A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO
Lição 3 -1º Trimestre -2 Co. 1.12-14,21,22 ; 2.4,14-17
I
O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DE PAULO ( 2 Co.12-22)
1-Confiabilidade,
a garantia do ministério(2 Co.1.12-22)
a)
– Paulo havia desistido de sua viagem a
Corinto pela terceira vez
b)
– Os irmãos em coríntios estavam sendo influenciados pelos opositores de Paulo
c)
– Usaram um atraso de Paulo, para alegarem que ele era displicente, queriam
denegrir sua imagem
d)
– Queriam fazer os crentes de Corinto
acreditar que Paulo não era confiável
e)
– A verdade é que Paulo tinha sim, a
confiabilidade dos irmãos de coríntios
f)
– E esses irmãos podiam testificar de sua postura moral, espiritual e
ministerial.
2 – A força de sua consciência (2
Co.1.12)
a)
– Paulo sabia do peso da honestidade e da sinceridade nas palavras e ações
b)
– Paulo também sabia do valor da crítica construtiva e o quanto ela era
necessária principalmente em Coríntios
c)
– Paulo não se aproximou dos coríntios apresentando grande conhecimento humano (sabedoria terrena)
d)
– Paulo sabia que Deus quer que sejamos transparente e verdadeiro em todos os nossos relacionamentos
e)
– Se não for assim, podemos nos rebaixar, passando a divulgar rumores, fofocas e a ter segundas
intenções
f)
– Paulo afirmava, sem medo, que ministrava aos crentes de coríntios com
“simplicidade e sinceridade”
g)
– Sua consciência estava tranqüila, pois não havia nenhum pesar ou não se
achava em falta com sua missão outorgada por Deus.
3-A autenticidade ministerial (2
Co.1.18-22)
a)
– As mudanças de planos de Paulo, levou alguns
de seus opositores a dizer que ele não era confiável
b)
– O propósito desses rumores era minar a autoridade de
Paulo
c)
– Paulo não era do tipo de pessoas que diz “sim”, quando queria dizer “não”, ou
seja alguém sem convicção de sua missão
d)
– Paulo então explica que não foi a indecisão, e sim a preocupação com
seus sentimentos que o levou a mudança
de planos
e)
– O objetivo de sua viagem era levar alegria, porém não o poderia fazer em meio
a crise presente (2 Co. 1.24).
f)
– Não era propósito de Paulo, visitá-los apenas para reprová-los severamente( 2 Co.1.23).
g)
– Da mesma maneira que os coríntios podiam confiar que Deus manteria suas promessas, também podiam
confiar em Paulo, como representante de Deus.
h)
– Como é abençoada a igreja cujo ministro é realmente um representante de Deus,
mantendo sua palavras, provando confiabilidade, honestidade e sinceridade junto
a comunidade que preside.
II
A ATITUDE CONFIANTE DE PAULO EM RELAÇÃO
A IGREJA( 2 Co.1.23- 2.13)
1-
Razões da mudança de planos da ida de
Paulo a Corinto( 2 Co.1.23 -2.4)
a)
– A igreja coríntia havia escrito uma carta a Paulo fazendo-lhe perguntas sobre sua fé( 1 Co.1.7)
b)
– Paulo respondeu, porém a igreja não seguiu suas recomendações
c)
– Diante da situação, Paulo planejava visitá-los outra vez, porém, em vez
disso, escreveu outra carta que lhes causou tristeza ( 2 Co.7.8,9)
d)
– Ele não queria fazer a visita e repetir
os mesmos conselhos em relação
aos mesmos problemas
e)
– Ele escreveu uma carta sentimental para encorajá-los a seguir
os conselhos que já haviam sido
dado em cartas e visitas anteriores
f)
– Paulo não apreciava repreender seus
amigos e companheiros crentes, mas se importava o bastante com coríntios a ponto de confrontá-los com seus erros.
g)
– Há um versículo em Provérbio 27.6 que diz: “ Fiéis são as feridas
feitas pelo que ama, mas os beijos do que aborrece são enganosos” .
h)
– As vezes, nossos amigos fazem escolhas
que sabemos serem erradas.
i)
– Se ignorarmos seu comportamento e os deixarmos continuar desta
maneira, não estaremos demonstrando amor por eles.
2- O perdão ao ofensor arrependido e a
disciplina eclesiástica(2 Co.2.5-11)
a)
– Paulo explicou que estava na hora de
perdoar ao homem que havia sido punido
pela igreja e, subseqüentemente, se arrependido
b) - Ele precisava de perdão, aceitação e
consolo
c)
– Satanás levaria uma vantagem se os crentes
separassem permanentemente este homem da congregação em vez de
perdoar-lhe e restabelecê-lo
d)
– Este pode ter sido o homem que exigiu a ação disciplinadora descrita em 1
Co.5,ou pode ter sido o principal
oponente de Paulo(2Co.2.1-11)
e)
– A carta pesarosa levou os
coríntios ao arrependimento(2 Co.7.8-14)
f)
–A disciplina aplicada pela igreja deve ter
o objetivo de buscar a restauração.
g)
– Dois erros comuns na disciplina
aplicada pela igreja devem ser
evitados:
·
Agir com excessiva indulgência e não corrigir o
erro
·
Agir com
excessiva severidade e não perdoar o
pecador.
i)
– Existe momentos para confrontar
e momentos para confortar
3- A confiança de Paulo no triunfo da igreja(2 Co.2.13)
a)
– Tito era um grego convertido a quem
Paulo muito amou e confiou
b)
– Tito era um dos homens
responsável pela coleta de
dinheiro para a igreja em Jerusalém , acometida pela pobreza( 2.Co.8.6)
c)
– Paulo quando não encontrou Tito em Trôade, ( onde deveria encontrá-lo, quando
estava a caminho de Macedônia) ficou preocupado com sua segurança
d)
– Paulo deixou Trôade, e foi procurá-lo na Macedônia.
e)
– Paulo o encontrou na Macedônia, onde recebeu as Boas Novas ( informações da
igreja de Corinto), o que o levaram a escrever
esta carta(2Co.), e então Paulo o enviaria de volta a Corinto, portando
esta carta.
f)
– Paulo interrompe sua preocupação com a chegada de Tito, e parte para um
assunto abrangente as igrejas de Corinto, Macedônia,Tessalônica, pelas quais
tinha grande gozo e gratidão a Deus
g)
– Porque nelas ele vislumbra o triunfo da igreja como o cortejo de um exército
vitorioso que entra na cidade de cabeça
erguida
III
PAULO SE PREOCUPA COM OS FALSIFICADORES
DA PALAVRA DE DEUS
1- A visão do triunfo do Evangelho no
mundo ( 2Co.2.14)
a)
– Em uma triunfal procissão romana, o general romano exibe seus tesouros e seus cativos(escravos) em meio a uma nuvem de incenso
queimado aos deuses.
b)
– Para os vencedores , o aroma era doce, para os cativos presente na parada, era o cheiro da escravidão e
da morte
c)
– Era dessa mesma forma que Paulo contemplava
a força da mensagem do Evangelho
d)
– Quando os cristãos pregam as Boas
Novas, elas são boas para alguns e
repulsivas para outros.
e)
– Os crentes reconhecem a fragrância vivificadora da mensagem
f)
– Os incrédulos, porém, sentem um mau
cheiro, como o cheiro da morte, da sua própria morte(espiritual)
2-Somos
o bom cheiro de Cristo
a)
– Paulo estava dizendo para os seus companheiros de ministério em Corinto, que eles eram os agentes que espalhavam a fragrância de Cristo
b)
– Esse aroma emana de Cristo, que na linguagem do Novo Testamento
significa um sacrifício com oferta agradável a Deus
c)
– O sofrimento sugere a idéia figurativa, da queima de ramos que exalam bom
cheiro
d)
– Cheiro de vida para aqueles que aceitam o Evangelho
e)
- Cheiro de morte para aqueles que
rejeitam a mensagem do Evangelho
f)
– O Evangelho pregado salva santos e condena
pecadores
3- A ameaça dos falsificadores da Palavra de Deus
a)
– Podemos entender a palavra “falsificadores”
como “mercadores”, muitas igrejas
estão infiltradas de mercadores da palavra, que muitas vezes não é a Palavra de
Deus
b)
– Eles não dão valor a Palavra de Deus com revelação divina
c)
– Para eles são produtos ou mercadoria que estão a venda para quem dela
necessitar, e poder pagar o preço
d)
– Existe muitos “camelôs espirituais” espalhados por varias igrejas ( leia –se
templos)
e)
– A salvação que Paulo pregava e que Cristo obteve na cruz do Calvário, só teve
um custo, já foi pago, custou o sangue inocente de Jesus.
f)
– A Palavra de Deus não precisa de “aditivo” nem complemento, Ela é completa
para salvar, curar, redargüir, ensinar e condenar( os falsos mestres)
g)
– A palavra KAPELOS que aparece na Septuaginta em Isaías 1.22 para
se referir às pessoas que cuidavam das
tavernas e que misturavam água com vinho. A idéia aqui é que os falsificadores( falsos apóstolos)
que incomodavam os coríntios( 2 Co.11.13-15), estavam misturando a Palavra de
Deus com suas próprias invenções e a estavam
explicando de modo a ajudar os seus ouvintes a tirarem vantagem
h)
– Grande parte da Palavra de Deus está sendo
adulterada hoje em muitas partes
da cristandade( 2 Tm.4.1-4)
Ev. Carlos Borges(CABB)
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