terça-feira, 17 de setembro de 2013

CUIDANDO DOS BENS DO SENHOR



CUIDANDO DOS BENS DO SENHOR
Mt. 6.19-21,33,34
Introdução: Como mordomos de Deus, pesa sobre nossos ombros, os cuidados com as coisas de Deus, tanto no âmbito material como espiritual. O verdadeiro mordomo, não age por vontade própria, mas, seguindo a orientação de seu Senhor. Se o mordomo não for fiel ao seu Senhor, poderá correr o risco de ser deserdado (afastado) da função, e seu lugar entregue a  outro que seja mais fiel e responsável.

I RECURSOS FINANCEIROS
1-Direitos de Deus(Ag. 2.8). 
·         Se possuirmos prata ou ouro, devemos servir e honrar a Deus com isto, pois pertencem a Ele.
·         Se não possuímos prata nem ouro, devemos honrá-lo com o que temos, e Ele nos aceitará.
·         Devemos canalizar parte dos recursos que Deus tem colocado em nossas mãos, para contribuir na obra de nosso Deus.
·         Pois tudo pertence ao nosso Deus, inclusive nossa vida, e, ela deve ser vivida, de modo que o nome de Jesus seja glorificado.
·         Sabemos que o sistema mundano “gira” em torno do dinheiro (finanças), que é o “combustível” que move a máquina financeira.
·         Não devemos transforma-lo em um “deus”, que nos escraviza e nos impulsiona a desprezarmos o Deus verdadeiro. Há uma recomendação bíblica, que diz: .... Não podeis a servir a Deus e a Mamom (Mt.6.24).
·         Inclusive o dízimo também é de Deus, Ele nos pede o mínimo (10%), se formos fieis, poderemos desfrutar do máximo, é uma promessa que está confirmada em Ml. 3.10.
·         Na ótica de Deus, quem dá é abençoado (porque abençoa outros), quem não dá perda a oportunidade de ser abençoado por Deus.

2-Ensinamentos de Jesus (Mt. 6.19-21).
·         Juntar tesouros no céu não é consequência de dar o dízimo, mas de todos os atos de obediência a Deus.
·         Existe uma sensação de que, ao ofertar nosso dinheiro para a obra de Deus, investe-se no céu, porém devemos procurar agradar a Deus não só por nossa generosidade, mas também por cumprirmos os seus propósitos em tudo o que fazemos.
·         Há tesouro no céu, a nossa sabedoria é colocar toda a diligência para assegurar nosso direito à vida eterna por meio de Jesus Cristo.
·         Os perigos das riquezas muitas vezes mencionados no N.T., mas em nenhum texto são condenadas por si sós.
·         O que Jesus condena aqui é a cobiça (desejo) e o acumulo avarento (obsessão) por juntar dinheiro.

II ATITUDES A EVITAR
1-Ganância (Cl 3.5)
·         "E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui." (Lucas 12:15).
·         Jesus nos chama à atenção para um fato que parece não ser percebido por muitas pessoas:
·         NÃO NOS SERÁ PERMITIDO cruzar a fronteira da morte COM NENHUM BEM MATERIAL.
·         Veremos que a ganância é uma loucura. Jesus contou a parábola do rico insensato após alguém da multidão ter apelado para que ele interferisse na partilha de uma herança familiar. Ao que Jesus respondeu, energicamente: "Homem, quem me designou juiz ou árbitro entre vocês?" (Lucas12: 14).
·         Ao falar com Jesus, o homem da multidão o chamou de “mestre”. Isso não era um elogio: é que os mestres da época (rabinos ou escribas) eram também procurados para resolver questões judiciais, principalmente as que envolviam a divisão de heranças familiares.
·          A situação desse homem podia ser a de um irmão mais novo descontente com a lei que dava ao irmão mais velho o dobro da herança, na hora da partilha dos bens.
·          No fundo, o que havia no coração era um perigoso e ambicioso desejo de ter mais dinheiro, mais riqueza, mais herança.
·         A Bíblia nos ensina que onde está a riqueza do homem, ai está também seu coração (Mt. 6.21).

2-Preocupação (Mt. 6.25-34)
·         Por causa dos efeitos maléficos da preocupação, Jesus recomendou que não ficássemos ansiosos por causa das necessidades que Deus prometeu prover.
·         A preocupação pode: 1-prejudicar nossa saúde; 2-Reduzir nossa produtividade; 3-Afetar negativamente o modo como tratamos os outros; 4-Diminuir a nossa confiança em Deus.
·         Buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, significa priorizar Deus em nossa vida, de modo que nossos pensamentos estejam voltados para sua vontade, e nosso caráter, seja semelhante ao do Senhor, sirvamos e obedeçamos a Deus em tudo.
·         O que realmente importa para nós? Pessoas, metas, desejos ou objetos que disputam o lugar de Deus em nossa vida.
·         Se não formos firmes o suficiente e escolhermos dar ao Senhor o PRIMEIRO lugar em cada área de nossa vida, qualquer um desses interesses (materiais) pode ocupar rapidamente o lugar de Deus em nossos corações.

III ATITUDES A CULTIVAR
1-Contentamento (Hb. 13.5)
·         Como podemos ficar satisfeito com aquilo que temos? Devemos nos esforçar para viver com menos, em vez de desejarmos mais, distribua sua abundância, em vez de acumular mais, sinta prazer pelo que você tem, em vez de ressentir-se por aquilo gostaria de ter.
·         Veja o amor de Deus expresso naquilo que Ele lhe concedeu, e lembre-se de que o dinheiro e as posses passarão (Fp 4.11).
·         Tornemo-nos satisfeitos quando percebemos a suficiência que Deus nos concedeu quanto às nossas necessidades.
·         Os cristãos que se tornam materialistas estão dizendo que Deus não pode cuidar deles ou pelo menos que ele (Deus) não cuidará deles da maneira que desejam.
·         E muito desses problemas acabam por ter efeito negativo na parte financeira e material da nossa vida. Isso porque o ser humano é um ser biológico, psicossocial e espiritual. Há muita somatização que influencia nossas decisões profissionais e financeiras. Isso atrapalha a prosperidade.
·         A insegurança pode levar ao amor ao dinheiro, quer sejam ricos ou pobres.
·         O único antídoto é confiar que Deus suprirá todas as nossas necessidades (Fp. 4.19).

2-Generosidade (1Tm. 6.17)
·         Efésios era uma cidade rica, e a igreja provavelmente tinha muitos membros abastados.
·         Paulo aconselhou ao seu discípulo Timóteo a lidar com qualquer tipo de problemas potenciais, ensinando que a posse da riqueza acarreta uma grande responsabilidade.
·         Aqueles que têm dinheiro devem ser generosos, porém nunca arrogantes por terem muito para dar.
·         Estes devem ser cautelosos, tendo o cuidado para não depositar suas esperanças no dinheiro em vez de depositá-la no Deus vivo, que é o único que lhe pode oferecer a verdadeira segurança.
·         Ainda que não tenhamos riquezas materiais, podemos ser ricos em obras, não importa quão pobre  sejamos, temos algo para compartilhar com alguém.

IV SABEDORIA AO ADMINISTRAR
1-Multiplicar(Jo 6.12,13)
·         Há uma lição naquele alimento que sobrou, Deus dá em abundância. Ele usa tudo quanto podemos oferecer-lhe em termos de tempo, habilidade ou recursos e multiplica além das nossas expectativas mais elevadas.
·         Quando damos o primeiro passo colocando-nos à disposição de Deus, Ele mostra-nos quão grandemente podemos ser usado para o avança da obra do seu Reino.
·         Os judeus consideravam o pão uma dadiva de Deus, e exigia-se que fosse recolhido cada pedacinho que caíssem no chão durante uma refeição.
·         Os fragmentos eram guardados em pequenos cestos de vime, carregados diariamente como parte da indumentária.
·         Cada um dos discípulos voltou com seu cesto cheio (sobraram 12 cestos).
·         Os discípulos acreditavam que Jesus se importava somente com o espiritual no homem. Mas o mestre mostra que ele se importa com todos os aspectos da vida humana.
·         Ao receber a ordem de alimentar a multidão, os discípulos respondem com descrença no pouco recurso material que possuíam. Cinco pães e dois peixes nada representavam para uma população de mais de cinco mil homens, sem contar as mulheres e crianças.
·         Aquilo que você pensa que é pouco, que é pequeno ou desprezível, Deus pode usar, multiplicar e te fazer prosperar.

2-Deus em primeiro lugar (Ml 3.10)
·         Malaquias exortou o povo a deixar de reter seus dízimos e parar de roubar a Deus.
·         O ato de dizimar teve inicio na época de Moisés (Lv 27.30-34). Os levitar recebia, parte do dizimo porque não podiam possuir sua própria terra(Nm 18.20,21).
·         Nos dias de Malaquias, o povo não entregava os seus dízimos, por esta razão, os levitas tiveram que trabalhar para ter seu sustento e negligenciava, deste modo, a responsabilidade que lhe fora dada por Deus de cuidarem do Templo e do serviço de adoração.
·         Tudo aquilo que temos pertence ao Senhor, então, quando nos recusamos a devolver-lhe uma parte daquilo que Ele colocou em nossas mãos, o roubamos.
·         Não será de um modo egoísta desejamos reter 100% daquilo que Deus nos dá? Ou estamos dispostos a devolver-lhe 10% para ajudar o progresso de seu Reino?
·         Deus não se Deixa escarnecer por ninguém. Com o  Senhor não se brinca, se obedece.


 Ev. Carlos Borges (CABB)

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