segunda-feira, 25 de julho de 2016

A CAMINHADA DA MATURIDADE CRISTÃ

Cl 1.9-12
Introdução: Todo cristão deve buscar a maturidade, que é o crescimento espiritual através do exercício da oração, sabedoria, fidelidade etc. (leia Tg 1.5). Quais são os frutos produzidos por aqueles que estão num processo de crescimento da maturidade cristã? Como identifica-los? (Leia Tg 1.5-11).

I MOTIVAÇÕES PARA CRESCER
1-Rendição a Cristo
·       Uma vida de oração: a primeira pratica da maturidade cristã é uma pratica da oração e devoção a Deus.
·       O cristão maduro na pratica cristã (em Cristo), deve ter uma vida de oração, pois a oração é o meio de nos tornarmos cada vez mais semelhante a Cristo.
·       A oração é a comunicação com Deus, não é falar a Deus, mas, falar com Deus.
·       Isso inclui comunicar a Ele os nossos pensamentos e sentimentos mais profundos.
·       Sabedoria espiritual para o viver diário: A sabedoria da qual Tiago fala, é uma dádiva de Deus, ela vem de Deus, não se trata de mero conhecimento intelectual, mas uma virtude, uma qualidade de caráter.
·       Esta muito ligada ao discernimento espiritual, à oração é a chave que abre a porta da sabedoria de Deus.
·       Mas é o Espírito Santo quem nos  faz mais sábio e inteligente no Senhor.


2-Pratica da Palavra (Hb 5.11-15)
·       Estes cristãos judeus eram imaturos, alguns deles devem ter ensinado a outros, porém ainda não haviam aplicado os fundamentos às suas próprias vidas.
·       Estavam relutantes em se afastar das velhas tradições, doutrinas estabelecidas, e da discursão dos fundamentos.
·       Não podiam entender o papel sumo sacerdotal de Cristo, a menos que deixassem suas posições confortáveis, rompessem alguns de seus laços judaicos, e parassem de tentar misturar-se com sua cultura.
·       O compromisso com Cristo move as pessoas para fora de suas zonas de conforto.
·       A fim de crescer, passando de cristãos infantis para cristãos amadurecidos, devemos aprender o discernimento.
·       Devemos treinar nossa consciência, nossos sentidos, nossa mente, e nosso corpo para distinguir o bem do mal.       

3-Vida de oração (1 Ts 5.17)
·       Não podemos passar todo o nosso tempo de joelhos, mas é possível termos uma atitude de oração em todos os momentos.
·       Esta atitude é construída quando reconhecemos a nossa dependência de Deus, percebemos sua presença dentro de nós e determinamos obedecê-lo completamente.
·       Então consideramos natural fazer orações frequentes, espontâneas e breves.
·       Uma atitude de oração não é um substituto para nossos momentos regulares de oração, mas deve ser uma abundante extensão desses momentos.
·       Cristo tornou possível irmos diretamente a Deus para recebermos perdão, mas, confessarmos nossos pecados uns aos outros ainda é algo importante na vida da igreja.
1.      Se tivermos pecado contra um individuo, devemos pedir que ele nos perdoasse.
2.      Se o nosso pecado afetou a igreja, devemos confessá-lo publicamente à igreja.
3.      Se precisarmos de um apoio amoroso, ao lutarmos contra determinado pecado, devemos confessá-lo àqueles que podem nos dar apoio.
4.      Se depois de confessarmos determinado pecado a Deus, e de sermos perdoados por Ele, ainda assim podemos desejar confessar este pecado a um irmão em Cristo, com a finalidade de nos sentirmos bem psicologicamente.
·       No Reino de Deus, todos nós somos um sacerdote para os demais irmãos em Cristo (1 Pe 2.9).

II CFRESCER PARA SERVIR
1-Vida Santificada (Rm 6.11-13)
·       A expressão “Considerai-vos mortos para o pecado” significa que devemos considerar nossa natureza antiga e pecaminosa como morta e indiferente ao pecado.
·       Por causa de nossa união e identificação com Cristo, não queremos mais continuar com nossas antigas praticas, nossos antigos desejos e objetivos.
·       Queremos viver para a glória de Deus. Ao começarmos a nova vida em Cristo, o Espírito Santo nos ajudará a sermos exatamente aquilo que Deus quer que sejamos.
·       Os cristãos são pessoas completamente novas em seu interior.
·       O Espírito Santo lhes dá uma nova vida, sendo assim não são mais os mesmos.
·       Não somos reformados, reabilitados, ou reeducados – somos recriados (novas criaturas) – e passamos a viver em uma união com Cristo (Cl 2.6.7).

2-Vida controlada
·        O Espírito Santo é o responsável não somente por revelar o amor do Pai e do Filho em nossos corações, como também em nos guiar e sustentar na nossa caminhada cristã para a vida eterna (Tito 3: 4-8, Romanos 8: 15-16).
·        A realização dessa obra demonstra o amor Dele por nós e sua total ligação com a perfeita vontade do Pai e do Filho.
·         A vida no Espírito é a presença gloriosa de Jesus Cristo. Assim sendo, a forma de saber se estamos desfrutando da salvação e bênçãos conquistadas por Jesus Cristo na cruz do calvário é descobrir se recebemos a vida do Espírito de Deus.
·        Mas, o que significa sermos controlados pelo Espírito Santo? É apresentar os frutos do Espírito Santo em nossa caminhada cristã e deixarmos o Espírito prevalecer sobre a vontade da nossa carne (Gálatas 5: 16-26).
·        Em suma, Mas o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio.
·        E contra essas coisas não existe lei. As pessoas que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a natureza humana delas, junto com todas as paixões e desejos dessa natureza. (Gálatas 5: 22-25, NTLH).

3-Dependência do Espírito Santo
·        Precisamos pedir ao Espírito Santo, não apenas para que oremos bem, mas que faça parte das coisas boas que oremos.
·        Não precisamos de mais nada para ser feliz, pois o Espírito Santo é quem faz a obra na vida do espiritual do crente.
·        Ser dependente do Espírito Santo é não tomar atitude sem antes consulta-lo, para saber se a nossa vontade está em ressonância com a Dele.
·        Depender do Espírito Santo, e obedecer a sua voz, consulta-lo sempre que formos tomar uma decisão, seja no âmbito material ou espiritual, pois Ele sabe o que é melhor para nós.

III RECURSOS ESPIRITUAIS
1-Relacionamento com os outros
·        Negligenciar as reuniões cristãs é desistir de encorajamento e da ajuda de outros cristãos.
·        Reunimo-nos para compartilhar nossa fé e para fortalecermo-nos uns ao outros no Senhor.
·        À medida que nos aproximamos do dia em que Cristo voltará, enfrentamos muitas lutas espirituais, e, até mesmo, tempos de perseguições, as forças anticristãs crescem em poder.
·        As dificuldades jamais devem se tornar desculpas para perdermos os cultos na igreja.
·        Antes, quando as dificuldades surgirem, devemos fazer um esforço ainda maior para sermos fiéis e estarmos presentes.
·        Somos membros do corpo místico de Cristo, logo um corpo não pode ser seccionado, qualquer membro que se apartar da cabeça e do corpo, perde a vitalidade e deixa de ter vida.
·        O crente que se ausenta da igreja por razões menos importante, corre o risco de perder a sua vitalidade espiritual e sucumbir diante dos problemas da vida.

2- Exercícios dos dons espirituais
·        Tudo que é feito nos cultos de adoração dever ser benéfico para os adoradores.
·        Esse principio inclui todos os aspectos-cantar, pregar e os exercícios dos dons espirituais.
·        Aqueles que cooperam nos cultos (pregadores, cantores, leitores) devem ter o amor como sua principal motivação, dizendo palavras úteis ou participando de um modo que fortaleça a fé dos demais crentes.
·        Os dons espirituais são ferramentas que Deus disponibilizou aos seus servos para exercerem suas atividades na igreja e fora dela para a glória de Deus.
·        Num centro cirúrgico, temos enfermeiras e médicos e instrumentos de trabalho, além do paciente.
·        Num analogia temos o seguinte: Um enfermo que ira se submeter a uma operação, as enfermeiras cuidam dos instrumentos (limpa-los e esteriliza-los) para que o médico opere o paciente sem problema de infecção.
·         Os dons espirituais são semelhantes, o crente é um instrumento nas mãos de Deus, para fazer uma operação, pode ser de cura ou libertação, terminada a operação o instrumento (crente) se limpa (se esvaia de si mesmo), esteriliza-se (consagra-se no novamente), esperando na chamada de Deus para agir na obra de Deus.

·        Dons espirituais não é propriedade do crente, ninguém pode ou deve se vangloriar disso, ele é apenas um instrumento nas mãos do crente, para a glória de Deus e não dos homens.

3-Compartilhar a fé
É necessário que também possamos compartilhar com os outros a nossa fé, através do testemunho, falando do que o Senhor tem feito em nossa vida.
O nosso maior e mais importante testemunho é a nossa vida, pois somos uma carta aberta a todos que nos conhece, e sabe do nosso modo de vida, e com isso testemunhamos que Deus tem feito em nós.

Pr. Carlos Borges(CABB)

Nenhum comentário:

Postar um comentário