A FORÇA DO AMOR 
I Jo.2.7-11 ;3.14-18
Introdução: Cristo ordena que nos amemos
uns aos outros,assim como Ele nos amou.Esse amor é a evidência  de que estamos verdadeiramente salvos.
Amar significa colocar os outros em
primeiro lugar e ser generoso.O amor é ação, é mostrar às outras pessoas que
nos importamos  com elas, e não
apenas  manifestá-lo com palavras vazias.
I
O MANDAMENTO ATEMPORAL ( independente  do
tempo) – O  que Deus pede de todos  quanto crêem em Cristo e que recebem a salvação
é o amor devotado.O cristão e exortado a amar 
de um modo especial a todos os outros cristãos verdadeiros, quer sejam
membros da sua igreja e da sua persuasão teológica, quer não. Isso significa
que o crente  deve saber distinguir os
cristãos verdadeiros daqueles cuja confissão de fé é falsa, observando a sua
obediência  a Jesus Cristo e sua  lealdade às Sagradas Escrituras (Jo.5.24 ;
8.31 ;10;27;Mt.7.21).
1- Mandamento “antigo” e “novo” – Uma comparação com 1 Jo.5,6 mostra que este
“mandamento antigo” é o mesmo que “amar uns aos outros”. Em sua ultima refeição
com seus discípulos, Jesus deu-lhes o que chamou de um “ mandamento novo”; a
novidade está  aparentemente ligada à maneira
pela qual o próprio Jesus amou os seus discípulos (Jo.13.34).
Isto
significa que quem possui  uma fé viva em
Jesus Cristo e é leal à Palavra inspirada e inerrante( que não erra) de Deus,
conforme tal pessoa a compreende, e que resiste ao espírito modernista e
mundano predominante em nossos tempos, é meu irmão em Cristo e merece meu amor,
consideração e apoio especial.
Paulo
falando aos coríntios ( I Co.13.8), disse que: os dons espirituais, profecias, línguas
e ciências terminarão no fim da presente era, porém o amor não passará. Deus
valoriza  e destaca o caráter  que age com amor, paciência,benignidade,
altruísmo, aversão ao mal e amor á verdade, honestidade e perseverança  na retidão.
2- Em que sentido o mandamento de amar é
antigo e novo – Ninguém pode afirmar
ser um crente se não demonstrar amor pelos semelhantes. Neste caso, essas
pessoas “odeia” os outros (2Jo.2.9-11), isto significa que se não gostamos  de alguém não somos cristãos? . Estes versos
não estão falando a respeito de gostar de um irmão, ou irmã cristã
desagradável. Sempre existirão pessoas com quem teremos menos afinidade. As
palavras de João enfocam a atitude que nos leva 
a ignorar ou menosprezar os outros, tratá-los como competidores,
inimigos ou pessoas irritantes. O amor cristão não é um sentimento, mas uma
escolha.
Podemos
escolher nos preocupar com o bem estar das pessoas e tratá-las com respeito,
sentindo ou não afeto por elas. Se escolhemos 
amar os outros, Deus nos ajudará a expressar o nosso amor.
O
amor verdadeiro consiste em ação, não apenas em 
sentimentos.Produz abnegação e doação sacrifical. O maior ato de amor
está em doar-se  a si mesmo aos
outros.Como podemos  “dar nossas vida”?.
Servindo aos outros sem pensar em receber qualquer coisa como recompensa.
As
vezes é mais fácil dizermos que morremos pelos outros do que verdadeiramente
vivermos para eles. Vivermos para os outros envolve  colocar os desejos desses outros em primeiro
lugar. Jesus ensinou este mesmo principio de amor em Jo.15.13.
3-O Senhor Jesus é o nosso exemplo de
amor- Quando Jesus chamou Mateus
para ser um dos seus discípulos, este se levantou e seguiu o Mestre,
deixando  uma carreira lucrativa. Quando
Deus nos chama para segui-lo e obedecer-lhe, nós demonstramos a mesma renuncia
de Mateus?. As vezes, a decisão de seguir a Cristo exige provas  difíceis e dolorosas.Como Mateus, devemos
deixar para trás tudo aquilo que  nos
impede  de seguir a Cristo.
Os
fariseus constantemente tentavam enredar Jesus; pensavam que  os momentos 
em que o Mestre estava com as pessoas 
desprezadas pela sociedade seria a oportunidade  perfeita. Os fariseus estavam mais
preocupados com as aparências  de
santidade do que  com a ajuda  aos necessitados; com a critica do que com o
encorajamento, com respeitabilidade social do que com aprovação de Deus. Mas
Jesus está interessado em salvar  todos  pecadores, os que ferem e os que se encontram
feridos por outros. A  vida cristão não é
uma disputa por popularidade. Seguindo o exemplo de Jesus, devemos  compartilhar as Boas Novas com os pobres,
imorais, os solitários e os excluídos, não apenas com os ricos, os populares,
os poderosos e os de elevado comportamento moral.
II
CONTRASTE ENTRE LUZ E TREVAS- Luz representa o que é bom, puro, verdadeiro,
santo e confiável. As trevas representam o que é pecaminoso e perverso. A declaração
“Deus é luz” significa que Ele é perfeitamente Santo e verdadeiro, e que só Ele
pode  nos tirar da escuridão do pecado. A
luz está também relacionada à verdade, pois deixa tudo visível, seja bom ou
ruim. Nas trevas, o bem e o mal parecem semelhantes; na luz, podem ser
claramente distinguidos.
Da
mesma  maneira que não pode existir
escuridão na presença da luz, o pecado não pode existir na presença de Deus
Santo.
1- Os filhos da luz- Jesus  Cristo é
o criador da vida, e a sua existência 
traz luz à humanidade. Pela luz de Cristo, enxergamos a nós mesmos com
realmente somos ( pecadores que necessitam de um Salvador).
Quando
seguimos a Jesus, a Luz Verdadeira, evitamos andar cegamente e cair em pecado. Cristo
ilumina à nossa  frente, assim podemos
discernir como viver. Ele remove as 
trevas do pecado de nossas vida. Já permitimos  que a luz de Cristo brilhe em nossas vidas?
.Deixemos  Jesus dirigir nossas vidas, e
nós nunca tropeçaremos nas trevas.
Será
possível esconder uma cidade no topo de uma montanha? .Claro que não, pois a
noite sua luz poderá ser vista a distância.
Se
vivermos para Cristo, brilharemos  como
luzes e mostraremos aos outros como Cristo realmente é. Mas se escondermos  nossa luz ; 
1-
Ficar quieto quando devemos falar
2-
Se juntarmo-nos a multidão ( sem Deus)
3-
Se negarmos a luz (deixarmos a Cristo)
4-
Se deixarmos que o pecado escureça a  luz
que há em nós
5-
Se não explicarmos aos outros a origem da nossa fé
6-
Se ignorarmos as necessidades dos outros
Sejamos
um farol da verdade a iluminar os caminhos dos que navegam no mar da vida, e
que estejam prestes a se chocarem nos rochedos do   pecados.
2- Evitando o ódio e mantendo-se na luz- Caim matou seu irmão, Abel, quando Deus  aceitou a oferta deste e não  a sua (Gn4.1-16). A oferta de Abel mostrou
que Caim não estava oferecendo o seu “melhor” a Deus, e a ira e o ciúme de Caim
levaram-no a cometer  um assassinato. As
pessoas que são moralmente corretas expõem e envergonham aquelas que não o são.
Se vivermos para Deus, o mundo freqüentemente nos odiará, porque  o tornamos dolorosamente ciente  de seu modo imoral de viver.
O
ensino de João ecoa ode Jesus, de que quem odeia outra pessoa é um assassino em
seu coração ( Mt.5.21,22). O cristianismo é uma religião do coração; uma
devoção exterior não é o suficiente. A mágoa contra alguém que  o tenha ofendido é um câncer  perverso dentro de nós, o qual  no final poderá destruir( levar a morte
espiritual). Não deixemos que uma simples raiz de amargura ( Hb.12.15), se
transforme numa árvore  de ódio,  em nós e na nossa igreja, produzindo frutos
ruins.
3- Em relação ao pecado, os
princípios  da graça são mais profundos
que as exigências da lei(Mt.5.17-48) – As
leis  morais e cerimoniais de Deus foram
dadas as pessoas  a amar a Deus com
todo  o coração e entendimento. Ao longo
da história de Israel, porém, essas leis foram 
frequentemente  citadas  erroneamente 
e mal empregadas. Na época de Jesus, os líderes religiosos  haviam transformado as  leis em um conjunto confuso de regras.
A
lei cerimonial diz respeito especificamente à adoração por parte de Israel (Lv.1.2,3).
Seu propósito primário era apontar adiante, para Cristo, portanto, não seria
mais necessária depois da morte  e
ressurreição de Jesus. Mesmo não estando 
mais ligados à lei cerimonial, os princípios que  constituem 
a base da  adoração – amar e
adorar ao Deus Santo – ainda se aplicam, Jesus foi frequentemente  acusado pelos 
fariseus  de violar  a lei cerimonial.
A
lei civil se aplica à vida cotidiana em Israel ( Dt.24.10,11).  Pelo fato  de  a
sociedade moderna serem tão  radicalmente
diferente das daquele tempo, esses 
código como  um todo não pode ser
seguido. Mas os princípios éticos contidos nos mandamentos são atemporais, e
devem guiar nossa conduta. Jesus  demonstrou
estes princípios  por meio de sua vida
exemplar.O amor se expressa pela ajuda sincera aos necessitados, compartilhando
com eles nossos bens terrestres( Tg.2.14-17). Recusar  a doar 
parte do nosso alimento, das nossas roupas, ou dinheiro para ajudar os
necessitados, é fechar-lhes  o nosso  coração. Por amor também devemos  contribuir com nosso dinheiro para
ajudar  a propagar o evangelho aos que
ainda não ouvira
III
A DEMONSTRAÇÃO COMUNITÀRIA DO AMOR – João 
em sua epístola deixa bem claro que o amor, não pode ser apenas teórico,
é necessário que ele sai da teoria para a prática, pois esse amor esta
interligado a vida espiritual( religiosa), e a vida espiritual ela é prática,
requer ação no sentido que for necessária para materializar-se, fins que possa
gerar testemunho.
 1-O primeiro motivo para demonstrarmos o amor – O amor é a base 
de todas as demais virtudes, é o solo 
bom no qual elas florescem; é um “fruto”, e, portanto, é um “cultivo” do
Espírito . Aquele em quem  se realiza
esse  cultivo, é o homem que está  sendo 
transformado segunda a imagem do Filho( de Deus);  aqueles que estão assim sendo transformados
chegarão a  compartilhar do mesmo “ tipo
de vida” que Ele(Jesus) possui. Eles serão a plenitudes de Cristo. (Ef.1.23).
Cristo
cobre a igreja de dons e bênçãos. Ela 
deve  ser a plena expressão de
Cristo, pois Ele é a plenitude absoluta. Ao ler Efésios, será importante
lembrar  que esse  livro foi destinado principalmente  a toda a igreja, e não apenas  a uma pessoa. Cristo é a cabeça e nós  somos o seu corpo. A imagem de um corpo
mostra  a unidade da igreja. Cada membro
está envolvido com os demais  ao executar
a obra de Cristo na terra. Não devemos tentar trabalhar, servir ou adorar por
nossa própria conta, precisamos  do corpo
inteiro.
Fica
aqui uma advertência encontrada em  2Tm.3.1-5,
direcionada as lideranças e aos membros das igrejas que compõem o “corpo
místico de Cristo”
2-O desenvolvimento progressivo do amor (I
Jo.2.11) – A prova do amor não é
aquilo que se diz, mas aquilo que se pratica. A critica, o espírito odioso,
manifestado em atitudes negativas, como a inveja, a maledicência..etc., quando
lançado contra  um irmão, mostra que um
individuo  está  repleto de ódio, e somente  mostra 
que a reivindicação de amor dos que assim fazem é uma reivindicação
vazia e pretensiosa. A frieza, o espírito 
contencioso, o espírito  de
superioridade e de orgulho, caracterizavam os gnósticos.
O
autor sagrado gosta muito de antítese. Ele já contrastava a “ luz” com as “
trevas”; e agora  contrasta  o “ amor” com o “ódio”. A amor pertence à “
luz”; mas o ódio pertence as “ trevas”.
O
ódio é uma força eminentemente 
destruidora, tanto para quem odeia como pra quem é odiado. O amor,
quando eliminado da vida diária , só pode produzir  dano. A pessoa que não ama não sabe  que não é amorosa; imputa a outros as
falhas  de si mesma. Também não sabe  o desastre inevitável a que sua maneira de
andar leva.  
3-A necessidade do ensino sobre o amor
cristão- O mundo  com o espírito de Caim ( desobediência,
inveja, ódio, homicídio ) odeia os crentes, enquanto estes mostram amor que
comprovam o seu novo nascimento. A essência do amor e sacrifício tanto em
oferecer a vida  como em compartilhar
nossos bens com um irmão necessitado.Um exemplo de fé “morta” é atitude de alguns
crentes em face da necessidade dos irmãos na miséria. Como o simples  falar não ajuda, tampouco terá valor reivindicar
nossa fé sem demonstrar os frutos do amor. Em Mt.7.16-23, não devemos nos
impressionar com as  vestes (práticas
religiosas) dos falsos profetas, nem com aquilo que dizem, nem com aquilo que
fazem, devem ser julgados  apenas pelo
critério de Jesus, pelos frutos espirituais se é que realmente  os produzem. A marca dos falsos profetas é o
interesses egoístas ( ao contrário do Bom Pastor que ama as ovelhas) no tempo
do Novo Testamento vieram na forma de judaizantes  ou gnósticos, que se deduz de 2Co.11.13; I
Jo.4.1 ;I Tm4.1 .
Tanto o apóstolo do “amor” como quanto o
dos “gentios”, não está  insinuando que
existe a mínima possibilidade de o ser humano igualar-se a Deus.O que se
entende, e é o ponto pacifico em ambos os textos,é o inegável  fato de que, após entregar-se  novamente aos cuidados do Eterno,o ser humano
tem possibilidade de desfrutar de um dos atributos comunicáveis de Deus. Exercer
o amor cristão é uma das formas mais eficazes de pregar o Evangelhoj.   
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Laboratório Didático –
  Escola  Bíblica Dominical – Cong.
  Tavares Bastos I- Belém -Pará | 
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  Ev...    
  Carlos Borges(CABB) | 
 
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