Tg.1.1-22
Introdução: Em Tiago 1, o irmão do Senhor Jesus Cristo, começa com uma série
de conselhos úteis a vida cristã. Seu propósito é fortalecer os cristãos a suportarem
as dificuldades resultantes da fé e da vida.
Isso fica claro na sua menção a sabedoria. Tiago entende que
muitos dos nossos problemas podem ser resolvidos com uma boa gestão das
decisões. Portanto, quando faltar sabedoria peça a Deus.
I VENCENDO AS PROVAÇÕES
1-Vencendo com Alegria (Tg.1.2)
1. Para as questões que exigem ação sobrenatural de Deus.
2. Então empregue a fé, mas sem duvidar.
3. Uma das características
marcantes desta carta é a franqueza e praticidade.
4. Tiago deixa claro que a fé só funcionará se for real,
autêntica. Do contrário não surtirá efeito.
5. Um dos problemas antigos da igreja é a relação entre o rico e o
pobre.
6. Por isso, mais uma vez ele dá ótimos esclarecimentos sobre o
assunto.
7. Ele encerra Tiago 1, ensinando sobre a importância de praticar a
Palavra de Deus, e não apenas ouvir e sobre a verdadeira
religião.
2-Vencendo com Perseverança
(Tg.1.3)
1. Os tempos difíceis podem
nos ensinar a perseverar firmes
em Deus.
2. Não podemos conhecer de fato a profundidade de nosso caráter até
que vejamos como reagir sob pressão.
3. É fácil ser bondoso com os outros quando
nos tratam bem, e tudo
está bem, mas será que ainda podemos ser bondoso quando os outros
nos tratam de forma injusta?
4. Deus quer nos tornar maduros
e completos, e não nos poupar de toda dor.
5. Ao invés de reclamarmos de nossas lutas, devemos vê-las como
oportunidades para o crescimento espiritual em Cristo.
6. Agradeça a Deus por ter prometido estar conosco (você) em tempos
difíceis.
7. Peça que Ele lhe ajude a resolver seus problemas ou que lhe dê
forças para suporta-los.
8. Então seja paciente.
9. Deus não deixará sozinho com seus problemas.
10. Ele permanecerá por perto e lhe ajudará a crescer na graça e na fé.
3- Vencendo com sabedoria
(Tg.1.5)
1. Se algum de vocês não tem
sabedoria – Provavelmente isso se
refere particularmente ao tipo de sabedoria que eles precisariam em suas
provações.
2. Para capacitá-los a suportá-los de maneira
adequada, pois não há nada em que os cristãos sintam mais a necessidade da
sabedoria celestial do que no que diz respeito à maneira pela qual eles devem
suportar provações.
3. O que devemos fazer nas perplexidades, decepções e
luto que nos sobrevêm; mas a linguagem empregada é tão geral que o que é dito
aqui pode ser aplicado à necessidade de sabedoria em todos os aspectos.
4. O tipo
particular de sabedoria de que precisamos nas provações é permitir-nos entender
seu designo e tendência.
5. Cumprir nosso dever sob eles, ou os novos deveres
que deles possam resultar; aprender as lições que Deus planeja ensinar- nos.
6. Pois ele sempre planeja nos ensinar algumas lições
valiosas por aflição; e cultivar os pontos de vista e sentimentos adequados às
formas peculiares de provação que são trazidas sobre nós.
7. Descobrir os pecados pelos quais fomos afligidos e
aprender como podemos evitá-los a tempo.
II PRATICANDO A PALAVRA
1- Ouvir
mais e falar menos (Tg.1.19)
1. O que é melhor: doutrina correta, ou uma vida correta?
2. Hoje em dia estamos vendo uma ênfase muito grande
sobre “viver para o Cristo”, mas pouca ênfase sobre a doutrina.
3. “A doutrina divide!”, dizem.
4. Não importa o
que você crê, o importante é que louvamos o Senhor junto!
5. “A letra mata, mas O Espírito vivifica!”
6.
Este é o espírito de ecumenismo em nossos dias;
manifesta um desprezo quase total de doutrina.
7.
Mas também tem o outro lado da moeda.
8.
O outro extremo é de valorizar a doutrina tanto,
que até se esquece de vive-la!
9.
Passar quase todo o tempo em debater assuntos
teológicos, e verificar aqueles que não concordam com a sua posição.
10.
É uma atitude cismática e facciosa, que divide
igrejas por causa da menor diferença de opinião.
11.
A Bíblia não conhece estes dois extremos.
12.
A Bíblia não põe uma falsa dicotomia (falsa
separação) entre a doutrina correta e uma vida correta.
13.
De fato, a Bíblia sempre ensina que os dois são
inseparáveis.
14.
É impossível
ter um, sem o outro.
15.
A doutrina correta produz uma vida correta.
16.
Portanto, Tiago nos ensina em nosso texto (os
versículos 19-27) que devemos ouvir a Palavra de Deus, e praticar a Palavra de
Deus.
2- Acolher a Palavra (Tg. 1.21)
1.
Deus nos
chama a ouvir a Palavra, e praticá-la.
2.
Ele nos
adverte contra dois enganos comuns:1. Praticar sem ouvir e 2.
Ouvir sem praticar.
3.
Tiago nos
aconselha a nos livrarmos de tudo que está errado em nossa vida e a aceitarmos
“ com mansidão” a mensagem da salvação que recebemos, porque somente isto pode
nos salvar.
4.
Quando Deus manda
provações em nossa vida, e pela própria cobiça caímos em tentação, ficamos
irados com Deus.
5.
Queremos culpar Deus, como Adão e Eva no
jardim.
6.
Isto é nada mais e nada
menos de que uma tentativa de nos justificar.
7.
Quando Deus tira algo ou
alguém da nossa vida, ficamos irados com Deus.
8.
“Não mereço isto!”, dizemos.
9.
Isto é no fundo uma
declaração que nós nos achamos justos em nós mesmos, e que por isto temos o
direito de cobrar de Deus.
3- Praticando a Palavra (Tg.1.22)
1.
Nos
cultos de hoje, o homem fala tanto que Deus não é permitido de falar.
2.
Onde a
Palavra da Verdade não é ouvido, só tem engano.
3.
O homem
engana seu próprio coração.
4.
Ele se
acha tão religioso! Ele ora, vibrando com sua própria justiça!
5.
O que
Deus acha destes cultos de amor próprio?
6.
Ele
fala em Amos 5:21, “Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembleias
solenes não tenho nenhum prazer.”
7.
E, no
versículo 23 e 24, “Afasta de mim o estrépito (barulho!) dos teus cânticos, porque não
ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a
justiça, como ribeiro perene.”
8. É importante ouvir o que a Palavra de Deus
diz, mas é muito mais importante obedecê-la e fazer o que ela diz .
9. Podemos medir a eficiência do tempo do nosso
estudo bíblico pelo efeito que ele tem em nosso comportamento e atitudes.
10. Colocamos em ação aquilo que aprendemos ao ler a Palavra de
Deus.
1-Não fazer acepção de Pessoas
(Tg.2.1)
1. Em Tiago 2, há uma ênfase muito
forte a relação entre a fé e as obras.
2. Tiago começa falando sobre a discriminação
entre o rico e o pobre. E apresenta a maneira como deve ser tratada.
3. A misericórdia deve sempre
guiar os nossos relacionamentos.
4. Por isso, nossos julgamentos e
decisões devem ser influenciados por ela.
5. Tiago discorre de forma
contundente sobre a importância de uma fé cristã confirmada pelo comportamento,
ou pelas obras.
6. Ele não vê sentido em um
cristão que não apresenta no seu dia-a-dia, traços de generosidade, compaixão e amor.
7. Meus irmãos, como crentes em nosso
glorioso Senhor Jesus Cristo, não façam diferença entre as pessoas, tratando-as
com parcialidade.
8. Suponham que na reunião de vocês entre
um homem com anel de ouro e roupas finas, e também entre um pobre com roupas
velhas e sujas.
9. Com respeito às pessoas – Ou
seja, você não deve demonstrar respeito pelas pessoas ou demonstrar
parcialidade para com os outros por causa de sua posição, riqueza, vestuário,
etc.
10. Compare Provérbios
24:23 ; Provérbios 28:21 ; Levítico 19:15 ; Deuteronômio
1:17 ; Deuteronômio 10:17 ; 2 Crônicas 19: 7 ; Salmo 40: 4
2-Misericórdia Triunfa (Tg. 2.13)
1. Os
atributos de misericórdia e justiça pareceriam entrar em conflito, mas a
misericórdia prevaleceria.
2. Esta é uma afirmação verdadeira do plano de
salvação e do que realmente ocorre na redenção de um pecador.
3. A justiça exige, como lhe é devido, que o
pecador seja condenado; a misericórdia pede que ele seja salvo – e a
misericórdia prevalece.
4. Não é
incomum que pareça haver um conflito entre os dois.
5. Nas
dispensações da justiça perante tribunais humanos, isso geralmente ocorre.
6. A justiça estrita exige a punição do ofensor;
e, no entanto, há casos em que a misericórdia implora, e quando todo homem
sente que seria desejável que o perdão fosse estendido aos culpados, e quando
sempre nos regozijamos se a misericórdia triunfar.
3-A fé sem obras é morta (Tg.2.17)
1. Se não funciona, está morto – A
fé que não produz obras de caridade e misericórdia fica sem o princípio vivo
que anima toda a verdadeira fé, ou seja, amor a Deus e amor ao homem.
2. Eles tinham fé, como o homem que credita uma
relação bem circunstanciada.
3. Porque
ela tem toda a aparência de verdade; mas eles não tinham nada dessa fé que um
pecador, convencido de seu pecado, da pureza de Deus e do rigor das leis
divinas, é obrigado a exercer no Senhor Jesus, a fim de ser salvo de seus
pecados.
4.
Que vantagem tem um homem de ter
fé, se ele não tiver obras; ” mas “que vantagem tem um homem dizer
que tem fé, etc.?” – E então, para mostrar o absurdo de supor que
poderia haver uma fé salutar sem boas obras, ele coloca um caso paralelo no
dever de caridade; Tiago 2: 15-16.
5.
Um exemplo de fé morta é atitude de alguns crentes
em face da necessidade dos irmãos
na miséria .
6.
Como o
simples falar não ajuda, tampouco terá valor reivindicar nossa fé sem
demonstrar os frutos do amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário