Sl 23.1-6
Introdução: O Salmo 23 é um
poema lindo sobre como Deus se relaciona com quem entrega sua vida a ele.
Quando você se sente com medo ou preocupado, o Salmo 23 ajuda a ver que Deus está
no controle e não vai falhar. Veja como Deus ama, cuida e protege você, nesse
salmo maravilhoso.
I ASPECTOS GERAIS
1-Autor titulo e data
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Conforme a tradição judaica, David teria escrito
este salmo quando estava cercado num oásis, à noite, por tropas de um rei
inimigo.
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O Salmo inserir tamanha confiança na Providência
Divina contra os inimigos o salmo é rezado para afastar perigos e perseguições.
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Uma das orações mais poderosas.
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Alguns especialistas judaicos afirmam que há
elementos cabalísticos em sua recitação em hebraico.
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Uma das possíveis traduções para o português é:
1-David era o irmão mais novo, entre os numerosos filhos de Jessé; 2-O pai
escolheu-o para pastor. O jovem pastor David, segundo o relato bíblico do livro
do profeta Samuel, quando inspirado por força divina, matava as feras para
defender as ovelhas do seu rebanho; 3-Daí a forte referência pastoril em "O Senhor é meu pastor";
4-Existem várias referências ao pastor e às ovelhas na Bíblia, sendo interessante pensar nas
condições e locais da época assim como as ferramentas do pastor.
2-Classificação
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O Salmo 23 é talvez o segundo Salmo mais lido da
Bíblia, perdendo somente para o 91.
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Hoje, faremos uma explicação do Salmo 23,
versículo por versículo.
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Em primeiro lugar. Segundo alguns historiadores
e especialistas, Davi escreveu o Salmo 23 quando ainda era jovem.
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Por isso ele faz alusão ao pastor, a pastos
verdejantes (ou verdes pastos, depende da versão), vara, cajado e termina
dizendo que a bondade e a misericórdia o seguirão todos os dias da sua vida.
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No Salmo 23, a Bíblia usa a metáfora
de um pastor e suas ovelhas para ilustrar o terno cuidado de Yahweh por seus
adoradores.
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Ele deseja que sintamos a mesma segurança
daqueles que, como o salmista Davi, dizem com confiança: “Yahweh é o meu
Pastor.” — Versículo 1.
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Ele conhecia as necessidades das ovelhas e as
responsabilidades de um pastor.
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Davi, que tinha sentido o cuidado de Deus em sua
vida, escreveu o que tem sido chamado de “um salmo de garantia ou confiança”.
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O nome divino, Yahweh, aparece no começo e no
fim desse salmo. (Versículos 1, 6)
3- Espiritual intimista
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Sem pastor, as ovelhas geralmente se perdem.
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De maneira similar, precisamos de ajuda para
encontrar o caminho certo na vida (Jeremias 10:23).
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Conforme Davi explica, Yahweh conduz seu povo a “pastagens relvosas” e a “lugares de
descanso bem regados”.
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Ele os guia “nos
trilhos da justiça”. (Versículos 2, 3).
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Essas
imagens pastorais nos garantem que podemos confiar em Deus.
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Por seguirmos a orientação de seu espírito,
revelada na Bíblia, podemos ter o tipo de vida que resulta em satisfação,
revigoramento e segurança.
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Sem o pastor por perto, as ovelhas ficam com
medo, sem saber o que fazer.
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Yahweh
diz a seus servos que eles não precisam ter medo, mesmo que ‘andem pelo vale da
sombra tenebrosa’, ou seja, durante os piores momentos de sua vida
(Versículo 4).
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Yahweh
cuida deles; está sempre pronto a ajudá-los.
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Ele pode
dar a seus adoradores a sabedoria e a força que precisam para lidar com
provações. — Filipenses 4:13; Tiago 1:2-5.
II O BOM PASTOR
1-Plenitude e paz (Sl. 23.1,2).
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Em primeiro lugar é preciso reconhecer que o
Salmo 23 divide-se em duas partes: A primeira vai do verso 1 ao 4, e apresenta
o Eterno (YHWH) como um pastor de ovelhas; a segunda envolve os versos 5 e 6, e
mostra o Eterno metaforicamente na figura de um anfitrião.
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Trata-se
de uma questão fundamental para a compreensão dos versículos finais do texto.
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Algumas pessoas interpretam o salmo
incorretamente, pois entendem que há uma única metáfora em todo o salmo.
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A figura de Deus como pastor de ovelhas.
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Isso não é possível.
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Não se pode entender que a ovelha tem a cabeça
ungida no verso 5, muito menos teria o mamífero lanoso condição de beber um
“cálice (de vinho) transbordante”.
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Ao descrever o Senhor como um pastor, Davi
escreveu sobre a sua experiência, porque passou muitos anos de sua juventude de
pastoreando ovelhas (1 Sm. 16.10,11).
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Durante esse período de pastoreio as ovelhas,
elas se tornam dependente do pastor para suas provisões., direção e proteção.
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No Novo Testamento Jesus é chamado de o Bom Pastor
(Jo. 10.11).
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O grande Pastor (Hb. 13.20); o sumo Pastor (1 Pe.
5.4).
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Como o Senhor é o Pastor, somos as suas ovelhas,
não no sentido de sermos assustados e passivos, mas seguidores obedientes,
sábios o bastante para seguir alguém que nos levará aos lugares certos e do
modo correto.
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O Salmo 23 não revela as características das
ovelhas como animal, mas as dos discípulos e as do Pastor.
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Ao reconhecer o Bom Pastor, siga-o.
2-Vereda de justiça.
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Na mesma linha de raciocínio, as “veredas da
justiça” indicam os caminhos certos e seguros que a ovelha deve trilhar.
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A ideia é principalmente de direção para a vida.
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E o mais
extraordinário é que Deus assim age por causa da sua honra, isto é, do seu nome
(Êxodo 32.12-14), o que garante o seu pleno cuidado amoroso.
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O caminho da justiça é sempre o menos
percorrido.
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Por outro lado é o único caminho certo!
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Para entender melhor este versículo, te convido
a ler o estudo bíblico: Jesus é o caminho, a verdade e a
vida. Mas o que isso significa?
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Andar pelo caminho da justiça significa agir
conforme Jesus!
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Embora o Jesus histórico não existisse de
maneira carnal, o Jesus espiritual é o “cordeiro imolado desde a fundação do
mundo”.
3-Não temerei
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“Ainda que
eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás
comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.”
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O fato é que a ovelha corria perigo de morte ao
andar pelos vales escuros e acidentados da geografia da Terra de Israel,
especialmente quando pensamos nos montes de Judá.
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É por
isso que o verso 4 menciona o “vale da sombra da morte” (que aqui nada tem de
‘passagem para a vida eterna’); trata-se de um vale escuro e perigoso que pode
levar a ovelha à morte.
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Essa ovelha não precisa temer o mal, ou melhor,
o perigo, porque será “protegida” pela vara e pelo cajado do pastor.
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O sentido do verbo “nacham” no texto não é
“consolar” (tradução tradicional) no seu aspecto psicológico, mas sim
“proteger”!
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A sombra da morte é pior do que a própria morte,
porque quando a morte vem você não vê nada e simplesmente morre.
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Mas a sombra da morte não é a morte, ou seja,
você sabe que ela está ali, mas ela não leva você.
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O mesmo Deus que te proporciona pastos
verdejantes está com você na sobra da morte.
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O
mesmo Deus que te guia mansamente a águas tranquilas, também te faz sentir
consolo na vara e no cajado.
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Perceba
como a explicação do Salmo 23 está sempre lidando com este aparente paradoxo,
porque a vida é assim!
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E
a mensagem é: os cenários irão mudar, mas o Senhor sempre será o nosso pastor!
Aleluia!
III O ANFITRIÃO HONRADOR
1- Honra pública
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“Preparas
uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com
óleo, o meu cálice transborda”. Salmos 23:5
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A
mesa do Senhor é a mesa da verdade!
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Muitos
utilizam este versículo como base para a “exaltação” ou até “vingança”, mas na
verdade este é um versículo de reconciliação!
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A
mesa é um lugar onde todos se sentam para um banquete e para uma conversa.
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Neste caso Davi quer
uma mesa de reconciliação com os seus inimigos.
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E
ao mesmo tempo em que acontece a reconciliação, também acontece à unção.
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Onde não tem reconciliação, não tem unção!
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Você
pode revelar você pode falar em línguas, você pode gritar você pode pular o
quanto quiser, mas se não existir da sua parte uma reconciliação com os seus
inimigos, de nada adiantará todo barulho.
2- Unção de Honra
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Em seguida surge no texto a menção da unção com
óleo.
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A unção com óleo aqui não tem significado de
“cura” nem de “poder espiritual”, como popularmente se sugere muitas vezes.
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Trata-se de uma unção de honra.
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Está relacionada com a ideia de deferência
destinada a pessoas importantes.
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Era o caso de sacerdotes e reis que eram ungidos
(Êxodo 28.14; 1Reis 19.16) no Israel do Antigo Testamento, o que indicava
escolha divina e posição honrosa perante a comunidade.
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Quando
alguém digno de honra era recebido em uma casa, a saudação incluía “uma unção
com óleo”; foi por essa razão que Jesus repreendeu Simão por deixar de “ungir a
cabeça (de Cristo) com óleo” (Lucas 7.46).
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Portanto,
o que Salmo 23.5 quer dizer é que o Eterno recebe o seu fiel como um anfitrião
de uma refeição especial, tratando-o com honrarias.
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E ao mesmo tempo em que acontece a
reconciliação, também acontece à unção.
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Onde não tem reconciliação, não tem unção!
·
Você pode revelar você pode falar em línguas,
você pode gritar você pode pular o quanto quiser.
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Mas se não existir da sua parte uma reconciliação
com os seus inimigos, de nada adiantará todo barulho.
3- Bondade e misericórdia
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“Certamente
que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e
habitarei na casa do Senhor por longos dias. ”Salmos 23:6.
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O verso 6 traz o desfecho do salmo falando da
“bondade e da misericórdia” constantes do Eterno.
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A inclusão do verso tem a ver com a tremenda
confiança que o salmista tem em Deus. Ele está absolutamente seguro de que Deus
lhe destinará bondade e misericórdia.
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O mais
interessante, porém, é que a palavra hebraica “hesed”, geralmente traduzida por
“misericórdia”, é de fato o amor da aliança de Deus com Israel.
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Trata-se de um amor inabalável; o termo traz uma
dualidade semântica: é amor e fidelidade ao mesmo tempo.
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É o amor fiel (leal) de Deus. Isso significa que
Deus “cumprirá o que ‘assinou’”, movido por seu amor! Ainda mais surpreendente
é o verbo geralmente traduzido por “seguir” ou “acompanhar”.
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“Radaph” em hebraico é literalmente “perseguir”,
“correr atrás”.
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O verbo só é usado dessa forma aqui em Salmo
23.6!
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A confiança do salmista é tamanha que ele está
absolutamente seguro de que a bondade e o amor leal do Eterno vão correr atrás
dele!
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Não o deixarão escapar jamais! É uma “santa
paranoia”.
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A
bondade e a misericórdia (lembra-se do versículo anterior?) estarão conosco
independe do cenário.
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O
problema é que nós achamos que o cenário é tudo, mas não é!
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Em
outras palavras, não importa se você está passando pelo vale da sombra da morte
ou pelos pastos verdejantes, o importante é que o Senhor é o seu Pastor!
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Quando tomamos consciência disso e passamos a
viver a vida sabendo que o Senhor é o Pastor, pode vir o cenário que for eu
continuarei crendo que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da
minha vida!
Pr. Carlos Borges (CABB)