Tg.3.1-18
Introdução: Nesta lição estudaremos temas de grande relevância para a
igreja: O tropeço na Palavra, o poder da
língua, a sabedoria que vem de Deus, como
devemos resistir às paixões
e desejos que causam intrigas,
como resistir a influência do nosso adversário-mor e resisti-lo na jornada de
nossa vida com Deus.
I OS CUIDADOS COM A LÍNGUA
1- O Duro juízo para os mestres (Tg.3.1)
1. Em Tiago 3, há um ensino poderoso sobre a língua.
2. As nossas palavras podem edificar sonhos fantásticos, assim como
pode destruí-los.
3. Tiago nos ensina sobre o mundo de maldade e pecado que há
escondido em um órgão tão pequeno, e sobre o nosso dever de dominá-lo.
4. Não devemos usar a boca como fonte de
bênção e maldição.
5. Ela deve ser apenas, fonte de bênção. Uma fonte limpa!
6. Ele encerra Tiago 3, falando sobre a diferença entre a sabedoria
terrena e a sabedoria do alto.
7. Uma se comporta de maneira carnal, egoísta, insensata, destrutiva.
8. A outra é muito superior!
Pacífica, espiritual, amorosa e promotora da união.
9.
“O modo pelo qual você se comunica reflete o
fato de que é um filho ou uma filha de Deus.
10.
Uma
linguagem limpa e inteligente é evidência de uma mente brilhante e sadia.
11.
A boa linguagem que eleva, incentiva e elogia
as pessoas convida a companhia do Espírito para estar com você.
1.
E a língua é um fogo – nesse sentido,
produz um “incêndio” ou uma grande conflagração.
2.
Produz uma perturbação e uma agitação que podem ser
comparadas com a conflagração geralmente produzida por uma faísca.
3.
Um mundo de iniquidade – Um pequeno mundo
de maldade em si.
4.
Essa é uma frase muito
expressiva e é semelhante a uma que costumamos empregar, como quando falamos de
uma cidade como sendo um mundo em miniatura.
5.
Queremos dizer com isso que é um epítome do mundo; que tudo o
que existe no mundo é representado lá em pequena escala.
6.
Portanto, quando se fala da língua como “um mundo de
iniquidade”, significa-se que todos os tipos de males que existem no mundo são
exibidos lá em miniatura.
7.
E que mal existe, que não pode ser originado ou fomentado
pela língua?
8.
O que mais há, que com tanta propriedade, possa ser
representado como um pequeno mundo de iniquidade?
9.
Com todo o bem que
faz, quem pode estimar a quantidade de mal que causa?
10.
Quem pode medir os males que surgem do escândalo, da calúnia,
da profanação, do perjúrio, da falsidade, da blasfêmia, da obscenidade e da
inculcação do erro pela língua?
1. Da
mesma boca procede bênção e maldição – O significado aqui pode ser, ou que da boca
do homem duas coisas opostas procedem sair A bênção e a maldição.
2. Não se referindo ao
mesmo indivíduo, mas a pessoas diferentes; ou, pela boca do mesmo indivíduo.
3. Ambos são verdadeiros;
e ambos são igualmente incongruentes e errados.
4. Nenhum órgão deve ser dedicado a usos tão
diferentes, e a boca deve ser empregada para dar expressão apenas àquilo que é
justo, benevolente e bom.
5. É verdade, porém, que a boca é dedicada a
esses empregos opostos; e que, enquanto uma parte da raça a emprega para fins
de louvor, a outra a profere maldições.
6. Também é verdade para muitas pessoas que, uma
vez, elogiam seu Criador e, em seguida, com o mesmo órgão, caluniado e
difamador, e insultam seus semelhantes.
1-A verdadeira Sabedoria (Tg. 3.13)
1. Quem
entre vós é sábio e tem conhecimento?
2. Mostre
suas obras pelo seu bom procedimento, em humildade de sabedoria.
3. Mas
não vos orgulheis, nem mintais contra a verdade, se tendes inveja amarga e
sentimento ambicioso no coração.
4. Essa
não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e demoníaca.
5. Pois
onde há inveja e sentimento ambicioso, aí há confusão e todo tipo de práticas
nocivas.
6. Mas
a sabedoria que vem do alto é, em primeiro lugar, pura, depois pacífica,
moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sem
hipocrisia.
7. O
fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz.
8. Em Tg 3.13, lemos uma pergunta: “Quem entre vós é sábio e tem
conhecimento?”.
9. A reposta vem na sequência: “Mostre suas obras pelo seu bom
procedimento, em humildade de sabedoria”.
10. Observa-se que ser “sábio” significa ter um “bom procedimento”.
11. O adjetivo “bom” ou “condigno”
(ARA) (gr. kalos) significa “bonito de olhar, excelente em sua natureza
e características”.
12. O sábio é aquele que tem um comportamento admirável.
13. A sabedoria se expressa em nossos relacionamentos pessoais.
14. Sábio é aquele que se relaciona bem com as pessoas.
15. Não à toa, Tiago volta a falar sobre sabedoria imediatamente depois de
falar sobre o poder da língua (Tg 3.1-12).
2-A Sabedoria Terrena (Tg.3.15)
1. “Esta não é
a sabedoria que desce do alto(Deus); antes é terrena(pecaminosa), animal
e demoníaca.
2. A amarga inveja e o sentimento faccioso são
inspirados pelo nosso adversário.
3. É
fácil sermos atraídos por desejos errados devido às pressões da sociedade, e, às veze, até mesmo devido a cristãos bem intencionados.
4. Se
não forem bem entendidos e trabalhados, conselhos como “Faça
valer os seus direitos”, “Persiga seus objetivos”, Fixe metas elevadas”,
podem nos levar à cobiça e à competividade destrutiva.
5. Buscar
a sabedoria de Deus nos livrará da
necessidade de nos compararmos as
outros.
6. Assim
como cobiçarmos aquilo que eles têm.
7. A inveja é o “zelo no interesse” por alguma coisa.
8. É um zelo que produz “fúria de indignação”.
9. O invejoso fica bravo pelas conquistas dos outros.
10. Não consegue se alegrar com
aqueles que se alegram.
11. Saul é o exemplo de alguém invejoso. Depois que Davi venceu Golias, as
mulheres entoavam um cântico que deixou Saul furioso.
3-A Sabedoria que vem do Alto
(Tg.3.17)
1. A primeira qualidade da sabedoria alistada, a castidade ou
pureza, é especialmente essencial, sendo necessária antes de quaisquer das
outras poderem realmente existir.
2. O coração precisa ser
puro.
3. O cristão que tiver
sabedoria celestial rejeitará o mal sem hesitação.
4. Por exemplo, Jesus
rejeitou imediatamente uma proposta bem-intencionada de Pedro.
5. Não teve de cogitar ou avaliar a ideia. (Mat. 16:21-23)
6. O mesmo se deu na sua reação às tentações de Satanás. (Mat.
4:1-10)
7. José viu o perigo da
proposta da esposa de Potifar.
8. Ela o faria pecar
contra Deus, e, por isso fugiu imediatamente, quando ela tentou impor-se a ele.
(Gên. 39:9, 12)
9. O instrutor precisa primariamente desta qualificação, não
importa quantas outras qualidades boas tenha.
1-A Origem das Disputas (Tg.4.1)
1. Em Tiago 4, aprendemos qual é a raiz das guerras, discussões,
desentendimentos e intrigas que há na humanidade, são os desejos malignos do
coração.
2. Tiago adverte que se formos dominados por eles viveremos em
guerra.
3. Só não temos o que
desejamos por dois motivos: 1. Não
pedimos a Deus, 2. São pedidos que Deus não pode atender.
4. Tiago aprofunda a ideia de relacionamento, compromisso e intimidade com Deus.
5. Ele nos mostra o que é necessário para se achegar a Deus de forma
real e sincera.
6. Não devemos julgar o próximo.
7. Não somos juízes da Palavra de Deus, apenas observadores.
8. Por isso, nosso comportamento deve ser de união e respeito mesmo
quando discordamos em alguns pontos.
9. Por
fim, Tiago fala sobre a expectativa do dia de amanhã.
10. Não podemos nos gloriar nele, pois ele não
existe ainda.
11. Devemos nos gloriar no Senhor e na esperança
de que o “amanhã” virá por causa da sua graça.
2-Com
Colocar Diabo para correr (Tg. 4.7)
1.
Como
resistir ao Diabo? Sujeite-se a Deus!
2.
A
resposta para essa pergunta está bem clara no próprio texto.
3.
Perceba que antes de o escritor bíblico
dizer “resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”, ele diz: “Portanto, sujeitai-vos a Deus”.
4.
Isso significa que a única maneira possível de
resistir ao diabo é se sujeitando a Deus.
5.
Esse
versículo faz parte de um texto em que Tiago fala sobre a importância da
sabedoria divina na vida cotidiana do cristão (Tiago 3:13-5:11).
6.
A
sabedoria que vem do alto é indispensável para o crente enfrentar as provações
que possam surgir.
7.
Então ele contrapõe a sabedoria divina e a
sabedoria terrena.
8.
A sabedoria divina é pura, pacífica e
misericordiosa.
9.
Já a sabedoria terrena é invejosa, animal e
demoníaca (Tiago 3:13-18).
10.
Nesse
ponto Tiago trata especialmente da provação dos conflitos entre os irmãos
(Tiago 4:1-10).
11. Então
dentro desse contexto ele exorta: “Sujeitai-vos a Deus, resisti
ao diabo, e ele fugirá de vós”.
1. A
carta de Tiago é muito prática. Tiago não deixa dúvida(enrola).
2. É considerado Provérbios do Novo Testamento.
3. Várias aplicações práticas e diretas são
encontradas nela.
4. É
considerado Provérbios do Novo Testamento.
5. Várias
aplicações práticas e diretas são encontradas nela.
6. A
referência que temos na carta é sobre os judeus da dispersão.
7. Esta
descrição é bastante ambígua, mas serve para dizer que a carta era direcionada
a judeus dispersos que agora acreditavam em Jesus e constituíam a Igreja.
8. A
carta está completamente envolvida do espírito e figuras do judaísmo.
9. Com
certeza, aqueles que a leriam teriam essa familiaridade com o Antigo
Testamento.
10. No
trecho que lemos, Tiago se propõe a falar da brevidade da vida e como
precisamos confiar em Deus.
11. Fica claro que ele responde uma pergunta que
todos nós já fizemos alguma vez: o que é a vida?
12.
Tiago aponta três coisas erradas que muitas
pessoas cometem e três coisas que precisamos viver para desenvolver a
dependência de Deus.1º-independência de deus; 2º-o desejo insaciável de possuir; 3º-a falta
de consciência da brevidade da vida
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