Disse um poeta um dia,fazendo referencia ao Mestre Amado:
" O berço que Ele usou na estrebaria,
por acaso era Dele?Era emprestado!
E o manso jumentinho,
que em Jerusalém chegou montado
e palmas recebeu pelo caminho,
Por acaso era Dele? Era emprestado!
E o pão - o suave pão,
que foi por amor multiplicado
alimentando multidão
Por acaso era Dele? era emprestado!
E os peixes que comeu junto ao lago,
ficando alimentado.Esse prato era seu?
Era emprestado!
E o famoso barquinho?
Aquele barco em que ficou sentado
Mostrando à multidão qual o caminho
Por acaso era Seu?Era emprestado!
E o quarto em que ceiou ao lado dos discipulos
Ao lado de Judas que o traiu, de Pedro,que o negou
Por acaso era Dele? Era emprestado
E o berço tumular, que depois do calvário foi usado
de onde havia de ressuscitar
Por acaso era Dele? Era emprestado
Enfim, nada era Dele!
Mas a coroa que ele usou na cruz era Dele!
E a cruz que carregou e onde morreu,
Essas eram de fato de Jesus
Isso disse um poeta certa vez,
Numa hora de busca da verdade:
mas não aceitou essa filosofia
que contraria a própria realidade.
O berço, o jumentinho, o suave pão,
os peixes, o barquinho, a sepultura e o
quarto eram Dele a partir da criação;
ele os criou - assim diz a Escritura;
mas a cruz tosca e mesquinha,
onde meus crimes todos expiou,
essa cruz não era sua !
Essa cruz era MINHA!
Ev. Carlos Borges(CABB)
Nenhum comentário:
Postar um comentário