Jo. 4.20-24
Introdução: A adoração a Deus é mais do que simples praticas religiosas
ou aparente santidade. É amar ao próximo, servi-lo, cuidar, ajudar e se possível
se sacrificar em favor de outrem.
I TEMENDO A DEUS (Sl 64.9)
1-Definição Bíblica
·
Os crentes devem glorificar a Deus, não pelo seu
amor e misericórdia, mas, também, pelos seus maravilhosos atos de castigo sobre
os ímpios.
·
Felizes são aqueles que reconhecem que só Deus é
o Senhor.
·
O Senhor é o Todo Poderoso, e ai daqueles que
lutam contra o seu criador.
·
Ele é o Deus de incomparável perfeição,
grandioso em Santidade e glória.
·
Sua Santidade mostra-se através do ódio ao
pecado, e a sua ira contra os pecadores obstinados.
2-Reverencia progressiva (Gn 22.2)
·
Somente o conhecimento crescente (progressivo)
de Deus, e que nos leva ao conhecimento de sua Grandeza e soberania Divina, isso
nos leva a obedecer a seus mandamentos e ter reverência, repudiando o mal (pecado).
·
Quando o Espírito Santo age na igreja, provoca
temor entre os crentes (At. 2.43).
·
Os discípulos de Jesus, sob a ação do Espírito Santo,
como instrumentos de Deus, produziram maravilhas e prodígios, e sinais miraculosos,
levando o povo a temer a Deus.
3-Reverencia Necessária (Rm3. 18)
·
A verdadeira condição espiritual do ser humano
não é vista de modo mais claro em nenhuma outra situação do que na ausência de
uma adequada submissão e reverencia a Deus.
·
O temor bíblico de Deus consiste de:
1.
Respeito pela sua grandeza e glória.
2.
Medo dos resultados da violação dessa natureza
santa
·
A conduta do cristão deve ser honesta, o que não
acontecera se todos os deveres relacionados, não forem cumpridos de modo justo
e cuidadoso.
·
É dever de o cristão silenciar as vis calunias
dos homens ignorantes e néscios.
·
Os cristãos devem se propuser, em todos os seus
relacionamentos, a conduzirem-se retamente, para que não façam de sua liberdade
um manto ou cobertura de alguma maldade ou descuido do dever, mas, lembrar-se
de que são servos de Deus.
II GLORIFICANDO A DEUS (Jo. 4.23)
1-Fundamento da adoração
·
A luz da vinda de Jesus, como o Messias e
Salvador os adoradores serão identificados, não por um determinado Santuário (templo
ou denominação), mas por seu culto ao Pai, por meio do Filho.
·
Com a vinda de Cristo, as distinções anteriores
entre verdadeiros e falsos adorador baseados em localização desaparecerem.
·
Os verdadeiros adoradores são todos aqueles que
adoram a Deus de coração por meio do Filho em qualquer lugar (Fp. 3.3).
·
O verdadeiro cristão confere todos os créditos
pelo que ele é a Cristo (I Co. 1.31).
·
Somos diferentes dos judeus, que atribuíam sua
confiança no fato de serem circuncidados, em serem descendentes de Abraão e na
realização de cerimônias exteriores e obrigações da Lei de moisaca
·
Essa coisa não os levaria a salvação, o
verdadeiro cristão, não se acha merecedor da salvação, pois isso é Graça de
Deus.
2-Adorar o Pai (I Co. 12.3)
·
Alguns coríntios eram carnais e dados ao êxtase,
controlados pelos demônios.
·
Nessas condições, eles, realmente, afirmavam
estar profetizando e ensinando no espírito enquanto blasfemavam diabolicamente
o nome do Senhor a quem deveriam estar adorando.
·
Eles
estavam julgando o uso dos dons com base na experiência e não no conteúdo.
·
É possível que blasfemador de Cristo fosse um
gentio afirmando ser cristão, mas que aceitava a filosofia de que todo matéria
era ruim, incluindo o Jesus humano (era um pré-gnosticismo).
·
O que uma pessoa crê e diz a respeito de Jesus
Cristo, e a prova sobre se ele fala a partir do Espírito Santo.
·
Ele sempre guia as pessoas para o Senhorio de
Cristo.
3-Adorar em Espírito (I Co. 3.16; I Co. 6.19)
·
O corpo do cristão pertence ao Senhor, é um
membro de Cristo e templo do Seu Espírito Santo.
·
Todo ato de fornicação
(relações sexual de pessoa não casada,
com outra pessoa casada ou não) Adultério (relação sexual de pessoa casada com
outra que não seja seu cônjuge) ou outro pecado cometido pelo cristão no
Santuário, o Santo dos Santos, onde Deus habita (pelo seu Santo Espírito).
·
Nossa santificação é obra do Espírito Santo, a
justificação e santificação ambas devem andar juntas.
·
Só podem adorar em espírito quem de fato é o
templo do Espírito Santo, isto, é, tem santificação comprovada pelas suas
atitudes.
4-Adorar em verdade (Jo. 16.13)
·
O trabalho do Espírito Santo, que primeiramente
consiste em reprovar ou convencer sobre o pecado.
·
A obra de convencimento do pecado é uma obra do
Espírito Santo, que é capaz de fazê-lo de modo eficaz, e ninguém pode fazer
exceto Ele.
·
O Espírito Santo convencera o mundo do pecado,
não se limitará simplesmente a declará-lo, mas, que é um grande mal, e de
grandes consequências.
·
Ele convence da fonte do pecado (origem), que é
a tendência à corrupção (fraude espiritual) da natureza humana e, por ultimo do
fruto do pecado, cujo final é a morte eterna.
·
Adorar a Deus em verdade é ter consciência do pecado que se instalou na
humanidade, e que Deus é a verdade, e nós os crentes devemos também ser
verdadeiro no nosso modo de agir, falar, pensar e adorar a Deus.
5-Adorar glorificando-o
·
A terra toda (os serem viventes) é convocada a
adorar o Senhor.
·
Nossa adoração deve ser na beleza da sua Santidade,
e para adorar na beleza da sua Santidade, devemos crer nela.
·
Quando Jesus foi recebido no céu após concluir sua
obra (redenção do homem) e foi recebido em glória, a igreja aqui na terra passou
a entoar-lhe um novo canto e bendizer o seu nome.
·
Após Deus (Jesus) Filho ter reconciliado o homem
caído com Deus (Pai), são ditas coisas gloriosas a respeito Dele, como motivo
de tema de louvor.
·
Ana em I Sm 2.2, seu coração era grato, e sua
alma regozijava, não pelo filho (Samuel), no Senhor por ser quem Ele é.
·
Ela contemplava além da dádiva e louvor que a
abençoou.
6-Na língua do Espírito
·
No espírito podemos entoar salmos, cânticos e
louvando de coração.
·
Um coração agradecido encontrará motivos e
maneiras de se expressar na hora da gratidão.
·
Deus nos capacitou e nos deu um instrumento a
cada servo seu para entoar-lhe louvor – a Boca.
·
A Bíblia diz que a boca fala do que o coração
está cheio.
·
Se o nosso coração está cheio de alegria no Senhor,
logicamente que a nossa boca irá expressar essa alegria em sons, como falar,
cantar sussurrar ou falar em línguas dos anjos.
III SERVINDO A
DEUS
1-Adorar no serviço
·
Paulo roga aos romanos (crentes) que devem
apresentar a Deus seus corpos em sacrifício vivo e agradável a Deus.
·
Isso significa que tudo que fazemos, deve ser em
sacrifício agradável a Deus que é o nosso culto racional (inteligente).
·
Nosso jejum, não deve ser apenas ficar
com fome por alguns momentos (horas), mas um sacrifício subjugando a carne em
louvor a Deus.
·
Nossas orações, não devem ser apenas um
rol de pedidos a Deus por alguma necessidade, mas por considerá-lo a única
pessoa capaz de nos ajudar, por Ele ser quem é.
·
Nosso trabalho ou serviço, não deve ser um
motivo de troca ou barganha, mas deve ser um motivo de adoração, a Deus por ele
ser quem é, pois a nossa gratidão a Ele deve ser mais forte do que as nossas
necessidades.
2-O serviço diário e adoração
·
Não basta não fazermos o mal a ninguém, devemos fazer
o bem a todos.
·
Aqueles que Deus escolheu que são santos e
amados devem ser humildes e compassivos com todos, isto enquanto estivermos
neste mundo.
·
Os servos devem cumprir seus deveres e obedecer às
ordens de seus senhores, em todas as coisas que fazem de seus deveres para com
Deus.
IV ORANDO ADEUS
(Ef. 6.18)
1-Orar no Espírito
·
A força e a coragem espiritual são necessárias
para a nossa guerra espiritual e sofrimento espiritual.
·
Aqueles que desejam demonstrar que tem a
verdadeira graça conseguem devem indicar toda graça e vestirem–se de todas as
armaduras de Deus.
·
A armadura cristã foi feita para que seja
utilizada e não é possível deixar a armadura até que tenhamos terminado a nossa
guerra e finalizada a nossa carreira.
·
O combate não é tão somente contra inimigos
humanos, nem contra a nossa natureza corrupta, temos que vê-lo como inimigo
espiritual que possui milhares de maneiras para enganar as almas que são instáveis.
2-Orar como Jesus (Mt6. 9-13)
·
A oração é um modelo, não simplesmente uma
liturgia.
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É notável pela sua brevidade, simplicidade e
abrangência.
·
Das seis petições, três são dirigidas a Deus, e
três estão voltadas as necessidades humanas.
·
Toda oração, em primeiro lugar, submete-se
voluntariamente aos planos, propósitos e a gloria de Deus.
Pr. Carlos Borges(CABB)
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