O CONVIDADO SEM AS VESTES DE BODAS
“Aconselho-te que de mim compres
ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te
vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez…” Apocalipse 3.18.
O CONVITE DIVINO SE REPETE
1. Que parábola especial
usou Jesus para ilustrar o convite do evangelho? O que podemos pensar do
interesse que demonstraram os que tinham sido convidados à festa de bodas do
rei? Mateus 22.1-3.
“E, chegando a manhã, todos os
príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo, formavam juntamente conselho
contra Jesus, para o matarem; e maniatando-o, o levaram e entregaram ao
presidente Pôncio Pilatos. Então Judas, o que o traíra, vendo que fora
condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos
sacerdotes e aos anciãos,”
“O banquete espiritual é-nos
apresentado em farta abundância. A veste de bodas provida com infinito custo, é
oferecido liberalmente a toda pessoa. Pelos mensageiros de Deus nos são
expostas a justiça de Cristo, a justificação, as excelentes e preciosas
promessas da Palavra de Deus, o livre acesso ao Pai por Cristo, o conforto do
Espírito, e a bem-fundada certeza da vida eterna no reino de Deus. Que poderia
Deus fazer por nós, que não tenha feito em prover a grande ceia, o banquete
celestial?” Parábolas de
Jesus, p. 317.
2. Ao ter o privilégio de
ser convidados por um rei, apreciaram o próximo chamado? Até que ponto chegou
sua indiferença mesmo quando tudo estava preparado? Temos pensado que o convite
do evangelho é como uma festa de bodas? Mateus 22.4-7.
“Depois, enviou outros servos,
dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus
bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. Eles, porém, não
fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu tráfico; e os
outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. E o rei, tendo
notícia disto, encolerizou-se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles
homicidas, e incendiou a sua cidade.”
“Filhos, vinde a Jesus. Dai a
Deus a oferta mais preciosa que vos é possível apresentar; dai-Lhe vosso
coração. Ele vos diz: meu filho, minha filha, dá-Me o coração. Embora vossos
pecados sejam como a escarlata, fá-los-ei brancos como a neve, pois vos
limparei com Meu próprio sangue. Far-vos-ei membros de minha família. filhos do
Rei celestial. Tomai Meu perdão, minha paz que vos dou gratuitamente.
Revestir-vos-ei com minha própria justiça – o traje de bodas – e vos farei
aptos para o jantar das bodas do Cordeiro. Quando estiverdes revestidos com
minha justiça – mediante oração, mediante vigilância, mediante diligente estudo
de minha Palavra – podereis alcançar uma norma elevada. Entendereis a verdade,
e vosso caráter será modelado por uma influência divina, pois esta é a vontade
de Deus: vossa santificação (The Youth’s Instrutor, 30 de junho, 1892)” Comentário Bíblico Adventista,
vol. III, p. 1182. (Tradução).
NOVOS CONVIDADOS
3. O que revelaram com seu
comportamento indiferente, desinteressado e insolente? Quem crês que é represen-tado
aqui com um comportamento tão estranho? Mateus 22.8.
“Então diz
aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram
dignos.”
“Entre os judeus o banquete
sagrado era associado com todas as suas épocas de júbilo nacional e religioso.
Era-lhes um tipo das bênçãos da vida eterna. O grande banquete em que se
assentariam à mesa com Abraão, Isaque e Jacó, enquanto os gentios estariam de
fora, olhando cobiçosamente, era tema sobre que se deleitavam em falar. A lição
de advertência e instrução que Cristo desejava dar, ilustrou agora pela
parábola da grande ceia. Os judeus pretendiam circunscrever a si as bênçãos
divinas para esta vida e a futura. Negavam a misericórdia de Deus para com os
gentios. Pela parábola Cristo mostrou que nesse mesmo momento eles rejeitavam o
convite de misericórdia, a chamada para o reino de Deus.” Parábolas de Jesus, p. 219.
4. Decidiu o rei fazer a
festa sem convidados ou estendeu o convite a outros? Se tivéssemos estado nessa
situação, teríamos atuado da mesma maneira? Mateus 22.9, 10; Marcos 16.15, 16.
“Ide, pois, às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que
encontrardes. E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos
encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados.”
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem
crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado.”
“Na providência de Deus, diariamente somos
postos em contato com os inconversos. Com Sua própria mão direita, Deus está
preparando o caminho adiante de nós, [...] Como colaboradores Seus, temos uma
sagrada obra a fazer. Devemos ter angústia de alma pelos que estão em posição
elevada; devemos levar-lhes o gracioso convite para assistir ao banquete de
bodas.” Conselhos
sobre Mordomia, p. 186.
A NECESSIDADE DO VESTIDO DE BODAS
5. Embora algumas pessoas
foram chamadas da rua e não tiveram tempo para se preparar, o que se requereu
de todas elas? Era isto normal ou o rei esperava algo fora do comum? O que
representa aqui o vestido de bodas? Mateus 22.11.
“E o rei,
entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com
veste de núpcias.”
“Só foram aceitos os que obedeceram aos seus
requisitos e usaram o vestido nupcial. Assim ocorre com os convidados para a
ceia do evangelho. Todos são examinados pelo grande Rei, e só serão recebidos
os que trajarem as vestes da justiça de Cristo.” Parábolas de Jesus, p. 312.
“Foi preparado um banquete para
nós. O Senhor desdobrou ante nós os tesouros de Sua Palavra. Mas não devemos
nos apresentar à ceia com trajes comuns. Devemos estar revestidos com o manto
branco da justiça de Cristo que foi preparado para todos os convidados.
(Manuscrito 70, 1901).” Comentário Bíblico Adventista, vol. V, p. 1074. (Tradução).
“A parábola das bodas (Mat. 22.
1-14) apresenta-nos uma lição da mais elevada importância. [...] Pela
veste nupcial da parábola é representado o caráter puro e imaculado, que os
verdadeiros seguidores de Cristo possuirão. [...] O linho fino, diz a
Escritura, ‘é a justiça dos santos’. Apoc. 19.8. A justiça de Cristo e Seu
caráter imaculado, é, pela fé, comunicada a todos os que O aceitam como
Salvador pessoal... Somente as vestes que Cristo proveu, podem habilitar-nos a
aparecer na presença de Deus. Estas vestes de Sua própria justiça, Cristo dará
a todos os que se arrependerem e crerem.” Parábolas de Jesus, pp. 307, 310, 311.
6. Como explicamos que
embora muitos foram chamados da rua, somente um não tinha o vestido de bodas? O
que significa a pergunta direta que lhe fez o rei? Mateus 22.12.
“E disse-lhe:
Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.”
“A mesma figura do casamento é
apresentada na parábola do capítulo 22 de Mateus, onde claramente se representa
o juízo de investigação como ocorrendo antes das bodas. Previamente às bodas
vem o rei para ver os convidados (Mat. 22.11), a fim de verificar se todos têm
trajes nupciais, vestes imaculadas do caráter lavadas e embranquecidas no
sangue do Cordeiro (Apoc. 7.14). O que é encontrado em falta, é lançado fora,
mas todos os que, sendo examinados, se verificar terem vestes nupciais, são
aceitos por Deus e considerados dignos de participar de Seu reino e assentar-se
em Seu trono. Esta obra de exame do caráter, para determinar quem está
preparado para o reino de Deus, é a do juízo de investigação, obra final do
santuário do Céu.” O Grande Conflito p. 428.
“Este vestido fiado nos teares do
Céu não tem um fio de origem humana. Em Sua humanidade, Cristo formou caráter
perfeito, e oferece-nos esse caráter. ‘Todas as nossas justiças’ são ‘como
trapo da imundícia.’ Isa. 64.6. Tudo que podemos fazer de nós mesmos está
contaminado pelo pecado.... Por Sua obediência perfeita tornou possível a todo
homem obedecer aos mandamentos de Deus. Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso
coração se une ao Seu, nossa vontade imerge em Sua vontade, nosso espírito
torna-se um com Seu espírito, nossos pensamentos serão levados cativos a Ele;
vivemos Sua vida. Isso é o que significa estar trajado com as vestes de Sua
justiça. Quando então o Senhor nos contemplar, verá... Suas próprias vestes de
justiça que são a obediência perfeita à lei de Jeová.” Parábolas de Jesus, pp. 311, 312.
7. Quem são representados
pelos que não têm as vestes de graça e justiça? Podemos esperar entrar no reino
dos céus apoiados em nossos próprios méritos, sem a veste de luz que Deus dá?
Mateus 22.13, 14.
“Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o
nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Porque muitos são
chamados, mas poucos escolhidos.” “Lembrai-vos, porém, de que todos os que forem
encontrados trajando a veste nupcial terão vindo de grande tribulação” Recebereis Poder, MM.1999, p.
371.
“Não é bastante crer na teoria da
verdade. Não é bastante fazer profissão de fé em Cristo, e ter nosso nome
registrado no rol da igreja. ‘Aquele que guarda os Seus mandamentos nEle está,
e Ele nele’.... Esta é a evidência genuína da conversão. ualquer que seja nossa
profissão, nada valerá se Cristo não for revelado em obras de justiça.” Parábolas de Jesus, p. 313.
Ev. Carlos Borges(CABB)
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