relação conjugal entre casais, onde o marido não crente tem gerado divergência na família, baseado nos ensinamentos de Deus como a Mulher Cristã pode proceder para dirimir as divergências?Por mais difícil que possa parecer, a postura da mulher deve ser segundo os frutos do Espírito.
·       Uma das primeiras atitudes que a mulher tem que tomar e a submissão, a caridade, longanimidade, paz, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gl 5:22, 23).
·       Outro ponto é tentar se colocar no lugar da outra pessoa, talvez a implicância dele possa derivar do fato de se sentir sozinho, ameaçado por uma nova "religião", se sentir trocado ou mesmo deixado de lado e talvez o orgulho o impeça de admitir isso, por isso os gestos negativos.
·       Jamais o deixe pensar que seu amor por Jesus faça com que o ame menos, por isso mesmo, seja mais dócil, compreensiva e procure-o mais.
·       Assim a mulher deve ser mais cuidadosa ainda com as coisas do lar e como seu marido, afinal se não houver verdadeiramente uma mudança para melhor, que proveito terá a sua conversão? 

2-A questão da liderança espiritual do lar
·       O marido é a cabeça da casa, da esposa; a mulher precisa aceitar a autoridade do marido, ser submissa. Porém o marido não pode ser autoritário, o seu modelo deve ser Jesus, Ef 5:23-25. Assim o marido deve cuidar da manutenção da família, I Tim. 5:8.
·       Queremos abordar agora a vida espiritual no lar; isto envolve não só o casal, mas toda a família.
·       Porém, nosso enfoque maior neste momento não são os filhos, e sim os cônjuges. Durante muito tempo, ao ensinarmos sobre o assunto, usamos a expressão “o sacerdócio no lar”, mas queremos começar corrigindo isso aqui.
·       Muitas vezes propagamos conceitos equivocados, sem base bíblica, porque os recebemos sem questionar e acabamos levando adiante.
·       “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo.” (1 Coríntios 11.3).
·       Antes de governar na igreja, o homem tem que governar em sua própria casa: É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher… e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como governará a Igreja de Deus?)” (1 Timóteo 3.2a, 4-5).
·       Não é porque vai governar a igreja que o bispo tem que ter um bom lar, mas justamente o contrário. O homem tem que ser o pastor do seu próprio lar; isto é requisito não só para quem ingressa no ministério de tempo integral, mas é um exemplo de vida cristã.
·       E se a pessoa não cumpre um requisito básico da vida cristã, então não tem autoridade para ser um ministro à frente da Igreja.
·       O homem, além de ser fiel à sua esposa, deve conduzir seus filhos no caminho do Senhor e numa vida de santidade, o que exigirá dele não só conselhos casuais, mas todo um acompanhamento, investimento e ministração na vida espiritual de seus familiares.
·       O posicionamento de um homem de Deus sempre deve envolver sua casa. Este foi o exemplo dado por Josué:

II RESPEITO, COMUNICAÇÃO E FINANÇAS
1-Ausência de respeito mútuo e confiança
·       Muitas pessoas foram vítimas de agressões físicas, emocionais, sexuais e hoje carregam amargura na alma, lembranças dolorosas que podem afetar os sentimentos em relação aos pais e conseqüentemente em relação ao cônjuge.
·       A amargura prejudica o lar e impede que as bênçãos cheguem até o casal. Portanto, não alimente sentimentos negativos em sua vida, busque a cura de Deus para que você e o seu cônjuge tenham a melhor família de toda a terra.
·       Precisamos arrancar todas as raízes de amargura que foram construídas no passado, porque toda raiz de amargura produz frutos amargos e nós fomos chamados a viver uma vida de plenitude, Jesus conquistou essa vida na cruz do calvário.
·       Deus tem bênçãos para a família de Gênesis a Apocalipse. Como Seus filhos têm um direito e uma herança de vivermos cada uma dessas bênçãos.
·       Não abra mão de ter uma família alicerçada nas bases que a Palavra apresenta. Usufrua as benesses de Deus para o seu relacionamento conjugal, dessa forma vocês só têm a ganhar.
·       Se cada parceiro mantiver esta convicção, o casamento terá uma possibilidade maior de dar certo. Quando aparecem problemas (e sempre aparecem!), tanto o esposo como a esposa empenham-se em resolvê-los em vez de procurar escapar facilmente através do divórcio.
·       Confiança o que é? – É um sentimento de segurança na sinceridade ou na competência de alguém.
Falta de comunicação
·       Comunicação é o ato ou efeito de comunicar (-se), que é de emitir, transmitir e receber mensagens. É a capacidade de trocar ou discutir idéias, de dialogar, de conversar, com vista ao bom entendimento entre pessoas.
·       Através da comunicação podemos gerar vida, como também a morte.
·       Quando usamos palavras de incentivo, de valorização, de consolo ou quando dizemos que amamos, estamos comunicando vida. A comunicação é algo fascinante, que vai além de palavras. Expressões faciais, olhares, gestos, toques podem ser usados com muita habilidade na arte de transmitir idéias, pensamentos e sentimentos.
·       Qualquer tentativa de fazer saber ou tornar comum algo é de comunicar-se. Comunicação tem como objetivo de travar ou manter entendimento. É de ligar ou unir por exposição oral.
Problemas financeiros
v  Independência Emocional/Financeira.
·       Uma das coisas que marido e esposa não podem deixar de pensar, é o tipo de relacionamento que os prende aos seus parentes, principalmente a seus pais, a partir do momento do casamento.
·       Evidentemente, que um filho, ao se casar, não perde suas obrigações para com seus pais. Porém, a partir do momento do casamento, a primeira obrigação do marido é com a esposa e da esposa para com o marido.
·        Isso diz respeito à independência emocional e financeira dos pais. A partir da celebração do ato matrimonial, marido e mulher passam a ser os parentes mais chegados.
·       Apesar do exposto, muitas vezes os pais são os primeiros a não atinarem para o fato de que seus filhos casados já são adultos e têm o direito de controlar as suas próprias vidas, sem qualquer ingerência deles.
·        É importante também a independência na área da moradia: trata-se de deixar pai e mãe, mesmo.
·       É indiscutível a necessidade de visitar os pais de vez em quando, mas não deve ser esquecido que, o seu lar, a partir do casamento, já não é mais aquele integrado pelos seus pais e irmãos; seu lar é aquele em que o casal vive um ao lado do outro.
·       É necessário união e compreensão entre os membros da família. Se todos tiverem afeição e confiança entre si, se houver altruísmo, tolerância e respeito como base para seu relacionamento, a família conseguirá superar seus problemas financeiros. É preciso que todos saibam fazer a diferença entre aquilo que é necessário e o que é supérfluo, 1Tm. 6: 8, cooperando-se mutuamente.
·       Deve-se ter uma atitude equilibrada com relação ao dinheiro.
·       Ele não deve ser encarado como um fim em si mesmo.
·       É apenas um meio pelo qual se alcançam alguns valores da vida. Por outro lado, não podemos minimizar sua importância. É justo que se trabalhe se esforce e que se poupe certa quantidade para momentos imprevisíveis e para outras necessidades da vida.
·       Economizar visando a um futuro melhor para os filhos é um dever dos pais, e os filhos aprenderão a gastar construtivamente e a dar a devida importância ao dinheiro.
·       Determinação de viver dentro dos rendimentos. Precauções devem ser tomadas para que as despesas do lar não ultrapassem ao que se ganha.
·       Se há descontrole nas finanças, se os pais excedem nos gastos, é claro que no final do mês haverá dificuldades financeiras.
III OS FILHOS OS FAMILIARES E OTEMPO
1-Diferença na forma de criar filhos
·       A questão da disciplina dentro da família encontra-se bem tratada na Palavra de Deus. E o Novo Testamento até a utiliza para demonstrar como Deus não age diferente dentro de sua própria família espiritual:
·       Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que Ele lhes dirige como a filhos: “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho”.
·       Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos.
·       Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade.
·       Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.
·       O sacerdote Eli, por exemplo, criou os filhos no sacerdócio e, quando se tornaram homens, eles cometiam freqüentemente pecados contra Deus. Eles estavam até violando os sacrifícios oferecidos a Deus na casa de Deus.
2-Problemas relacionado com a família
·       A família, de modo geral, tem sido alvo de ênfase tanto do mundo secular quanto do mundo cristão e evangélico. Hoje, há uma preocupação com a deterioração da vida familiar.
·       Existe uma estrutura para a família, dentro da vontade de Deus, revelada na Sua Palavra, que impede essa deterioração. A realidade é que, no nosso país em especial, muitas famílias têm se distanciado muito dos padrões divinos, levando a deterioração dos valores cristãos.
·       No coração da família ímpia há uma voz da transgressão porque não há temor de Deus diante de seus olhos.
·       Onde não há temor de Deus, implicitamente, há transgressões dos padrões divinos.
·       Em função disso, nós vemos em nosso país uma verdadeira epidemia de separações, de divórcios, de gravidez na adolescência, perda da autoridade dos pais dentro dos lares, crimes sexuais hediondos, pais alcoólatras, ausência do pai e da mãe na educação dos filhos e a desestabilização da família.
·       Nós não podemos exigir de Deus  responsabilidades para a manutenção da felicidade da família, se nós não aplicarmos o plano que Ele tem para esta felicidade. Então, meus amados, filhinhos na fé, vamos examinar a vida de algumas famílias bíblicas e viver os seus exemplos positivos.
3-Excesso de compromisso do cônjuge
·       Mulheres na força de trabalho Após a Primeira Grande Guerra, a porcentagem de mulheres que trabalham fora subiu 2 para cerca de 49 por cento, entre as casadas.
·       Isso implica numa enorme tentação para as pessoas, de ambos os sexos. É muito comum um casal passar mais tempo, nas horas de trabalho, em companhia dos cônjuges de outras pessoas, do que do seu.
·       A família foi instituída por Deus, por isso não há força nenhuma capaz de destruí-la. O homem, através dos séculos, tem tentado provar que não há valor nessa instituição.
·       Mas vemos a família transpor milhares de anos, apesar das pressões sofridas.
·       A família é o lugar onde os seus membros recebem abrigo, proteção e ela precisam ser cuidadas, valorizadas. Será que estamos dando o valor e prioridade que merece? Deus é mais importante do que a sua família?
·       Se a família é o mais importante para você, significa que vai necessitar de tempo, disposição, paciência para cultivá-la, para que realmente seja algo digno e que satisfaça a cada membro.
·       Este livro não traz soluções milagrosas para os problemas familiares, mas, tentaremos passar valores e princípios primordiais sobre o tema: família cristã.

 Pr. Carlos Borges(CABB).

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