quarta-feira, 17 de junho de 2015

O ESPÍRITO SANTO NA ADORAÇÃO



Jo. 4.20-24
Introdução: A adoração a Deus é mais do que simples praticas religiosas ou aparente santidade. É amar ao próximo, servi-lo, cuidar, ajudar e se possível se sacrificar em favor de outrem.

I TEMENDO A DEUS (Sl 64.9)
1-Definição Bíblica
·       Os crentes devem glorificar a Deus, não pelo seu amor e misericórdia, mas, também, pelos seus maravilhosos atos de castigo sobre os ímpios.
·       Felizes são aqueles que reconhecem que só Deus é o Senhor.
·       O Senhor é o Todo Poderoso, e ai daqueles que lutam contra o seu criador.
·       Ele é o Deus de incomparável perfeição, grandioso em Santidade e glória.
·       Sua Santidade mostra-se através do ódio ao pecado, e a sua ira contra os pecadores obstinados.
2-Reverencia progressiva (Gn 22.2)
·       Somente o conhecimento crescente (progressivo) de Deus, e que nos leva ao conhecimento de sua Grandeza e soberania Divina, isso nos leva a obedecer a seus mandamentos e ter reverência, repudiando o mal (pecado).
·       Quando o Espírito Santo age na igreja, provoca temor entre os crentes (At. 2.43).
·       Os discípulos de Jesus, sob a ação do Espírito Santo, como instrumentos de Deus, produziram maravilhas e prodígios, e sinais miraculosos, levando o povo a temer a Deus.
3-Reverencia Necessária (Rm3. 18)
·       A verdadeira condição espiritual do ser humano não é vista de modo mais claro em nenhuma outra situação do que na ausência de uma adequada submissão e reverencia a Deus.
·       O temor bíblico de Deus consiste de:
1.     Respeito pela sua grandeza e glória.
2.     Medo dos resultados da violação dessa natureza santa
·       A conduta do cristão deve ser honesta, o que não acontecera se todos os deveres relacionados, não forem cumpridos de modo justo e cuidadoso.
·       É dever de o cristão silenciar as vis calunias dos homens ignorantes e néscios.
·       Os cristãos devem se propuser, em todos os seus relacionamentos, a conduzirem-se retamente, para que não façam de sua liberdade um manto ou cobertura de alguma maldade ou descuido do dever, mas, lembrar-se de que são servos de Deus.
II GLORIFICANDO A DEUS (Jo. 4.23)
1-Fundamento da adoração
·       A luz da vinda de Jesus, como o Messias e Salvador os adoradores serão identificados, não por um determinado Santuário (templo ou denominação), mas por seu culto ao Pai, por meio do Filho.
·       Com a vinda de Cristo, as distinções anteriores entre verdadeiros e falsos adorador baseados em localização desaparecerem.
·       Os verdadeiros adoradores são todos aqueles que adoram a Deus de coração por meio do Filho em qualquer lugar (Fp. 3.3).
·       O verdadeiro cristão confere todos os créditos pelo que ele é a Cristo (I Co. 1.31).
·       Somos diferentes dos judeus, que atribuíam sua confiança no fato de serem circuncidados, em serem descendentes de Abraão e na realização de cerimônias exteriores e obrigações da Lei de moisaca
·       Essa coisa não os levaria a salvação, o verdadeiro cristão, não se acha merecedor da salvação, pois isso é Graça de Deus.



2-Adorar o Pai (I Co. 12.3)
·       Alguns coríntios eram carnais e dados ao êxtase, controlados pelos demônios.
·       Nessas condições, eles, realmente, afirmavam estar profetizando e ensinando no espírito enquanto blasfemavam diabolicamente o nome do Senhor a quem deveriam estar adorando.
·        Eles estavam julgando o uso dos dons com base na experiência e não no conteúdo.
·       É possível que blasfemador de Cristo fosse um gentio afirmando ser cristão, mas que aceitava a filosofia de que todo matéria era ruim, incluindo o Jesus humano (era um pré-gnosticismo).
·       O que uma pessoa crê e diz a respeito de Jesus Cristo, e a prova sobre se ele fala a partir do Espírito Santo.
·       Ele sempre guia as pessoas para o Senhorio de Cristo.
3-Adorar em Espírito (I Co. 3.16; I Co. 6.19)
·       O corpo do cristão pertence ao Senhor, é um membro de Cristo e templo do Seu Espírito Santo.
·       Todo ato de fornicação (relações sexual de pessoa não casada, com outra pessoa casada ou não) Adultério (relação sexual de pessoa casada com outra que não seja seu cônjuge) ou outro pecado cometido pelo cristão no Santuário, o Santo dos Santos, onde Deus habita (pelo seu Santo Espírito).
·       Nossa santificação é obra do Espírito Santo, a justificação e santificação ambas devem andar juntas.
·       Só podem adorar em espírito quem de fato é o templo do Espírito Santo, isto, é, tem santificação comprovada pelas suas atitudes.
4-Adorar em verdade (Jo. 16.13)    
·       O trabalho do Espírito Santo, que primeiramente consiste em reprovar ou convencer sobre o pecado.
·       A obra de convencimento do pecado é uma obra do Espírito Santo, que é capaz de fazê-lo de modo eficaz, e ninguém pode fazer exceto Ele.
·       O Espírito Santo convencera o mundo do pecado, não se limitará simplesmente a declará-lo, mas, que é um grande mal, e de grandes consequências.
·       Ele convence da fonte do pecado (origem), que é a tendência à corrupção (fraude espiritual) da natureza humana e, por ultimo do fruto do pecado, cujo final é a morte eterna. 
·       Adorar a Deus em verdade  é ter consciência do pecado que se instalou na humanidade, e que Deus é a verdade, e nós os crentes devemos também ser verdadeiro no nosso modo de agir, falar, pensar e adorar a Deus.
5-Adorar glorificando-o
·       A terra toda (os serem viventes) é convocada a adorar o Senhor.
·       Nossa adoração deve ser na beleza da sua Santidade, e para adorar na beleza da sua Santidade, devemos crer nela.
·       Quando Jesus foi recebido no céu após concluir sua obra (redenção do homem) e foi recebido em glória, a igreja aqui na terra passou a entoar-lhe um novo canto e bendizer o seu nome.
·       Após Deus (Jesus) Filho ter reconciliado o homem caído com Deus (Pai), são ditas coisas gloriosas a respeito Dele, como motivo de tema de louvor.
·       Ana em I Sm 2.2, seu coração era grato, e sua alma regozijava, não pelo filho (Samuel), no Senhor por ser quem Ele é.
·       Ela contemplava além da dádiva e louvor que a abençoou.
6-Na língua do Espírito
·       No espírito podemos entoar salmos, cânticos e louvando de coração.
·       Um coração agradecido encontrará motivos e maneiras de se expressar na hora da gratidão.
·       Deus nos capacitou e nos deu um instrumento a cada servo seu para entoar-lhe louvor – a Boca.
·       A Bíblia diz que a boca fala do que o coração está cheio.
·       Se o nosso coração está cheio de alegria no Senhor, logicamente que a nossa boca irá expressar essa alegria em sons, como falar, cantar sussurrar ou falar em línguas dos anjos.

III SERVINDO A DEUS
1-Adorar no serviço
·       Paulo roga aos romanos (crentes) que devem apresentar a Deus seus corpos em sacrifício vivo e agradável a Deus.
·       Isso significa que tudo que fazemos, deve ser em sacrifício agradável a Deus que é o nosso culto racional (inteligente).
·       Nosso jejum, não deve ser apenas ficar com fome por alguns momentos (horas), mas um sacrifício subjugando a carne em louvor a Deus.
·       Nossas orações, não devem ser apenas um rol de pedidos a Deus por alguma necessidade, mas por considerá-lo a única pessoa capaz de nos ajudar, por Ele ser quem é.
·       Nosso trabalho ou serviço, não deve ser um motivo de troca ou barganha, mas deve ser um motivo de adoração, a Deus por ele ser quem é, pois a nossa gratidão a Ele deve ser mais forte do que as nossas necessidades.
2-O serviço diário e adoração 
·       Não basta não fazermos o mal a ninguém, devemos fazer o bem a todos.
·       Aqueles que Deus escolheu que são santos e amados devem ser humildes e compassivos com todos, isto enquanto estivermos neste mundo.
·       Os servos devem cumprir seus deveres e obedecer às ordens de seus senhores, em todas as coisas que fazem de seus deveres para com Deus.
IV ORANDO ADEUS (Ef. 6.18)
1-Orar no Espírito
·       A força e a coragem espiritual são necessárias para a nossa guerra espiritual e sofrimento espiritual.
·       Aqueles que desejam demonstrar que tem a verdadeira graça conseguem devem indicar toda graça e vestirem–se de todas as armaduras de Deus.
·       A armadura cristã foi feita para que seja utilizada e não é possível deixar a armadura até que tenhamos terminado a nossa guerra e finalizada a nossa carreira.
·       O combate não é tão somente contra inimigos humanos, nem contra a nossa natureza corrupta, temos que vê-lo como inimigo espiritual que possui milhares de maneiras para enganar as almas que são instáveis.
2-Orar como Jesus (Mt6. 9-13)
·       A oração é um modelo, não simplesmente uma liturgia.
·       É notável pela sua brevidade, simplicidade e abrangência.
·       Das seis petições, três são dirigidas a Deus, e três estão voltadas as necessidades humanas.
·       Toda oração, em primeiro lugar, submete-se voluntariamente aos planos, propósitos e a gloria de Deus.  
Pr. Carlos Borges(CABB)

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