sábado, 10 de agosto de 2013

A REALIDADE DO PECADO E DA SALVAÇÃO



A REALIDADE DO PECADO E DA SALVAÇÃO
Quando estudamos os fundamentos da Fé Cristã, vemos que uma verdade essencial do Cristianismo é a realidade do pecado e os seus efeitos na humanidade. A Bíblia Sagrada, como um todo, descreve a ação de Deus na história desfazendo o mal provocado pela desobediência do homem.
Pecado é uma palavra que significa “errar o alvo”. No sentido teológico, trata-se da transgressão à Lei de Deus. A partir dos primeiros capítulos de Gênesis, vemos que Deus constituiu um casal no Éden, dando-lhe o privilégio da comunhão diária com o Criador. No entanto, havia uma ordem explícita concernente ao fruto do conhecimento do bem e mal. Deus tinha enfatizado claramente que o ato de comer o referido fruto implicaria DESOBDIÊNCIA e, consequentemente, o casal sofreria por isso. Sabemos, com base no texto bíblico, que Adão e Eva optaram pela transgressão. Assim, por serem os primeiros habitantes da terra, o ato de PECAR afetou a raça humana.
Conceito de Pecado em Diferentes Confissões e Correntes Filosóficas.
A ideia de pecado está presente em outras religiões do mundo, embora o Cristianismo tenha a real compreensão do assunto, pois representa o Deus dos céus e da terra, o qual foi o único ofendido com o pecado do ser humano. O fato de outras confissões e correntes filosóficas (Ciência Cristã; Espiritismo; Ateísmo; Teologia da Libertação e Humanismo) terem um conceito de pecado não significa que é verdadeiro.
A Negação do Pecado no Iluminismo
Historicamente, a maior investida contra a mentalidade cristã de pecado, como ofensa contra Deus, aconteceu no Iluminismo. Na mentalidade dos adeptos das correntes modernistas tanto da teologia quanto das ciências humanas, o pecado original, tal qual ensinado nas Escrituras, não existe. Segundo os filósofos racionalistas, a depravação do homem se dá pelas influências externas.
A negação da realidade espiritual do pecado no Iluminismo racionalista trouxe danos terríveis à sociedade. A afirmação da bondade inerente ao ser humano por parte dos filósofos, que acreditam num progresso iminente, resultou em revoluções e atrocidades. Segundo Colson e Pearcy (2005), dentre as consequências percebidas está o surgimento de diversos movimentos ditatórios racistas que mancharam a história com verdadeiros genocídios.
O Pecado Original por Lúcifer
O pecado não surgiu pela primeira vez na terra, mas no céu, na presença imediata de Deus, junto ao Seu Trono. A Escritura nos ensina que a queda dos anjos precedeu a queda do homem. O pensamento, o desejo, a vontade de resistir a Deus surgiu primeiramente no coração dos anjos. É provável que o ORGULHO tenha sido o primeiro pecado e o princípio da queda dos anjos.
Em 1 Timóteo 3.6, Paulo exorta a igreja anão escolher como bispo alguém que tenha sido convertido há pouco tempo, para que ele não sinta orgulho e caia na condenação do diabo (caluniador). Se  esse julgamento ou essa condenação do diabo significa o pecado no qual ele caiu depois de se exaltar contra Deus, então nós temos aqui um indício do fato de que o pecado do diabo começou com a autoexaltação  e orgulho.
Além disso, o homem não transgrediu a Lei de Deus exclusivamente por si mesmo, mas foi movido por algo fora de si mesmo. A mulher, enganada e tentada pela serpente, cometeu a transgressão (2 Co 11.3; 1 Tm 2.14).
 A Tentação de Adão e Eva
Certamente nós não devemos imaginar que essa serpente seja uma representação simbólica, mas uma serpente real, pois somos informados que a serpente era mais sagaz do que todos os animais do campo que o Senhor Deus tinha feito (criado- Gn. 3.1). A revelação posterior nos dá a entender que uma força demoníaca fez uso da serpente para encantar o homem e fazer que ele se desviasse do caminho do Senhor. Em vários pontos do Antigo Testamento nós lemos que Satanás (adversário) é o acusador e o tentador do homem (1 Cr. 21.1.1; Jó 1.9-11; Zc 3.1).
Plano que Satanás elaborou para fazer o homem pecar foi sutil. O mandamento que Deus tinha dado é representado como um fardo arbitrariamente colocado sobre o homem, como uma limitação da liberdade humana. Dessa forma, Satanás lança na alma de Eva a dúvida sobre a justiça desse mandamento e sobre a sua origem divina. Depois a dúvida se desenvolve em incredulidade por meio do pensamento de que Deus deu esse mandamento para impedir que o homem se tornasse como Ele, conhecedor do bem e do mal.
Essa incredulidade é colocada a serviço da imaginação e faz com que a transgressão pareça ser não um caminho para a morte, mas um caminho para a vida, para a igualdade com Deus. A imaginação, dessa forma, faz sua obra na inclinação e no esforço do homem, e a árvore proibida passar a ter outra aparência. Ela se torna agradável aos olhos e desejável ao coração. O desejo, sendo concebido dessa forma, expulsa a vontade e carrega consigo o ato pecaminoso. Eva toma o fruto e come, e o dá também ao seu marido, e ele também come (Gn. 3.1-6). 
Compilado do livro "EVIDÊNCIA CRISTÃ" Doris Lemos(IBAD).
Ev. Carlos Borges(CABB)

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