terça-feira, 15 de março de 2016

O CONVIDADO SEM AS VESTES DE BODAS -Parte I


“Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez…” Apocalipse 3.18. 
O CONVITE DIVINO SE REPETE  
1.   Que parábola especial usou Jesus para ilustrar o convite do evangelho? O que podemos pensar do interesse que demonstraram os que tinham sido convidados à festa de bodas do rei? Mateus 22.1-3. 
“E, chegando a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo, formavam juntamente conselho contra Jesus, para o matarem; e maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.  Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,” 
“O banquete espiritual é-nos apresentado em farta abundância. A veste de bodas provida com infinito custo, é oferecido liberalmente a toda pessoa. Pelos mensageiros de Deus nos são expostas a justiça de Cristo, a justificação, as excelentes e preciosas promessas da Palavra de Deus, o livre acesso ao Pai por Cristo, o conforto do Espírito, e a bem-fundada certeza da vida eterna no reino de Deus. Que poderia Deus fazer por nós, que não tenha feito em prover a grande ceia, o banquete celestial?” Parábolas de Jesus, p. 317.
2.   Ao ter o privilégio de ser convidados por um rei, apreciaram o próximo chamado? Até que ponto chegou sua indiferença mesmo quando tudo estava preparado? Temos pensado que o convite do evangelho é como uma festa de bodas? Mateus 22.4-7. 
“Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu tráfico;  e os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.  E o rei, tendo notícia disto, encolerizou-se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.” 
“Filhos, vinde a Jesus. Dai a Deus a oferta mais preciosa que vos é possível apresentar;  dai-Lhe vosso coração. Ele vos diz: meu filho, minha filha, dá-Me o coração. Embora vossos pecados sejam como a escarlata, fá-los-ei brancos como a neve, pois vos limparei com Meu próprio sangue. Far-vos-ei membros de minha família. filhos do Rei celestial. Tomai Meu perdão, minha paz que vos dou gratuitamente. Revestir-vos-ei com minha própria justiça – o traje de bodas – e vos farei aptos para o jantar das bodas do Cordeiro. Quando estiverdes revestidos com minha justiça – mediante oração, mediante vigilância, mediante diligente estudo de minha Palavra – podereis alcançar uma norma elevada. Entendereis a verdade, e vosso caráter será modelado por uma influência divina, pois esta é a vontade de Deus: vossa santificação (The Youth’s Instrutor, 30 de junho, 1892)” Comentário Bíblico Adventista, vol. III, p. 1182.  (Tradução). 
NOVOS CONVIDADOS 
3.   O que revelaram com seu comportamento indiferente, desinteressado e insolente? Quem crês que é representado aqui com um comportamento tão estranho? Mateus 22.8. 
                “Então diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos.” 
“Entre os judeus o banquete sagrado era associado com todas as suas épocas de júbilo nacional e religioso. Era-lhes um tipo das bênçãos da vida eterna. O grande banquete em que se assentariam à mesa com Abraão, Isaque e Jacó, enquanto os gentios estariam de fora, olhando cobiçosamente, era tema sobre que se deleitavam em falar. A lição de advertência e instrução que Cristo desejava dar, ilustrou agora pela parábola da grande ceia. Os judeus pretendiam circunscrever a si as bênçãos divinas para esta vida e a futura. Negavam a misericórdia de Deus para com os gentios. Pela parábola Cristo mostrou que nesse mesmo momento eles rejeitavam o convite de misericórdia, a chamada para o reino de Deus.” Parábolas de Jesus, p. 219. 
4.   Decidiu o rei fazer a festa sem convidados ou estendeu o convite a outros? Se tivéssemos estado nessa situação, teríamos atuado da mesma maneira? Mateus 22.9, 10; Marcos 16.15, 16.           
                “Ide, pois, às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados.”
                “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”      
 “Na providência de Deus, diariamente somos postos em contato com os inconversos. Com Sua própria mão direita, Deus está preparando o caminho adiante de nós, [...] Como colaboradores Seus, temos uma sagrada obra a fazer. Devemos ter angústia de alma pelos que estão em posição elevada; devemos levar-lhes o gracioso convite para assistir ao banquete de bodas.” Conselhos sobre Mordomia, p. 186. 
A NECESSIDADE DO VESTIDO DE BODAS 
5.   Embora algumas pessoas foram chamadas da rua e não tiveram tempo para se preparar, o que se requereu de todas elas? Era isto normal ou o rei esperava algo fora do comum? O que representa aqui o vestido de bodas? Mateus 22.11. 
                “E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias.”
 “Só foram aceitos os que obedeceram aos seus requisitos e usaram o vestido nupcial. Assim ocorre com os convidados para a ceia do evangelho. Todos são examinados pelo grande Rei, e só serão recebidos os que trajarem as vestes da justiça de Cristo.” Parábolas de Jesus, p. 312.

“Foi preparado um banquete para nós. O Senhor desdobrou ante nós os tesouros de Sua Palavra. Mas não devemos nos apresentar à ceia com trajes comuns. Devemos estar revestidos com o manto branco da justiça de Cristo que foi preparado para todos os convidados. (Manuscrito 70, 1901).” Comentário Bíblico Adventista, vol. V, p. 1074.  (Tradução).
Pr. Carlos Borges(CABB)

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