Jo. 4.20-24
Introdução: Com a vinda do Espírito Santo,
fontes vivas de adoração de adoração fluiriam de dentro do crente como
ministério do Espírito Santo para Deus. A adoração verdadeira manifesta-se por
uma santa reverência ou temor a Deus que resulta na exaltação do Senhor, na
obediência aos seus mandamentos, e um desejo de se entregar ao serviço dedicado
ao Reino de Deus.
I
ADORAÇÃO A DEUS
1-Adoração ao Pai
·
Deus não quer
apenas uma parte de sua vida. Ele pede todo o seu coração, toda a sua alma,
toda a sua mente e toda a sua força. Deus não está interessado em um
comprometimento tímido, em uma obediência parcial ou em sombras de seu tempo e
dinheiro.
·
Ele deseja sua total devoção, e não pequenos
pedaços de sua vida,
uma mulher samaritana certa vez tentou ponderar com Jesus sobre o melhor momento, lugar e forma de adorar. Jesus respondeu que essas questões externas não tinham importância.
uma mulher samaritana certa vez tentou ponderar com Jesus sobre o melhor momento, lugar e forma de adorar. Jesus respondeu que essas questões externas não tinham importância.
·
Onde você adora
não é tão importante quanto por que você adora e o quanto de si mesmo você
oferece a Deus quando adora. Existe a forma certa e a forma errada de adorar. A
Bíblia diz: Sejamos agradecidos, e adoremos a Deus de um modo que o agrade
(Hebreus 12:28).
·
Deus se agrada
quando nossa adoração é precisa. As
pessoas frequentemente dizem "Eu gosto de pensar em Deus como...", e
então contam sobre que tipo de Deus gostaria de adorar. Mas só não podemos
apenas criar nossa própria imagem de Deus, confortável e politicamente correta,
e adora-la. Isso é idolatria.
·
Hoje em dia,
muitas pessoas comparam estar comovidas com uma música a ter sido tocado pelo
Espírito Santo, mas não é a mesma coisa. A verdadeira adoração acontece
quando seu espírito responde a Deus, e não a alguma melodia musical. Na
verdade, algumas canções introspectivas e sentimentais impedem a adoração, pois
retiram a evidência de Deus e a transferem para nossos sentimentos. Sua maior
distração na adoração é você mesmo - seus interesses e preocupações com o que
os outros pensam a seu respeito.
2-Adorar em Espírito e em verdade
·
Ao passarmos pelo Evangelho de João vemos um dialogo de
Jesus com uma mulher samaritana, dialogo que nos ensina algumas verdades, sobre
a adoração e o louvor que o Senhor deseja de seu povo.
·
Nos últimos
tempos temos visto uma defasagem muito grande com relação dos louvores que
temos apresentado nos cultos ao Senhor.
·
Muitos líderes de louvor tem permitido o mundo invadir o seu
ministério.
·
Canções que não tem nenhum conteúdo,
bíblico nenhum base com a Palavra de Deus e isso tem prejudicado e destruído muitos
ministérios da igreja do Senhor.
· Mas nós não estamos querendo
tratar deste assunto, o intuito deste estudo é falarmos sobre louvor e
adoração. Depois nós iremos comentar sobre esse assunto, “porque os
ministérios da igreja do Senhor Jesus têm fracassado no momento de se
aproximar de Deus”.
· Tradições
que nos afastam e nos impede de conhecer o verdadeiro Deus e a verdadeira
adoração. Isso tem acontecido com ministérios que tem vivido mais as tradições
do que o verdadeiro Deus.
· "Se
você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria
pedido e ele lhe teria dado água viva" João 4.10. Qual o conhecimento que temos
tido de Deus? Jesus fez uma colocação muito importante, você conhece o Jesus
que “você tem adorado”?
3-Na língua do Espírito
·
"Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está
pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva" João
4.10 Qual o conhecimento que temos tido de Deus? Jesus fez uma colocação muito
importante, se você conhecesse você conhece o Jesus que “você tem adorado”?
·
O Batismo do Espírito só é possível em vidas que cultivam a
santidade (“Tendo, pois, ó
amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como
do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.” 2 Co 7.1).
·
A condição de santos é imposta a todos
que querem viver na presença do Senhor, estes estão habilitados a receberem os
dons reservados, não especificamente línguas. As vidas que produzem os frutos
da carne (Gl 5.19-21) estão em pecado, afastadas de Deus e incapacitadas de
serem usadas pelo Espírito Santo, se falam em línguas, profetizam, etc.
provavelmente são movidas pelo espírito de engano.
·
É possível contemplar a graça de Deus na vida do homem
de diversas formas, quando vemos alguém dobrado diante do Trono louvando em
línguas é maravilhoso, edifica a vida de todos e com certeza sobe como “aroma
agradável” às narinas do Pai. O dom de línguas é a forma mais pura de louvor e
adoração, pois, é o próprio Espírito que se apresenta diante do Eterno Rei.
·
Paulo, escrevendo aos de
Corinto, afirma: “Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do
que todos vós.” Estas palavras testificam a profunda comunhão e intimidade
com o Espírito, no entanto, ele não exaltou este dom, pelo contrário, procurou
doutrinar a igreja no uso correto, afirmando que o falar em línguas é para
edificação pessoal. A descrever os dons por importância, situou o de línguas
entre os menores. Não há motivos ou fundamentos para que esta realidade seja
invertida em nossos dias.
II TEMENDO A DEUS
1-Temor e reverência
·
A expressão: “temer
a Deus”; ouve-se com grande frequência nas igrejas. Pastores e
Professores de Escola Dominical estão sempre fazendo referência. Mas
infelizmente, muitos não conseguem compreender verdadeiramente o que ela quer
dizer.
·
Quando se ouve a palavra “temer” de imediato a associamos a:
Medo ou Receio. A nossa idéia é que devemos ter receio (medo) de Deus.
· No entanto,
este é um enfoque errado para a palavra “temer”. Quando a Bíblia em algumas
dezenas de texto refere-se, a Temor a Deus. Não está afirmando literalmente que
o homem deve estar com medo e cheio de receio em relação a Ele. Mas, que deve haver um “sentimento” de
reverência e respeito ao Senhor.
·
“Temer a Deus” é, portanto,
Reverenciar ou Respeitar ao Criador.
· E este
sentimento de Reverência e Respeito é uma prática que deve ser desenvolvida
pelos Servos do Senhor. Todos aqueles que querem viver uma vida santa e
irrepreensível deve observá-las, esta é uma ordem.
2-Reverência
necessária (Hb 12.12-29)
·
Vivemos na era da irreverência. Tudo pode ser zombado,
satirizado e distorcido. Há uma urgente necessidade de resgatarmos o respeito e
reverência para com Deus e Sua palavra. Reverência significa: Respeito às
coisas sagradas; respeito, veneração.
· Se estivermos na
presença de um Deus Santo, o momento é de respeito (Ec 5.1). A visão da
santidade de Deus proporcionou a Isaías uma ideia de sua própria pecaminosidade
(Is 6.1-5). O profeta reconheceu suas imperfeições de caráter, elas se tornaram
mais evidentes, diante da contemplação de um Deus santo.
· Ao tomarmos
consciência que estamos na presença de um Deus Santo, nós, pecadores deveram
temer (Lc 5.8; Jó 42.5,6; 1 Sm 6.20; Mt 17.6).
· A principal
característica da essência de Deus é a sua santidade. Ele é santo (Hb 3.3). A
santidade é o atributo de Deus, enquanto separado e elevado acima de tudo o que
é comum e criado (Is 40.25).
3-Reverência
progressiva
· A nossa reverência a
Deus deve ser progressiva e consciente, cada momento que andamos nesta vida, ou
fazemos alguma coisa, devemos ter em nossa memória que Ele está sempre presente
em nós pelo seu Santo Espírito.
· Nosso pensamento
também dever ser filtrado por essa reverência progressiva, sabendo que nosso
corpo é o Templo do Espírito Santo (valendo com mais preocupação para os
crentes), pois as pessoas que não tem O Senhor como seu Salvador, logo o Espírito
Santo não está neles, pois quem não tem o Espírito de Deus esse não é dele.
· A Bíblia nos ordena
que sirvamos ao Senhor em reverência (Hb 12.18-29).
As igrejas eram edificadas andando no temor do Senhor (At 9.31)
O mesmo temor e reverência a Deus exigido no AT, são requeridos da igreja No N.T. nos recomenda: “Andai em temor na vossa peregrinação” (1Pe 1.17)
Temer a Deus é compreender quão grande, poderoso e santo Ele é, em contraste como nossa pequenez, fraqueza e quão diferentes de Cristo nós somos (Hb 2.9).
As igrejas eram edificadas andando no temor do Senhor (At 9.31)
O mesmo temor e reverência a Deus exigido no AT, são requeridos da igreja No N.T. nos recomenda: “Andai em temor na vossa peregrinação” (1Pe 1.17)
Temer a Deus é compreender quão grande, poderoso e santo Ele é, em contraste como nossa pequenez, fraqueza e quão diferentes de Cristo nós somos (Hb 2.9).
III SERVINDO A DEUS
1-Adorar
no Serviço
· Servir a Deus é
servir a Cristo, notadamente no que se refere às ordenanças do Evangelho. “Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou
ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará.”.
· Muito deste serviço está direcionado a tudo o que se
refere à salvação dos homens (conversão, santificação, edificação). Daí a
necessidade do preparo dos cristãos para o seu desempenho no corpo de Cristo, conforme
o caráter da vocação de cada uma deles por Deus.
·
“com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o
desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”.
· A par do seu caráter espiritual este serviço é
materializado especialmente nos assuntos comuns da vida cotidiana, como a
prática da hospitalidade, da generosidade, do socorro aos necessitados e de
tudo o que demonstre um verdadeiro amor ao próximo.
2-Servir e adoração
· Antes de
pensarmos em serviço ou ministério, precisamos pensar se somos ou não servos.
Infelizmente, essa palavra praticamente caiu em desuso. Quase não se ensina a
respeito deste assunto. Por essa razão, a maioria dos cristãos não vive como
servos.
· O já falecido
presidente Abraham Lincoln disse, “quem não vive para servir, não serve para
viver.”.
· No livro dos
profetas, Jesus é chamado “o Servo do Senhor”. O evangelho de Marcos também
focaliza esse perfil do Senhor. Na condição de servo por excelência, em Mt.
4:10 Jesus faz a citação do primeiro mandamento dizendo, “está escrito ao
Senhor teu Deus adorarás e só a ele servirás”.
l
IV ORANDO A DEUS
1-Orar
no Espírito
· A palavra grega
traduzida “orar em” pode ter vários significados diferentes. Pode significar
“por meio de”, “com a ajuda de”, “na esfera de” e “em conexão ao”. Orar no
Espírito não se refere às palavras que estamos dizendo.
· Na verdade, refere-se
a como estamos orando. Orar no Espírito é orar de acordo com a liderança do
Espírito. É orar por coisas que o Espírito nos leva a mencionar. Romanos 8:26
diz: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque
não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós
sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”.
· Em Efésios 6:18, Paulo nos ensina: “com toda oração e
súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda
perseverança e súplica por todos os santos”. Como podemos orar com toda oração
e súplica por todos os santos se ninguém, incluindo o orante, entende o que
está sendo dito? Portanto, orar no Espírito deve ser entendido como orar no
poder do Espírito, de acordo com a liderança e vontade do Espírito, não como
orar em línguas.
· A verdadeira oração é realizada no Espírito. Orar no Espírito não é falar em outras línguas, ou
ter uma experiência de êxtase emocional. Mas, orar no Espírito significa
orar conscientemente, em nome de Cristo, capacitado e dirigido pelo Espírito
Santo a encontrar a vontade do Pai. Não é uma nova revelação, mas a iluminação
espiritual necessária que nos dá o entendimento e convicção da vontade de Deus
específica para um assunto.
2-Orar como Jesus
· Os primeiros
seguidores de Jesus observaram seus hábitos de oração. Eles o viram frequentemente
procurando um lugar deserto para falar com seu Pai. Numa ocasião dessas, eles pediram
sua ajuda. Também desejamos comunicar- nos com Deus como seu filho estava
fazendo. "Senhor, ensina-nos a orar" (Lucas 11:1).
· Jesus fez como eles pediram. Ele os ensinou como orar,
tanto por suas palavras como por seu exemplo. Ele orava frequentemente,
fervorosamente e com grande fé naquele que estava ouvindo aquelas orações.
Através do exemplo de sua vida, ele está ainda nos ensinando a orar.
· Então, ele os
ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu
reino; o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; perdoa-nos os nossos
pecados, pois também perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixes cair em
tentação.
·
Reverenciar e glorificar a Deus: "Pai,
santificado seja o teu nome". Grandes orações de grandes
homens e mulheres são sempre proferidas com grande respeito a Deus. Quando
Moisés, Ana, Davi, Daniel, Neemias e outras importantes personagens da era do
Velho Testamento oraram, começaram com declarações de genuína reverência a
Deus, como criador e comandante do universo.
·
2. Buscar a vontade de Deus: "Venha o
teu reino". A oração não é um instrumento para manipular Deus
para que faça nossa vontade. Aqui, Jesus orou pelo reino de Deus, sabendo que
esse reino só poderia vir com todo o seu poder através da avenida de sua
própria morte. Aqui, como na oração agonizante no Getsêmani, Jesus colocou a
vontade do Pai acima de seus próprios interesses: "Todavia, não seja
como eu quero, e sim como tu queres" (Mateus 26:39). Quando vemos a
oração como nada mais do que uma oportunidade de fazer pedidos a Deus,
colocamos a vontade do servo indevidamente acima da vontade do Senhor.
Deveremos sempre procurar fazer a vontade de Deus.
·
3. Reconhecer nossa dependência de Deus para as
necessidades físicas: "O pão nosso cotidiano dá-nos de dia em
dia". Esta não é uma exigência de abundância e riqueza. Jesus nem praticou,
nem ensinou a noção materialista de que o discípulo pode "dizer e
exigir" o que quer na oração. Diferentemente das orações de certas pessoas
hoje em dia, que se aproximam de Deus como pirralhos mal criados exigindo tudo
o que querem, Jesus mostrou aqui uma dependência de Deus para as necessidades
básicas da existência diária. Precisamos de Deus todos os dias.
·
4. Reconhecer nossa dependência de Deus para as
bênçãos espirituais: "Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós
perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixeis cair em tentação". Encontramos
algumas lições valiosas no versículo 4. Primeiro, precisamos do perdão. As
palavras de João 8:7 e Romanos 3:23 nos recordam nossa culpa. Pecamos.
Necessitamos do perdão. Só Deus tem o direito e o poder para perdoar (Marcos
2:7). Segundo, precisamos perdoar. Nossa comunhão com Deus é condicionada a
várias coisas, incluindo-se como tratamos as outras pessoas. Quem se recusa a perdoar
outro ser humano simplesmente não será perdoado por Deus (Mateus 6:14-15;
18:15-35). Terceiro, precisamos do auxílio de Deus para que não pequemos. Deus
não é apenas um guarda-livros registrando os pecados cometidos e apagando-os
depois. Ele tem poder para nos auxiliar a derrotar o inimigo. Paulo garantiu
que há um jeito de escapar de cada tentação (1 Coríntios 10:13). Jesus
"é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hebreus 2:18).
Ele nos deixou um exemplo perfeito de obediência para encorajar nossa
fidelidade (1 Pedro 2:21-24). Na hora de sua mais difícil tentação, Jesus
voltou-se para seu Pai em oração fervorosa. Depois daquelas orações ele saiu do
Getsêmani preparado para suportar o poder das trevas, e sofreu o ridículo e a
morte para cumprir a vontade de seu Pai. Jesus encontrou o auxílio necessário
quando apelou para seu Pai, em oração.
Pr.Carlos Borges(CABB)
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