terça-feira, 10 de setembro de 2013

A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO



                                                                         A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO
                                                                         Lição 3 -1º Trimestre -2 Co. 1.12-14,21,22 ; 2.4,14-17

I O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DE PAULO ( 2 Co.12-22)
1-Confiabilidade, a garantia  do ministério(2 Co.1.12-22)

a) – Paulo havia desistido de sua viagem  a Corinto pela terceira vez
b) – Os irmãos em coríntios estavam sendo influenciados pelos opositores de Paulo
c) – Usaram um atraso de Paulo, para alegarem que ele era displicente, queriam denegrir sua imagem
d) – Queriam  fazer os crentes de Corinto acreditar   que Paulo não era confiável
e) – A verdade é que  Paulo tinha sim, a confiabilidade dos irmãos de coríntios
f) – E esses irmãos podiam testificar de sua postura moral, espiritual e ministerial.

2 – A força de sua consciência (2 Co.1.12)

a) – Paulo sabia do peso da honestidade e da sinceridade nas palavras e ações
b) – Paulo também sabia do valor da crítica construtiva e o quanto ela era necessária principalmente em Coríntios
c) – Paulo não se aproximou dos coríntios apresentando grande conhecimento  humano (sabedoria terrena)
d) – Paulo sabia que Deus quer que sejamos transparente e verdadeiro em  todos os nossos relacionamentos
e) – Se não for assim, podemos nos rebaixar, passando  a divulgar rumores, fofocas e a ter segundas intenções  
f) – Paulo afirmava, sem medo, que ministrava aos crentes de coríntios com “simplicidade e sinceridade”
g) – Sua consciência estava tranqüila, pois não havia nenhum pesar ou não se achava em falta com sua missão outorgada por Deus.

3-A autenticidade ministerial (2 Co.1.18-22)

a) – As mudanças de planos de Paulo, levou alguns  de seus opositores a dizer que ele não era confiável
b) – O propósito  desses rumores era minar a autoridade de Paulo
c) – Paulo não era do tipo de pessoas que diz “sim”, quando queria dizer “não”, ou seja alguém sem convicção de sua missão
d) – Paulo então explica que não foi a indecisão, e sim a preocupação com seus  sentimentos que o levou a mudança de planos
e) – O objetivo de sua viagem era levar alegria, porém não o poderia fazer em meio a crise presente (2 Co. 1.24).
f) – Não era propósito de Paulo, visitá-los apenas para  reprová-los severamente( 2 Co.1.23).
g) – Da mesma maneira que os coríntios podiam confiar que  Deus manteria suas promessas, também podiam confiar em Paulo, como representante de Deus.
h) – Como é abençoada a igreja cujo ministro é realmente um representante de Deus, mantendo sua palavras, provando confiabilidade, honestidade e sinceridade junto a comunidade que preside.

II A ATITUDE  CONFIANTE DE PAULO EM RELAÇÃO A IGREJA( 2 Co.1.23- 2.13)

 1- Razões  da mudança de planos da ida de Paulo a Corinto( 2 Co.1.23 -2.4)

a) – A igreja coríntia havia escrito uma carta a Paulo fazendo-lhe perguntas  sobre sua fé( 1 Co.1.7)
b) – Paulo respondeu, porém a igreja não seguiu suas recomendações
c) – Diante da situação, Paulo planejava visitá-los outra vez, porém, em vez disso, escreveu outra carta que lhes causou tristeza ( 2 Co.7.8,9)
d) – Ele não queria fazer a visita e repetir  os mesmos conselhos  em relação aos mesmos problemas
e) – Ele escreveu uma carta sentimental para encorajá-los  a seguir  os conselhos  que já haviam sido dado em cartas e visitas anteriores
f) – Paulo não apreciava  repreender seus amigos e companheiros crentes, mas se importava o bastante  com coríntios a ponto de confrontá-los  com seus erros.
g) – Há um versículo em Provérbio 27.6 que diz: “ Fiéis  são as feridas feitas  pelo que ama, mas  os beijos do que  aborrece são enganosos” .
h) – As vezes, nossos amigos fazem escolhas  que sabemos serem erradas.
i) – Se ignorarmos  seu  comportamento e os deixarmos continuar desta maneira, não estaremos  demonstrando  amor por eles.

2- O perdão ao ofensor arrependido e a disciplina  eclesiástica(2 Co.2.5-11)

a) – Paulo  explicou que estava na hora de perdoar  ao homem que havia sido punido pela igreja e, subseqüentemente, se arrependido  
b)  - Ele precisava de perdão, aceitação e consolo
c) – Satanás levaria uma vantagem se os crentes  separassem permanentemente este homem da congregação em vez de perdoar-lhe e restabelecê-lo
d) – Este  pode ter sido o homem que  exigiu a ação disciplinadora descrita em 1 Co.5,ou pode  ter sido o principal oponente de Paulo(2Co.2.1-11)
e) – A carta pesarosa levou  os coríntios  ao arrependimento(2 Co.7.8-14)
f) –A disciplina aplicada  pela igreja  deve ter  o objetivo de buscar a restauração.
g) – Dois erros comuns na disciplina  aplicada pela igreja devem ser  evitados:
·         Agir  com excessiva indulgência e não corrigir o erro
·         Agir com excessiva  severidade e não perdoar o pecador.
i) – Existe  momentos para confrontar e momentos para confortar
                                                                                                                                              
3- A confiança de Paulo no triunfo da igreja(2 Co.2.13)
a) – Tito era um grego  convertido a quem Paulo muito amou e  confiou
b) – Tito era um dos homens  responsável  pela coleta de dinheiro para a igreja em Jerusalém , acometida pela pobreza( 2.Co.8.6)
c) – Paulo quando não encontrou Tito em Trôade, ( onde deveria encontrá-lo, quando estava a caminho de Macedônia) ficou preocupado com sua segurança
d) – Paulo deixou Trôade, e foi procurá-lo na Macedônia.
e) – Paulo o encontrou na Macedônia, onde recebeu as Boas Novas ( informações da igreja de Corinto), o que o levaram a escrever  esta carta(2Co.), e então Paulo o enviaria de volta a Corinto, portando esta carta.
f) – Paulo interrompe sua preocupação com a chegada de Tito, e parte para um assunto abrangente as igrejas de Corinto, Macedônia,Tessalônica, pelas quais tinha  grande  gozo e gratidão a Deus
g) – Porque nelas ele vislumbra o triunfo da igreja como o cortejo de um exército vitorioso que entra  na cidade de cabeça erguida

III PAULO SE PREOCUPA COM OS  FALSIFICADORES DA PALAVRA DE DEUS

1- A visão do triunfo do Evangelho no mundo ( 2Co.2.14)

a) – Em uma triunfal procissão romana, o general romano exibe  seus tesouros e seus  cativos(escravos) em meio a uma nuvem de incenso queimado aos deuses.
b) – Para os vencedores , o aroma  era  doce, para os cativos presente  na parada, era o cheiro da escravidão e da  morte
c) – Era dessa mesma forma que Paulo contemplava  a força da mensagem  do Evangelho
d) – Quando os cristãos pregam  as Boas Novas, elas são boas para  alguns e repulsivas para outros.
e) – Os crentes reconhecem a fragrância vivificadora da mensagem
f) – Os incrédulos, porém, sentem um  mau cheiro, como o cheiro da morte, da sua própria morte(espiritual)

 2-Somos o bom cheiro de Cristo

a) – Paulo estava dizendo para os seus companheiros de ministério  em Corinto, que eles eram os agentes  que espalhavam a fragrância  de Cristo
b) – Esse aroma emana de Cristo, que na linguagem do Novo Testamento significa  um sacrifício  com oferta agradável  a Deus
c) – O sofrimento sugere a idéia figurativa, da queima de ramos que exalam bom cheiro
d) – Cheiro de vida para aqueles que aceitam o Evangelho
e) - Cheiro   de morte para aqueles que rejeitam a mensagem do Evangelho
f) – O Evangelho pregado salva santos e condena  pecadores

3- A ameaça  dos falsificadores   da Palavra de Deus

a) – Podemos entender a palavra “falsificadores”  como  “mercadores”, muitas igrejas estão infiltradas de mercadores da palavra, que muitas vezes não é a Palavra de Deus
b) – Eles não dão valor a Palavra de Deus com revelação divina
c) – Para eles são produtos ou mercadoria que estão a venda para quem dela necessitar, e poder pagar o preço
d) – Existe muitos “camelôs espirituais” espalhados por varias igrejas ( leia –se templos)
e) – A salvação que Paulo pregava e que Cristo obteve na cruz do Calvário, só teve um custo, já foi pago, custou o sangue inocente de Jesus.
f) – A Palavra de Deus não precisa de “aditivo” nem complemento, Ela é completa para salvar, curar, redargüir, ensinar e condenar( os falsos mestres)
g) –  A palavra  KAPELOS  que aparece na Septuaginta em Isaías 1.22 para se referir  às pessoas que cuidavam das tavernas e que misturavam água com vinho. A idéia aqui  é que os falsificadores( falsos apóstolos) que incomodavam os coríntios( 2 Co.11.13-15), estavam misturando a Palavra de Deus com suas próprias invenções e a estavam  explicando de modo a ajudar os seus ouvintes a tirarem  vantagem
h) – Grande parte da Palavra de Deus está sendo  adulterada hoje  em muitas partes da cristandade( 2 Tm.4.1-4)

 Ev. Carlos Borges(CABB)

Nenhum comentário:

Postar um comentário