sexta-feira, 15 de março de 2013

A IGREJA TRIUNFANTE



A IGEJA TRIUNFANTE
1 Ts4. 15-17
Introdução: Creio que a maioria dos crentes tem uma boa compreensão acerca do sentido bíblico do que de fato seja a Igreja de Cristo.

I A IGREJA TRIUNFANTE
1-Definição
·         Longe de nós diminuirmos a glória da igreja no céu. Visto que ela é livre de todo pecado e perfeita em santidade, é sobremaneira gloriosa.
·         Além do mais, participando da glória de Cristo, sentado à destra de Deus, ela reina com Ele sobre Seus súditos aqui na terra. Sua glória excede o poder da imaginação humana. Seu esplendor é tal que nenhum olho o viu, nem ouvido o ouviu, nem subiu ao coração do homem (1 Coríntios 2:9).
·           Há uma parte da Igreja que está na terra e outra que está no céu, com Cristo, aguardando a sua volta, para a ressurreição final.
·           Em o Novo Testamento são mais de cem as referências acerca da Igreja, sendo que cerca de 90% refere-se à igreja local, e uns 10%, à chamada Igreja geral ou universal, que sãos todos os salvos em todos os lugares da terra.
·            Eles estão trabalhando em igrejas locais, sob o comando do Espírito Santo, para consumar a edificação do Corpo de Cristo, enquanto peregrinam pelo deserto desta vida.
Os salvos que estão vivos podem, então, ser classificados como IGREJA MILITANTE, que milita que está ativa no seio da humanidade.
·           E os que já partiram desta vida são a IGREJA TRIUNFANTE, eles já estão em Cristo, todos os remidos juntos no lar celestial.
2-Os salvos de todos os tempos (CRISTO E A IGREJA)
·         Foi com a vinda de Jesus Cristo ao mundo, consumando-se com sua morte e ressurreição (1Co 15), e com a vinda do Espírito Santo (Atos 2), que o povo de Deus na terra passou a agregar-se e ser conhecido como IGREJA. Em Mateus 16.18, Jesus faz a soleníssima declaração de que estava no mundo para EDIFICAR A SUA IGREJA.
·         Para tanto, Ele chamou e preparou os DOZE apóstolos (Luc 6.12-16). Quando da ascensão, já eram 120 os que aguardavam, em Jerusalém, a descida do Espírito Santo, que seria o dinamizador da Igreja no mundo (Atos 1.8; João 16.7-11). Foi com a vinda do Espírito Santo que a igreja tomou consciência de si e iniciou a sua ação evangelizadora no seio da humanidade. “E se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tornarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (João 14.3). “Se alguém me quiser servir, siga-me; e onde eu estiver ali estará também o meu servo; se alguém me servir, o Pai o honrará” (João 12.26).
·         Contudo, não pode se negar que depois da consumação de todas as coisas, a igreja no céu será ainda mais gloriosa que o que é agora. Seu estado atual, não obstante ser glorioso é preparatório. Abaixo citamos algumas coisas que ainda restam ser aperfeiçoadas.
·         É óbvio que a membresia da igreja triunfante não está completa ainda. E não será até que o último crente tenha sido levado a sua glória.
IIA GLÓRIA DOS QUE MORREM EM CRISTO
1-A Igreja triunfante está no céu

·         Tal coisa não ocorrerá até a segunda vinda de Cristo. Os santos que ainda estiverem vivos se reunirão com a igreja triunfante sem experimentar a morte. Então, o número completo dos eleitos de Deus se reunirá num corpo como nunca antes.
·          Logo aparecerá o corpo perfeito de Cristo constituído por todos seus membros sem exceção alguma. É então que lá se passará a lista e não faltará nenhum daqueles que Cristo comprou com o Seu sangue. Isto será glória para a igreja e também para sua Cabeça. "Na multidão do povo está à glória do rei" (Provérbios 14:28).
·         Uma igreja não pode ser mais gloriosa que os membros dos quais se constitui. O mesmo é certo com relação à igreja triunfante. Porém, os santos no céu não alcançaram ainda a plenitude da glória. Pode-se dizer, inclusive, que sua salvação está ainda em processo. Seus corpos estão descansando na terra. E não será senão até que aqueles corpos, semeados em corrupção, desonra e fraqueza, tenham sido ressuscitados em incorrupção, glória e poder, e como corpos espirituais tenham sido unidos com suas próprias almas, sem pecado, que a morte será absorvida em perfeita vitória.
·         A Bíblia nos diz que a igreja no céu tem ânsias que não serão satisfeitas até que o Senhor Jesus Cristo regresse para julgar o mundo. Numa de suas visões, João viu, debaixo do altar, as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e pelo testemunho que tinham, e ele os ouviu clamando em grande voz, dizendo: "Até quando, ó Soberano, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" (Apocalipse 6:10).

 2-Cristo Reunirá as igrejas militante e triunfante (ver 1Ts4. 14 16,17).
·         Longe de nós diminuirmos a glória da igreja no céu. Visto que ela é livre de todo pecado e perfeita em santidade, é sobremaneira gloriosa.
·         Além do mais, participando da glória de Cristo, sentado à destra de Deus, ela reina com Ele sobre Seus súditos aqui na terra. Sua glória excede o poder da imaginação humana. Seu esplendor é tal que nenhum olho o viu, nem ouvido o ouviu, nem subiu ao coração do homem (1 Coríntios 2:9).
·         Será uma grande felicidade que os santos sejam reunidos e permaneçam juntos para todo sempre, mas a principal felicidade é estar com o Senhor, vê-lo, viver com Ele e alegrarmos-nos nEle para todo sempre.
·         Devemos dar apoio uns aos outros nos momentos de tristezas, sem mortificarmos o espírito uns dos outros, nem enfraquecermos as mãos uns dos outros. 
3-Juntos para sempre com o Senhor (1 Ts 4.13)
·         Há consolo para parentes e amigos daqueles que morrem no Senhor
·         O sofrimento pela morte de nossos amigos é lícito, podemos prantear a nossa própria perda, mesmo que seja na realidade ganho para aqueles que partiram.
·         O cristianismo não proíbe os afetos naturais, e a graça não os elimina.
·         Porém, não devemos exagerar em nosso pesar, porque esta seria uma atitude muito parecida com a daqueles que não têm esperança de uma vida melhor.
·         A morte é desconhecida e pouco sabemos do estado que vem logo após  a morte, porém, as doutrinas   da ressurreição  e da segunda vinda de Cristo são remédio  contra o temor da morte ,contra o sofrimento exagerado pela morte de nossos amigos  cristãos , temos a plena segurança nessas doutrinas.

III A GLÓRIA DA IGREJA TRIUNFANTE
1-Será mais gloriosa que agora
·         Não devemos concluir o estudo doutrinário da Igreja sem enfatizar o melhor que está ainda para vir. A explicação suprema do povo de Deus está além da história. Não existe expectativa bíblica para os cristãos esperarem realização completa nesta vida.
·          Nossa experiência presente de salvação em Cristo, embora autêntica, é ainda incompleta. Continuamos vivendo em corpos sujeitos à deterioração. Mantemos ainda nossa natureza pecaminosa pelo nascimento natural.
·         O destino final da Igreja é a presença eterna de Deus. A Bíblia chama isto de paraíso, céu. A coisa mais importante que podemos dizer é que o céu é onde Deus está (Ap 21.3).
·          O ponto alto da redenção de Deus é a "Cidade Santa", Deus com seu povo. O futuro da Igreja não passará num ambiente limitado pelo espaço e tempo. Conforme a descrição bíblica do céu, ele não se ajusta absolutamente nossa cronologia ou dimensão. O céu não está no tempo e a simples idéia de calcular anos e horas é como tentar medir o amor com uma fita métrica.



2-Será completa na salvação do ultimo crente
·         O céu que a Igreja aguarda não se trata de uma nova época da existência terrena, melhorada especialmente pela ausência de certos problemas sérios tais como sofrimento e morte.
·          Mas também não é um simples conceito como afirmam as religiões materialistas. O céu é eterno, é cheio de beleza, de verdade. É um estilo dinâmico de vida. O relacionamento dos salvos chega à plenitude, pois estarão diante de Deus. O amor é experimentado como nunca antes.
·         A vida futura será sustentada de felicidade eterna. O apóstolo João colocou isso da seguinte maneira: (1 Jo 3.2). Esse é o destino da Igreja no céu, ser como Cristo; não um Cristo limitado na sua humilhação, no confinamento do tempo e da carne, mas Cristo ressurreto, livre, glorioso e eterno. (Ap 21.1-8 e 22.3-5).
3-Terá um número incontável
·         O número dos selados é declarado por revelação expressa. Deus conhece os que lhe pertencem (2 Tm 2:19). Esse grupo é contável para Deus.
·         São as pessoas de todas as nações que se converteram durante a Grande Tribulação. Não é o remanescente de Israel e nem a Igreja.
- palma nas mãos simboliza paz e vitória. Uma referência ao cerimonial da Festa dos Tabernáculos.
·         Deus tem todo o controle e sempre está disposto a nos restaurar, cabe a cada indivíduo reconhecer esta maravilhosa Graça e desfrutar deste Imenso Amor. Como disse Paulo de Tarso: “Nada pode nos separar do grande amor de Deus que está em Cristo Jesus".(Rm 8.39b).

4-Terá uma gloria semelhante à de Cristo
·         A redenção do nosso corpo: Seremos transformados. «Mas a nossa cidadania está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo; o qual transformará o corpo da nossa humilhação, para que seja semelhante ao corpo da sua glória…» (Filipenses 3:20-21). Bendito é o Senhor! «Nem todos dormiremos; mas todos seremos transformados…» (1ª Coríntios 15:51).
·         A vida eterna é uma dádiva de Deus, que está em Cristo Jesus, deve vir a nós por meio de sua mão, da maneira que ele conquistou para nós.
·         Os verdadeiros crentes fazem de Cristo seu tudo em todas as coisas, e colocam os seus corações no mundo porvir.
5-Os mártires clamam pela sua manifestação
·         Em Apocalipse 6:9-11, é narrada uma forte cena. Aparecem irmãos que haviam sido martirizados por causa da Palavra do Senhor e pelo testemunho que haviam dado em sua geração, clamando ao Senhor por justiça e sendo consolados por Ele.
·         Naquele momento é dito a eles que é preciso que esperem ainda "um pouco de tempo" até que se completasse o número de seus conservos e seus irmãos que haveriam de serem mortos, como também eles foram. Esse texto fala claramente de cristãos pertencentes à Igreja primitiva e aos posteriores que foram martirizados por seu testemunho e vida cristã. O martírio, via de regra, está relacionado à oposição oficial e institucional contra o Evangelho.
·         Durante séculos, muitos morreram por causa da sua fé em Cristo e isso é bíblica e historicamente inquestionável. Porém, de acordo com a Palavra, é necessário que esse número de mártires se complete. Como isso continua acontecendo hoje, ainda que em menor número, esse número só será completado nos últimos dias, em pleno período tribulacional, já que é clara a presença de martirizados durante esse período (Apocalipse 20:4-6).
Ev. Carlos Borges(CABB)




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