sexta-feira, 24 de junho de 2022

COMO CONTRAR A LÍNGUA E REGISTIR AO DIABO

 

Tg.3.1-18

Introdução: Nesta lição estudaremos temas de grande relevância para a igreja: O tropeço na Palavra, o poder  da língua, a sabedoria que vem de Deus, como  devemos  resistir  às paixões  e desejos  que causam intrigas, como resistir a influência do nosso adversário-mor e resisti-lo na jornada de nossa vida com Deus.

I OS CUIDADOS  COM A LÍNGUA

1-  O Duro juízo para os mestres (Tg.3.1)

1.      Em Tiago 3, há um ensino poderoso sobre a língua.

2.      As nossas palavras podem edificar sonhos fantásticos, assim como pode destruí-los.

3.      Tiago nos ensina sobre o mundo de maldade e pecado que há escondido em um órgão tão pequeno, e sobre o nosso dever de dominá-lo.

4.      Não devemos usar a boca como fonte de bênção e maldição.

5.      Ela deve ser apenas, fonte de bênção. Uma fonte limpa!

6.      Ele encerra Tiago 3, falando sobre a diferença entre a sabedoria terrena e a sabedoria do alto.

7.      Uma se comporta de maneira carnal, egoísta, insensata, destrutiva.

8.       A outra é muito superior! Pacífica, espiritual, amorosa e promotora da união.

9.       “O modo pelo qual você se comunica reflete o fato de que é um filho ou uma filha de Deus.

10.    Uma linguagem limpa e inteligente é evidência de uma mente brilhante e sadia.

11.     A boa linguagem que eleva, incentiva e elogia as pessoas convida a companhia do Espírito para estar com você.

 2-A Língua é como um fogo (Tg.3.6)

1.      E a língua é um fogo – nesse sentido, produz um “incêndio” ou uma grande conflagração.

2.      Produz uma perturbação e uma agitação que podem ser comparadas com a conflagração geralmente produzida por uma faísca.

3.      Um mundo de iniquidade – Um pequeno mundo de maldade em si.

4.       Essa é uma frase muito expressiva e é semelhante a uma que costumamos empregar, como quando falamos de uma cidade como sendo um mundo em miniatura.

5.      Queremos dizer com isso que é um epítome do mundo; que tudo o que existe no mundo é representado lá em pequena escala.

6.      Portanto, quando se fala da língua como “um mundo de iniquidade”, significa-se que todos os tipos de males que existem no mundo são exibidos lá em miniatura.

7.      E que mal existe, que não pode ser originado ou fomentado pela língua?

8.      O que mais há, que com tanta propriedade, possa ser representado como um pequeno mundo de iniquidade?

9.       Com todo o bem que faz, quem pode estimar a quantidade de mal que causa?

10.    Quem pode medir os males que surgem do escândalo, da calúnia, da profanação, do perjúrio, da falsidade, da blasfêmia, da obscenidade e da inculcação do erro pela língua? 

 3-A Dupla Função da Língua (Tg.3.10)

1.      Da mesma boca procede bênção e maldição – O significado aqui pode ser, ou que da boca do homem duas coisas opostas procedem sair A bênção e a maldição.

2.      Não se referindo ao mesmo indivíduo, mas a pessoas diferentes; ou, pela boca do mesmo indivíduo.

3.      Ambos são verdadeiros; e ambos são igualmente incongruentes e errados.

4.       Nenhum órgão deve ser dedicado a usos tão diferentes, e a boca deve ser empregada para dar expressão apenas àquilo que é justo, benevolente e bom.

5.       É verdade, porém, que a boca é dedicada a esses empregos opostos; e que, enquanto uma parte da raça a emprega para fins de louvor, a outra a profere maldições.

6.       Também é verdade para muitas pessoas que, uma vez, elogiam seu Criador e, em seguida, com o mesmo órgão, caluniado e difamador, e insultam seus semelhantes.

 IIA SABEDORIA QUE VEM DO ALTO

1-A verdadeira Sabedoria (Tg. 3.13)

1.      Quem entre vós é sábio e tem conhecimento?

2.      Mostre suas obras pelo seu bom procedimento, em humildade de sabedoria.

3.      Mas não vos orgulheis, nem mintais contra a verdade, se tendes inveja amarga e sentimento ambicioso no coração.

4.      Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e demoníaca.

5.      Pois onde há inveja e sentimento ambicioso, aí há confusão e todo tipo de práticas nocivas.

6.      Mas a sabedoria que vem do alto é, em primeiro lugar, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sem hipocrisia.

7.      O fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz.

8.      Em Tg 3.13, lemos uma pergunta: “Quem entre vós é sábio e tem conhecimento?”.

9.      A reposta vem na sequência: “Mostre suas obras pelo seu bom procedimento, em humildade de sabedoria”.

10.    Observa-se que ser “sábio” significa ter um “bom procedimento”.

11.     O adjetivo “bom” ou “condigno” (ARA) (gr. kalos) significa “bonito de olhar, excelente em sua natureza e características”.

12.    O sábio é aquele que tem um comportamento admirável.

13.    A sabedoria se expressa em nossos relacionamentos pessoais.

14.    Sábio é aquele que se relaciona bem com as pessoas.

15.    Não à toa, Tiago volta a falar sobre sabedoria imediatamente depois de falar sobre o poder da língua (Tg 3.1-12). 

2-A Sabedoria Terrena (Tg.3.15)

1.      “Esta não é  a sabedoria que desce do alto(Deus); antes é terrena(pecaminosa), animal e demoníaca.

2.      A  amarga inveja e o sentimento faccioso são inspirados pelo nosso adversário.

3.      É fácil  sermos atraídos por desejos  errados devido às pressões  da sociedade, e, às veze, até  mesmo devido a cristãos bem intencionados.

4.      Se não forem bem entendidos e trabalhados, conselhos  como “Faça valer os seus direitos”, “Persiga seus objetivos”, Fixe metas elevadas”, podem nos levar  à cobiça e à competividade destrutiva.

5.      Buscar a sabedoria  de Deus nos livrará da necessidade de nos compararmos  as outros.

6.      Assim como cobiçarmos aquilo que eles têm.

7.      A inveja é o “zelo no interesse” por alguma coisa.

8.      É um zelo que produz “fúria de indignação”.

9.      O invejoso fica bravo pelas conquistas dos outros.

10.     Não consegue se alegrar com aqueles que se alegram.

11.   Saul é o exemplo de alguém invejoso. Depois que Davi venceu Golias, as mulheres entoavam um cântico que deixou Saul furioso.

3-A Sabedoria que vem do Alto (Tg.3.17)

1.      A primeira qualidade da sabedoria alistada, a castidade ou pureza, é especialmente essencial, sendo necessária antes de quaisquer das outras poderem realmente existir.

2.       O coração precisa ser puro.

3.       O cristão que tiver sabedoria celestial rejeitará o mal sem hesitação.

4.       Por exemplo, Jesus rejeitou imediatamente uma proposta bem-intencionada de Pedro.

5.      Não teve de cogitar ou avaliar a ideia. (Mat. 16:21-23)

6.      O mesmo se deu na sua reação às tentações de Satanás. (Mat. 4:1-10)

7.       José viu o perigo da proposta da esposa de Potifar.

8.       Ela o faria pecar contra Deus, e, por isso fugiu imediatamente, quando ela tentou impor-se a ele. (Gên. 39:9, 12)

9.      O instrutor precisa primariamente desta qualificação, não importa quantas outras qualidades boas tenha.


 III RESISTINDO AO DIABO

1-A Origem das Disputas (Tg.4.1)

1.      Em Tiago 4, aprendemos qual é a raiz das guerras, discussões, desentendimentos e intrigas que há na humanidade, são os desejos malignos do coração.

2.      Tiago adverte que se formos dominados por eles viveremos em guerra.

3.       Só não temos o que desejamos por dois motivos: 1. Não pedimos a Deus, 2. São pedidos que Deus não pode atender.

4.      Tiago aprofunda a ideia de relacionamento, compromisso e intimidade com Deus.

5.      Ele nos mostra o que é necessário para se achegar a Deus de forma real e sincera.

6.      Não devemos julgar o próximo.

7.      Não somos juízes da Palavra de Deus, apenas observadores.

8.      Por isso, nosso comportamento deve ser de união e respeito mesmo quando discordamos em alguns pontos.

9.      Por fim, Tiago fala sobre a expectativa do dia de amanhã.

10.     Não podemos nos gloriar nele, pois ele não existe ainda.

11.     Devemos nos gloriar no Senhor e na esperança de que o “amanhã” virá por causa da sua graça.

  

2-Com Colocar  Diabo para correr (Tg. 4.7)

1.      Como resistir ao Diabo? Sujeite-se a Deus!

2.      A resposta para essa pergunta está bem clara no próprio texto.

3.       Perceba que antes de o escritor bíblico dizer “resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”, ele diz: “Portanto, sujeitai-vos a Deus”.

4.       Isso significa que a única maneira possível de resistir ao diabo é se sujeitando a Deus.

5.      Esse versículo faz parte de um texto em que Tiago fala sobre a importância da sabedoria divina na vida cotidiana do cristão (Tiago 3:13-5:11).

6.      A sabedoria que vem do alto é indispensável para o crente enfrentar as provações que possam surgir.

7.       Então ele contrapõe a sabedoria divina e a sabedoria terrena.

8.       A sabedoria divina é pura, pacífica e misericordiosa.

9.       Já a sabedoria terrena é invejosa, animal e demoníaca (Tiago 3:13-18).

10.    Nesse ponto Tiago trata especialmente da provação dos conflitos entre os irmãos (Tiago 4:1-10).

11.     Então dentro desse contexto ele exorta: “Sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”.

 3-Se Deus Quiser (Tg.4.13)

1.      A carta de Tiago é muito prática. Tiago não deixa dúvida(enrola).

2.       É considerado Provérbios do Novo Testamento.

3.       Várias aplicações práticas e diretas são encontradas nela.

4.      É considerado Provérbios do Novo Testamento.

5.      Várias aplicações práticas e diretas são encontradas nela.

6.      A referência que temos na carta é sobre os judeus da dispersão.

7.      Esta descrição é bastante ambígua, mas serve para dizer que a carta era direcionada a judeus dispersos que agora acreditavam em Jesus e constituíam a Igreja.

8.      A carta está completamente envolvida do espírito e figuras do judaísmo.

9.      Com certeza, aqueles que a leriam teriam essa familiaridade com o Antigo Testamento.

10.    No trecho que lemos, Tiago se propõe a falar da brevidade da vida e como precisamos confiar em Deus.

11.     Fica claro que ele responde uma pergunta que todos nós já fizemos alguma vez: o que é a vida?

12.    Tiago aponta três coisas erradas que muitas pessoas cometem e três coisas que precisamos viver para desenvolver a dependência de Deus.1º-independência de deus; 2º-o desejo insaciável de possuir; 3º-a falta de consciência da brevidade da vida

 Pr. Capl. Carlos Borges (CABB)

 

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