quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O ESPÍRITO SANTO NA ADORAÇÃO



Jo. 4.20-24
Introdução: Com a vinda do Espírito Santo, fontes vivas de adoração de adoração fluiriam de dentro do crente como ministério do Espírito Santo para Deus. A adoração verdadeira manifesta-se por uma santa reverência ou temor a Deus que resulta na exaltação do Senhor, na obediência aos seus mandamentos, e um desejo de se entregar ao serviço dedicado ao Reino de Deus.

I ADORAÇÃO A DEUS
1-Adoração ao Pai
·       Deus não quer apenas uma parte de sua vida. Ele pede todo o seu coração, toda a sua alma, toda a sua mente e toda a sua força. Deus não está interessado em um comprometimento tímido, em uma obediência parcial ou em sombras de seu tempo e dinheiro.
·        Ele deseja sua total devoção, e não pequenos pedaços de sua vida,
uma mulher samaritana certa vez tentou ponderar com Jesus sobre o melhor momento, lugar e forma de adorar. Jesus respondeu que essas questões externas não tinham importância.
·       Onde você adora não é tão importante quanto por que você adora e o quanto de si mesmo você oferece a Deus quando adora. Existe a forma certa e a forma errada de adorar. A Bíblia diz: Sejamos agradecidos, e adoremos a Deus de um modo que o agrade (Hebreus 12:28).
·       Deus se agrada quando nossa adoração é precisa. As pessoas frequentemente dizem "Eu gosto de pensar em Deus como...", e então contam sobre que tipo de Deus gostaria de adorar. Mas só não podemos apenas criar nossa própria imagem de Deus, confortável e politicamente correta, e adora-la. Isso é idolatria.
·       Hoje em dia, muitas pessoas comparam estar comovidas com uma música a ter sido tocado pelo Espírito Santo, mas não é a mesma coisa. A verdadeira adoração acontece quando seu espírito responde a Deus, e não a alguma melodia musical. Na verdade, algumas canções introspectivas e sentimentais impedem a adoração, pois retiram a evidência de Deus e a transferem para nossos sentimentos. Sua maior distração na adoração é você mesmo - seus interesses e preocupações com o que os outros pensam a seu respeito.

2-Adorar em Espírito e em verdade
·       Ao passarmos pelo Evangelho de João vemos um dialogo de Jesus com uma mulher samaritana, dialogo que nos ensina algumas verdades, sobre a adoração e o louvor que o Senhor deseja de seu povo.
·       Nos últimos tempos temos visto uma defasagem muito grande com relação dos louvores que temos apresentado nos cultos ao Senhor.
·       Muitos líderes de louvor tem permitido o mundo invadir o seu ministério.
·       Canções que não tem nenhum conteúdo, bíblico nenhum base com a Palavra de Deus e isso tem prejudicado e destruído muitos ministérios da igreja do Senhor.
·        Mas nós não estamos querendo tratar deste assunto, o intuito deste estudo é falarmos sobre louvor e adoração.  Depois nós iremos comentar sobre esse assunto, “porque os ministérios da igreja do Senhor Jesus têm fracassado no momento  de se aproximar de Deus”.
·       Tradições que nos afastam e nos impede de conhecer o verdadeiro Deus e a verdadeira adoração. Isso tem acontecido com ministérios que tem vivido mais as tradições do que o verdadeiro Deus.
·       "Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva" João 4.10. Qual o conhecimento que temos tido de Deus?  Jesus fez uma colocação muito importante, você conhece o Jesus que “você tem adorado”?
3-Na língua do Espírito
·       "Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva" João 4.10 Qual o conhecimento que temos tido de Deus?  Jesus fez uma colocação muito importante, se você conhecesse você   conhece o Jesus que “você tem adorado”?
·       O Batismo do Espírito só é possível em vidas que cultivam a santidade (“Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.” 2 Co 7.1).
·        A condição de santos é imposta a todos que querem viver na presença do Senhor, estes estão habilitados a receberem os dons reservados, não especificamente línguas. As vidas que produzem os frutos da carne (Gl 5.19-21) estão em pecado, afastadas de Deus e incapacitadas de serem usadas pelo Espírito Santo, se falam em línguas, profetizam, etc. provavelmente são movidas pelo espírito de engano.
·       É possível  contemplar a graça de Deus na vida do homem de diversas formas, quando vemos alguém dobrado diante do Trono louvando em línguas é maravilhoso, edifica a vida de todos e com certeza sobe como “aroma agradável” às narinas do Pai. O dom de línguas é a forma mais pura de louvor e adoração, pois, é o próprio Espírito que se apresenta diante do Eterno Rei.
·       Paulo, escrevendo aos de Corinto, afirma: “Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós.” Estas palavras testificam a profunda comunhão e intimidade com o Espírito, no entanto, ele não exaltou este dom, pelo contrário, procurou doutrinar a igreja no uso correto, afirmando que o falar em línguas é para edificação pessoal. A descrever os dons por importância, situou o de línguas entre os menores. Não há motivos ou fundamentos para que esta realidade seja invertida em nossos dias.

II TEMENDO A DEUS
1-Temor e reverência
·       A expressão: “temer a Deus; ouve-se com grande frequência nas igrejas. Pastores e Professores de Escola Dominical estão sempre fazendo referência. Mas infelizmente, muitos não conseguem compreender verdadeiramente o que ela quer dizer.
·       Quando se ouve a palavra “temer” de imediato a associamos a: Medo ou Receio. A nossa idéia é que devemos ter receio (medo) de Deus.
·       No entanto, este é um enfoque errado para a palavra “temer”. Quando a Bíblia em algumas dezenas de texto refere-se, a Temor a Deus. Não está afirmando literalmente que o homem deve estar com medo e cheio de receio em relação a Ele. Mas, que deve haver um “sentimento” de reverência e respeito ao Senhor.
·       “Temer a Deus” é, portanto, Reverenciar ou Respeitar ao Criador.
·       E este sentimento de Reverência e Respeito é uma prática que deve ser desenvolvida pelos Servos do Senhor. Todos aqueles que querem viver uma vida santa e irrepreensível deve observá-las, esta é uma ordem.

2-Reverência necessária (Hb 12.12-29)
·       Vivemos na era da irreverência. Tudo pode ser zombado, satirizado e distorcido. Há uma urgente necessidade de resgatarmos o respeito e reverência para com Deus e Sua palavra. Reverência significa: Respeito às coisas sagradas; respeito, veneração.
·       Se estivermos na presença de um Deus Santo, o momento é de respeito (Ec 5.1). A visão da santidade de Deus proporcionou a Isaías uma ideia de sua própria pecaminosidade (Is 6.1-5). O profeta reconheceu suas imperfeições de caráter, elas se tornaram mais evidentes, diante da contemplação de um Deus santo.
·       Ao tomarmos consciência que estamos na presença de um Deus Santo, nós, pecadores deveram temer (Lc 5.8; Jó 42.5,6; 1 Sm 6.20; Mt 17.6).
·       A principal característica da essência de Deus é a sua santidade. Ele é santo (Hb 3.3). A santidade é o atributo de Deus, enquanto separado e elevado acima de tudo o que é comum e criado (Is 40.25).

3-Reverência progressiva
·       A nossa reverência a Deus deve ser progressiva e consciente, cada momento que andamos nesta vida, ou fazemos alguma coisa, devemos ter em nossa memória que Ele está sempre presente em nós pelo seu Santo Espírito.
·       Nosso pensamento também dever ser filtrado por essa reverência progressiva, sabendo que nosso corpo é o Templo do Espírito Santo (valendo com mais preocupação para os crentes), pois as pessoas que não tem O Senhor como seu Salvador, logo o Espírito Santo não está neles, pois quem não tem o Espírito de Deus esse não é dele.
·       A Bíblia nos ordena que sirvamos ao Senhor em reverência (Hb 12.18-29).
As igrejas eram edificadas andando no temor do Senhor (At 9.31)
O mesmo temor e reverência a Deus exigido no AT, são requeridos da igreja No N.T. nos recomenda: “Andai em temor na vossa peregrinação” (1Pe 1.17)
Temer a Deus é compreender quão grande, poderoso e santo Ele é, em contraste como nossa pequenez, fraqueza e quão diferentes de Cristo nós somos (Hb 2.9).


III SERVINDO A DEUS
1-Adorar no Serviço
·       Servir a Deus é servir a Cristo, notadamente no que se refere às ordenanças do Evangelho. “Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará.”.
·       Muito deste serviço está direcionado a tudo o que se refere à salvação dos homens (conversão, santificação, edificação). Daí a necessidade do preparo dos cristãos para o seu desempenho no corpo de Cristo, conforme o caráter da vocação de cada uma deles por Deus.
·       “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”.
·       A par do seu caráter espiritual este serviço é materializado especialmente nos assuntos comuns da vida cotidiana, como a prática da hospitalidade, da generosidade, do socorro aos necessitados e de tudo o que demonstre um verdadeiro amor ao próximo.

­2-Servir e adoração
·       Antes de pensarmos em serviço ou ministério, precisamos pensar se somos ou não servos. Infelizmente, essa palavra praticamente caiu em desuso. Quase não se ensina a respeito deste assunto. Por essa razão, a maioria dos cristãos não vive como servos.
·       O já falecido presidente Abraham Lincoln disse, “quem não vive para servir, não serve para viver.”.
·       No livro dos profetas, Jesus é chamado “o Servo do Senhor”. O evangelho de Marcos também focaliza esse perfil do Senhor. Na condição de servo por excelência, em Mt. 4:10 Jesus faz a citação do primeiro mandamento dizendo, “está escrito ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele servirás”.
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IV ORANDO A DEUS
1-Orar no Espírito
·       A palavra grega traduzida “orar em” pode ter vários significados diferentes. Pode significar “por meio de”, “com a ajuda de”, “na esfera de” e “em conexão ao”. Orar no Espírito não se refere às palavras que estamos dizendo.
·       Na verdade, refere-se a como estamos orando. Orar no Espírito é orar de acordo com a liderança do Espírito. É orar por coisas que o Espírito nos leva a mencionar. Romanos 8:26 diz: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”.
·       Em Efésios 6:18, Paulo nos ensina: “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”. Como podemos orar com toda oração e súplica por todos os santos se ninguém, incluindo o orante, entende o que está sendo dito? Portanto, orar no Espírito deve ser entendido como orar no poder do Espírito, de acordo com a liderança e vontade do Espírito, não como orar em línguas.
·       A verdadeira oração é realizada no Espírito. Orar no Espírito não é falar em outras línguas, ou ter uma experiência de êxtase emocional. Mas, orar no Espírito significa orar conscientemente, em nome de Cristo, capacitado e dirigido pelo Espírito Santo a encontrar a vontade do Pai. Não é uma nova revelação, mas a iluminação espiritual necessária que nos dá o entendimento e convicção da vontade de Deus específica para um assunto.

2-Orar como Jesus
·       Os primeiros seguidores de Jesus observaram seus hábitos de oração. Eles o viram frequentemente procurando um lugar deserto para falar com seu Pai. Numa ocasião dessas, eles pediram sua ajuda. Também desejamos comunicar- nos com Deus como seu filho estava fazendo. "Senhor, ensina-nos a orar" (Lucas 11:1).
·       Jesus fez como eles pediram. Ele os ensinou como orar, tanto por suas palavras como por seu exemplo. Ele orava frequentemente, fervorosamente e com grande fé naquele que estava ouvindo aquelas orações. Através do exemplo de sua vida, ele está ainda nos ensinando a orar.
·       Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixes cair em tentação.
·       Reverenciar e glorificar a Deus: "Pai, santificado seja o teu nome". Grandes orações de grandes homens e mulheres são sempre proferidas com grande respeito a Deus. Quando Moisés, Ana, Davi, Daniel, Neemias e outras importantes personagens da era do Velho Testamento oraram, começaram com declarações de genuína reverência a Deus, como criador e comandante do universo.
·       2. Buscar a vontade de Deus: "Venha o teu reino". A oração não é um instrumento para manipular Deus para que faça nossa vontade. Aqui, Jesus orou pelo reino de Deus, sabendo que esse reino só poderia vir com todo o seu poder através da avenida de sua própria morte. Aqui, como na oração agonizante no Getsêmani, Jesus colocou a vontade do Pai acima de seus próprios interesses: "Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mateus 26:39). Quando vemos a oração como nada mais do que uma oportunidade de fazer pedidos a Deus, colocamos a vontade do servo indevidamente acima da vontade do Senhor. Deveremos sempre procurar fazer a vontade de Deus.
·       3. Reconhecer nossa dependência de Deus para as necessidades físicas: "O pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia". Esta não é uma exigência de abundância e riqueza. Jesus nem praticou, nem ensinou a noção materialista de que o discípulo pode "dizer e exigir" o que quer na oração. Diferentemente das orações de certas pessoas hoje em dia, que se aproximam de Deus como pirralhos mal criados exigindo tudo o que querem, Jesus mostrou aqui uma dependência de Deus para as necessidades básicas da existência diária. Precisamos de Deus todos os dias.
·       4. Reconhecer nossa dependência de Deus para as bênçãos espirituais: "Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixeis cair em tentação". Encontramos algumas lições valiosas no versículo 4. Primeiro, precisamos do perdão. As palavras de João 8:7 e Romanos 3:23 nos recordam nossa culpa. Pecamos. Necessitamos do perdão. Só Deus tem o direito e o poder para perdoar (Marcos 2:7). Segundo, precisamos perdoar. Nossa comunhão com Deus é condicionada a várias coisas, incluindo-se como tratamos as outras pessoas. Quem se recusa a perdoar outro ser humano simplesmente não será perdoado por Deus (Mateus 6:14-15; 18:15-35). Terceiro, precisamos do auxílio de Deus para que não pequemos. Deus não é apenas um guarda-livros registrando os pecados cometidos e apagando-os depois. Ele tem poder para nos auxiliar a derrotar o inimigo. Paulo garantiu que há um jeito de escapar de cada tentação (1 Coríntios 10:13). Jesus "é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hebreus 2:18). Ele nos deixou um exemplo perfeito de obediência para encorajar nossa fidelidade (1 Pedro 2:21-24). Na hora de sua mais difícil tentação, Jesus voltou-se para seu Pai em oração fervorosa. Depois daquelas orações ele saiu do Getsêmani preparado para suportar o poder das trevas, e sofreu o ridículo e a morte para cumprir a vontade de seu Pai. Jesus encontrou o auxílio necessário quando apelou para seu Pai, em oração.
 Pr.Carlos Borges(CABB)

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