quinta-feira, 22 de agosto de 2013

NADA ERA DELE

Disse um poeta  um dia,fazendo referencia ao Mestre Amado:
" O berço que Ele usou  na estrebaria,
por acaso era Dele?Era emprestado!

E o manso jumentinho,
que em Jerusalém chegou montado
e palmas recebeu pelo caminho,
Por acaso  era Dele? Era emprestado!

E o pão - o suave pão,
que foi  por amor multiplicado
alimentando multidão
Por acaso era Dele? era emprestado!

E os peixes que comeu  junto ao lago,
ficando alimentado.Esse prato era seu?
Era emprestado!

E o famoso barquinho?
Aquele barco em que ficou sentado
Mostrando à multidão qual o caminho
Por acaso era Seu?Era emprestado!

E o quarto  em que ceiou ao lado dos discipulos
Ao lado de Judas que o traiu, de Pedro,que o negou
Por acaso era Dele? Era emprestado

E o berço tumular, que depois do calvário foi usado
de onde havia de ressuscitar
Por acaso era Dele? Era emprestado

Enfim, nada era Dele!
Mas a coroa que ele usou na cruz era Dele!
E a cruz que carregou e onde morreu,
Essas eram de fato de Jesus

Isso disse um  poeta certa vez,
Numa hora  de busca da verdade:
mas não aceitou essa  filosofia
que contraria  a própria realidade.

O berço, o jumentinho, o suave pão,
os peixes, o barquinho, a sepultura e o
quarto eram Dele a partir da criação;
ele os criou - assim diz a Escritura;
mas a cruz tosca e mesquinha,
onde meus crimes todos expiou,
essa cruz não era sua !
Essa cruz era MINHA!
Ev. Carlos Borges(CABB)

Nenhum comentário:

Postar um comentário