Tg. 5.1-22
Introdução: Em Tiago 5, os
ricos injustos são alertados sobre o juízo de Deus que recairá sobre eles, por
explorarem ao pobre e não se importarem com seu sofrimento. Não devemos
desanimar diante dos sofrimentos da vida. É necessário mantermos a esperança e
a paciência, esperando com expectativa a volta de Jesus Cristo.
I AS
INJUSTIÇAS SOCIAIS
1-Riquesas Oriundas da corrupção
(Tg.5.2)
1. O ouro e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem deles
testemunhará contra vocês e como fogo lhes devorará a carne.
2. Vocês acumularam bens nestes últimos dias.
3. Vejam o salário dos trabalhadores que ceifaram os seus campos, e
que vocês retiveram com fraude, está clamando contra vocês.
4. O lamento dos ceifeiros chegou aos ouvidos do Senhor dos
Exércitos.
5. Vocês viveram luxuosamente na terra, desfrutando prazeres, e
fartaram-se de comida em dia de abate.
6. Vocês têm condenado e matado o justo, sem que ele ofereça
resistência.
7. O amor ao leva ao mal (1 Tm.6.10)
8. Os lideres cristãos precisam de dinheiro para viverem com as suas
famílias.
9. Os missionários precisam do dinheiro para ajudá-los a divulgarem
as Boas Novas.
10. As Igrejas ( templos) precisam de dinheiro para fazerem a obra de
Deus eficazmente.
11. Esta é uma advertências para todos os cristãos que são tentados a
adotar padrões mundanos, ao invés de dos
padrões de Deus ( Rm.12.1,2).
2- Tesouros injustos (Tg.5.3)
1. Suas riquezas não estão simplesmente oferecendo uma vida longa e
confortável nos últimos dias, mas sim,
um testemunho da sua ganância.
2. Porém, nesse s últimos dias(Hb.1.2 ; 1 Pe.1-20), vem o dia
derradeiro, o dia do Juízo de Deus.
3. Tiago condena os ricos por viverem como se esta vida fosse tudo o
que há para se viver e como se Cristo não fosse voltar.
4. A Palavra de Deus tem
repetidas vezes adverte conta essa atitude.
5. É fácil pensar que tais palavras
não se aplica a nós, porque sempre há alguém mais rico e mais
ganancioso.
6. Deus condena as riquezas mal adquiridas e
mal empregadas.
7. Que em nossos bolsos possam entrar milhões
e bilhões, mas jamais em nossos corações.
8. Não
devemos ter medo de administrar os recursos que Deus nos concede e devemos
fazê-lo com temor e reverência santa a Deus.
3-O
Clamor dos Trabalhadores (Tg. 5.4)
1.
No entanto, Tiago
generaliza que os ricos são suscetíveis às tentações de explorar os pobres ou
ignorar as legítimas necessidades deles.
2.
Aqueles que não são caridosos promovem a
opressão.
3.
Eles irão receber severo castigo de Deus (Lc
6.24).
4.
Conseguir riqueza de
modo pecaminoso, como aquela que foi acumulada por negar aos trabalhadores o
salário digno, não é bênção.
5.
Em vez disso, é um motivo
para ser julgado por Deus.
6.
O que dizer de políticos
e filhos de políticos importantes que da noite para o dia se tornaram
milionários?
7.
Sítios, apartamentos tríplex, jatinhos,
mordomias, favores, presentes, reformas absurdas, palestras milionárias,
movimentações de dinheiros e capitais de forma ilícita, como tudo isso pode ser
assim esquecido sem a devida mão da justiça executando seu dever?
8.
Essa é uma violação da lei de Deus – vs. Tg 5.5 – relacionada
ao salário dos trabalhadores.
9.
O salário não deve apenas ser pago, mas deve ser pago em dia
(Lv 19.13; Dt 24.14-15).
10.
Violar isso ou roubar
dos pobres é mesmo uma tremenda afronta.
11.
Quando o governo rouba
milhões e milhões, mesmo bilhões para favorecimento de sua corja e rede de
larápios não estão roubando dos pobres e os condenando a uma vida miserável e
sem estrutura?
II OS EXEMPLOS DE PACIÊNCIA
1-O exemplo do lavrador (Tg.5.7)
1.
Dos vs. 7 aos
11, Tiago pede paciência.
2.
Tiago pediu
paciência como outra demonstração de sabedoria proveniente de Deus.
3.
Os santos
devem exercitar paciência enquanto aguardam a prometida vindicação de Deus do
seu povo.
4.
Deus prometeu acabar com a injustiça neste mundo
(Lc 18.1-8).
5.
Esse
versículo 9 de que o juiz está às portas reflete um sentido urgente da iminente
vinda de Cristo.
6.
Ele reforça
a esperança do Novo Testamento pelo retorno de Jesus, o qual virá no final dos
tempos.
7.
Tiago também
poderia ter em vista a proximidade radical do julgamento que espera todas as
pessoas, pois todos comparecerão diante do juiz para prestar contas.
8.
Veja o vs. 3, onde Tiago mencionou os
"últimos dias".
1.
Exemplo de paciência nos momentos de
sofrimento As Escrituras Sagradas trazem o exemplo dos
profetas Zacarias (2Cr 24.20-21; Lc 11.51), Urias (Jr 26.20-23), Jeremias (Jr
20.1-2; 38.6) e Daniel (Dn 6.1-28), entre outros. Ver também Mt 5.12; 23.29-31;
At 7.52; Rm 11.3; Hb 11.36-38.
2. Tomai, meus
irmãos, os profetas – isto é, em suas provações e
perseguições.
3. Para
encorajá-los ao exercício da paciência, ele os aponta para o exemplo daqueles
que trilharam o mesmo caminho espinhoso diante deles.
4. Os profetas eram em geral uma raça de homens
muito perseguida; e o argumento em que o apóstolo se baseia em seu exemplo é
este.
5. Que,
se os profetas foram perseguidos e julgados, pode-se esperar que outros homens
bons sejam também julgados.
6. Que
eles demonstraram tanta paciência em suas provações como um modelo para nós.
7. Um exemplo de
sofrimento – ou seja, eles nos mostraram como os males
devem ser enfrentados.
8. Os fiéis devem se
convencer disso, de que são felizes quando, por vários problemas, são provados
pelo Senhor.
1. No verso 11
Tiago continua, agora usando o exemplo de Jó: “Como vocês sabem, nós consideramos felizes
aqueles que mostraram perseverança”. Vocês ouviram falar sobre a perseverança
de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou.
2. “O Senhor é cheio de compaixão e misericórdia.”.
3. Encontramos aqui algumas verdades maravilhosas da
Palavra de Deus.
4. Tiago diz
que felizes são os perseveram.
5. O vocábulo
significa considerar-se feliz, bendito, bem-aventurado.
6. Moo diz
que esta bem-aventurança “é a aprovação e recompensa objetivas e
inalteráveis de Deus”.
7. Da
mesma forma que Deus recompensou a fidelidade dos profetas e do próprio Jó,
assim também promete recompensar aqueles que permanecem firmes nas
tribulações.
8. É
importante, entretanto, destacar aqui que Tiago não está dizendo que a
paciência no sofrimento sempre resulta em recompensa com prosperidade
material.
1-Sobre o juramento (Tg.5.12)
1. Tiago
5: 12. Mas acima de tudo, juro
que não – Por mais provocado.
2. Os judeus eram notoriamente culpados de
juramentos comuns, embora não tanto pelo próprio Deus como por algumas de suas
criaturas.
3. O apóstolo aqui proíbe esses juramentos, bem
como todos os juramentos em conversas comuns.
4. É muito observável como o apóstolo solenemente
introduz esse mandamento de todas as
coisas, não juro; como
se ele tivesse dito: tudo o que você esquecer, não esqueça disso.
5. Isso demonstra abundantemente a horrível
iniquidade do crime.
6. Mas ele não proíbe fazer um juramento solene
perante um magistrado
7. Nem por qualquer outro juramento – Nomeadamente,
ilegal ou desnecessário; mas
seja o seu sim, e o seu não, não.
8. Deixe o seu discurso
ser confirmado com uma afirmação ou negação; e não use afirmações mais altas no
discurso comum.
9. Mas deixe suas palavras
permanecerem firmes; e o que quer que você diga, tome cuidado para torná-lo bom.
10. Para que você não caia em condenação – Exponha-se aos
julgamentos de Deus.
1.
Muitos não tem a mínima
noção do poder da oração, mas não é qualquer oração, é oração com fé.
2.
Quando oramos com fé
Deus faz sinais e maravilhas, pois sabe que o nosso coração está inteiramente
confiante nEle.
3.
Lendo este trecho da
bíblia Tiago nos aconselha a orar pelos doentes para que a oração da fé os
salve o doente.
4.
E também nos orienta a
confessar nossos pecados uns aos outros e orar uns pelos outros para sermos
curados.
5.
Então entendemos que
devemos confessar nossos pecados uns aos outros não para sermos envergonhados
ou julgados uns pelos outros, mas para que possamos nos ajudar em oração.
6.
A fim de conseguir de
Deus a cura do pecado ( que é uma doença da alma).
3-Elias um exemplo de oração (Tg.5.17,18)
1.
A Palavra
também diz na segunda parte do verso 16 que a oração do justo (íntegro, de
conduta irrepreensível, que anda segundo a justiça).
2.
É poderosa
e eficaz, então nunca devemos subestimar nossa oração se tivermos um coração
justo perante a Deus.
3.
Basta
oramos com fé que grandes coisas irão acontecer, Ele é Fiel.
4.
Veja o que
diz no livro de Salmos capítulo 66.17-20: “A Ele clamei com a
boca; Ele foi exaltado pela minha língua. Se eu no coração contemplara o
pecado, o Senhor não me teria ouvido; mas na verdade, Deus me ouviu e atendeu à
voz da minha oração.”
5.
O salmista
reconhece que se ele em seu coração estivesse guardado iniquidade o Senhor não
teria o ouvido.
6.
Ou seja,
mais uma vez aprendemos que a oração de quem tem um coração justo perante a
Deus é poderosa e eficaz.
7.
Muitas das
vezes questionamos a Deus o porquê de nossas orações não serem atendidas, mas
não paramos para analisar o nosso interior.
8.
Será que
temos fé o suficiente ou mal terminamos de orar e já estamos reclamando daquilo
que apresentamos ao Senhor como se não fosse acontecer?
9.
Tiago diz
nos versículos 17 e 18: “Elias
era homem humano e estava sujeito às mesmas paixões que nós, mas orou com
fervor para que não chovesse, e durante três anos e seis meses
não choveu sobre a terra. E orou outra
vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.” .
10.
Deduzimos que ele teve muita fé, pois orou com
fervor e sabemos por nossas experiências que normalmente quem faz esse tipo de
oração é porque tem muita fé, aquela fé que “transborda” de tão
fervorosa.
Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)
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