Juízes 7.1-25
Introdução: Depois
da morte de Josué, o povo de Israel passou por mais de três séculos nos quais
"não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto"
(Juízes 17:6; 21:25). Durante esse período, se repetia várias vezes o mesmo
ciclo: O povo obedecia a Deus por algum tempo e, depois, afastou-se dele. Como alerta ao povo rebelde, Deus permitia
que um inimigo o oprimisse. Quando o povo se arrependia e pedia
libertação, Deus mandava juízes para livrá-lo das mãos dos inimigos. O povo
resgatado servia ao Senhor durante o resto daquela geração, assim começando, de
novo, o ciclo. Gideão foi o quinto dos juízes ou libertadores, apresentado em
Juízes, capítulos 6, 7 e 8. Da vida dele, podemos aproveitar muitas lições
valiosas.
Deus
dá a vitória
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Chegou
o dia da grande batalha (Juízes 7). Gideão conduziu seu exército de 32.000
israelitas para o campo de conflito contra 135.000 midianitas.
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Sua
desvantagem militar era de 4 contra 1! Deus não deixou Gideão entrar na batalha
com este número de soldados. Em duas etapas, ele diminuiu a força militar de
Israel.
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Primeiro
22.000 voltaram para casa, e os midianitas ficaram com uma vantagem de 13,5
contra 1.
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A
autossuficiência torna-se um inimigo quando nos faz acreditar que sempre que
sempre podemos fazer o necessário através de nossas forças.
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Para
evitar essa atitude Deus entre os soldados de Gideão, Deus reduziu seu numero de
32.000 para 300.
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Na
segunda etapa, Deus mandou embora mais 9.700 israelitas, deixando Gideão com apenas
300 soldados. Para vencer o inimigo, cada soldado israelita teria que vencer
450 do inimigo!
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Com
um tão pequeno exército, não haveria dúvida que a vitória viria do Senhor.
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Deus,
na sua perfeita sabedoria, tinha um propósito bem definido nesta redução das
forças militares de Israel.
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Ele mandou seu exército à batalha com uma
desvantagem tão grande que ninguém poderia dizer: "A minha própria
mão me livrou" (Juízes 7:2).
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Assim como eles, precisamos reconhecer o
perigo de lutar com as nossas próprias forças, podemos confiar na vitória se
tão somente colocarmos nossa confiança em Deus e não em nós mesmos.
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Até
hoje, muitas pessoas não aprenderam esta lição. Confiam em números, achando que
grandes multidões são evidência da aprovação de Deus.
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Dependem
de estratégias e táticas humanas e carnais para alcançar alvos de crescimento
de igrejas. E, no fim, se gabam em seus relatórios, destacando os grandes
feitos de homens.
·
Muitos missionários e outros líderes
religiosos, como os midianitas, confiam nos grandes números e nas táticas
humanas (igrejas promovendo atividades não espirituais para aumentar sua frequência,
ensinando mensagens diluídas que parecem mais relevantes aos seus ouvintes
carnais do que a mensagem da cruz, destacando edifícios impressionantes para
atrair pessoas que não aceitariam a chamada simples de um Salvador humilde,
etc.).
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Para
enfrentar as forças esmagadoras, Gideão teve medo.
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Deus
compreendeu este receio, mas não o livrou de sua responsabilidade, ao
contrário, permitiu que ele entrasse no acampamento inimigo e ouvisse uma
conversa que lhe daria coragem (7.12-15).
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Você
está diante de uma batalha? Deus pode conceder-lhe a força necessária para
qualquer situação.
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Não
fique surpreso pela forma como o Senhor irá ajudá-lo, assim como Gideão, você
precisa ouvir Deus e estar pronto a dar o primeiro passo.
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Apenas
após ter começado a obedecer ao Senhor você encontrará a coragem para
prosseguir.
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O
exército de Gideão apenas assistiu enquanto Midiã entrava em pânico, confusão e
retirava-se desordenadamente.
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Nenhum
homem precisou desembainhar sua espada para derrotar o inimigo. O pequeno
exército de Deus nunca teria conquistado tal vitória por suas próprias forças.
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O
Senhor queria demonstrar para Israel que a vitória não dependia da força ou
número de pessoas, mas da OBEDIÊNCIA E DO COMPROMISSO COM ELE.
Quando nós servos do
Senhor, colocamos nossos desejos, prioridades, e dificuldade nas mãos do
Senhor, Ele responde com sua Sabedoria, Misericórdia e Amor, então
diante dos problemas resolvidos, que não foram resolvidos pelos nossos esforços
ou méritos, ou capacidade intelectual, podemos então dizer que O TEMPO DE
CANTAR CHEGOU. Ev. Carlos Borges (CABB)
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