terça-feira, 5 de março de 2013

O CONVIDADO SEM AS VESTES



O CONVIDADO SEM AS VESTES DE BODAS

“Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez…” Apocalipse 3.18. 
O CONVITE DIVINO SE REPETE  
1.   Que parábola especial usou Jesus para ilustrar o convite do evangelho? O que podemos pensar do interesse que demonstraram os que tinham sido convidados à festa de bodas do rei? Mateus 22.1-3. 
“E, chegando a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo, formavam juntamente conselho contra Jesus, para o matarem; e maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.  Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,” 
“O banquete espiritual é-nos apresentado em farta abundância. A veste de bodas provida com infinito custo, é oferecido liberalmente a toda pessoa. Pelos mensageiros de Deus nos são expostas a justiça de Cristo, a justificação, as excelentes e preciosas promessas da Palavra de Deus, o livre acesso ao Pai por Cristo, o conforto do Espírito, e a bem-fundada certeza da vida eterna no reino de Deus. Que poderia Deus fazer por nós, que não tenha feito em prover a grande ceia, o banquete celestial?” Parábolas de Jesus, p. 317.
2.   Ao ter o privilégio de ser convidados por um rei, apreciaram o próximo chamado? Até que ponto chegou sua indiferença mesmo quando tudo estava preparado? Temos pensado que o convite do evangelho é como uma festa de bodas? Mateus 22.4-7. 
“Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu tráfico;  e os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.  E o rei, tendo notícia disto, encolerizou-se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.” 
“Filhos, vinde a Jesus. Dai a Deus a oferta mais preciosa que vos é possível apresentar;  dai-Lhe vosso coração. Ele vos diz: meu filho, minha filha, dá-Me o coração. Embora vossos pecados sejam como a escarlata, fá-los-ei brancos como a neve, pois vos limparei com Meu próprio sangue. Far-vos-ei membros de minha família. filhos do Rei celestial. Tomai Meu perdão, minha paz que vos dou gratuitamente. Revestir-vos-ei com minha própria justiça – o traje de bodas – e vos farei aptos para o jantar das bodas do Cordeiro. Quando estiverdes revestidos com minha justiça – mediante oração, mediante vigilância, mediante diligente estudo de minha Palavra – podereis alcançar uma norma elevada. Entendereis a verdade, e vosso caráter será modelado por uma influência divina, pois esta é a vontade de Deus: vossa santificação (The Youth’s Instrutor, 30 de junho, 1892)” Comentário Bíblico Adventista, vol. III, p. 1182.  (Tradução). 
NOVOS CONVIDADOS 
3.   O que revelaram com seu comportamento indiferente, desinteressado e insolente? Quem crês que é represen-tado aqui com um comportamento tão estranho? Mateus 22.8. 
                “Então diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos.” 
“Entre os judeus o banquete sagrado era associado com todas as suas épocas de júbilo nacional e religioso. Era-lhes um tipo das bênçãos da vida eterna. O grande banquete em que se assentariam à mesa com Abraão, Isaque e Jacó, enquanto os gentios estariam de fora, olhando cobiçosamente, era tema sobre que se deleitavam em falar. A lição de advertência e instrução que Cristo desejava dar, ilustrou agora pela parábola da grande ceia. Os judeus pretendiam circunscrever a si as bênçãos divinas para esta vida e a futura. Negavam a misericórdia de Deus para com os gentios. Pela parábola Cristo mostrou que nesse mesmo momento eles rejeitavam o convite de misericórdia, a chamada para o reino de Deus.” Parábolas de Jesus, p. 219. 
4.   Decidiu o rei fazer a festa sem convidados ou estendeu o convite a outros? Se tivéssemos estado nessa situação, teríamos atuado da mesma maneira? Mateus 22.9, 10; Marcos 16.15, 16.           
                “Ide, pois, às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados.”
                “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”      
 “Na providência de Deus, diariamente somos postos em contato com os inconversos. Com Sua própria mão direita, Deus está preparando o caminho adiante de nós, [...] Como colaboradores Seus, temos uma sagrada obra a fazer. Devemos ter angústia de alma pelos que estão em posição elevada; devemos levar-lhes o gracioso convite para assistir ao banquete de bodas.” Conselhos sobre Mordomia, p. 186. 
A NECESSIDADE DO VESTIDO DE BODAS 
5.   Embora algumas pessoas foram chamadas da rua e não tiveram tempo para se preparar, o que se requereu de todas elas? Era isto normal ou o rei esperava algo fora do comum? O que representa aqui o vestido de bodas? Mateus 22.11. 
                “E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias.”
 “Só foram aceitos os que obedeceram aos seus requisitos e usaram o vestido nupcial. Assim ocorre com os convidados para a ceia do evangelho. Todos são examinados pelo grande Rei, e só serão recebidos os que trajarem as vestes da justiça de Cristo.” Parábolas de Jesus, p. 312.
“Foi preparado um banquete para nós. O Senhor desdobrou ante nós os tesouros de Sua Palavra. Mas não devemos nos apresentar à ceia com trajes comuns. Devemos estar revestidos com o manto branco da justiça de Cristo que foi preparado para todos os convidados. (Manuscrito 70, 1901).” Comentário Bíblico Adventista, vol. V, p. 1074.  (Tradução).
“A parábola das bodas (Mat. 22. 1-14)  apresenta-nos uma lição da mais elevada importância. [...] Pela veste nupcial da parábola é representado o caráter puro e imaculado, que os verdadeiros seguidores de Cristo possuirão. [...] O linho fino, diz a Escritura, ‘é a justiça dos santos’. Apoc. 19.8. A justiça de Cristo e Seu caráter imaculado, é, pela fé, comunicada a todos os que O aceitam como Salvador pessoal... Somente as vestes que Cristo proveu, podem habilitar-nos a aparecer na presença de Deus. Estas vestes de Sua própria justiça, Cristo dará a todos os que se arrependerem e crerem.” Parábolas de Jesus, pp. 307, 310, 311. 
6.   Como explicamos que embora muitos foram chamados da rua, somente um não tinha o vestido de bodas? O que significa a pergunta direta que lhe fez o rei? Mateus 22.12. 
                “E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.” 
“A mesma figura do casamento é apresentada na parábola do capítulo 22 de Mateus, onde claramente se representa o juízo de investigação como ocorrendo antes das bodas. Previamente às bodas vem o rei para ver os convidados (Mat. 22.11), a fim de verificar se todos têm trajes nupciais, vestes imaculadas do caráter lavadas e embranquecidas no sangue do Cordeiro (Apoc. 7.14). O que é encontrado em falta, é lançado fora, mas todos os que, sendo examinados, se verificar terem vestes nupciais, são aceitos por Deus e considerados dignos de participar de Seu reino e assentar-se em Seu trono. Esta obra de exame do caráter, para determinar quem está preparado para o reino de Deus, é a do juízo de investigação, obra final do santuário do Céu.” O Grande Conflito p. 428.
“Este vestido fiado nos teares do Céu não tem um fio de origem humana. Em Sua humanidade, Cristo formou caráter perfeito, e oferece-nos esse caráter. ‘Todas as nossas justiças’ são ‘como trapo da imundícia.’ Isa. 64.6. Tudo que podemos fazer de nós mesmos está contaminado pelo pecado.... Por Sua obediência perfeita tornou possível a todo homem obedecer aos mandamentos de Deus. Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso coração se une ao Seu, nossa vontade imerge em Sua vontade, nosso espírito torna-se um com Seu espírito, nossos pensamentos serão levados cativos a Ele; vivemos Sua vida. Isso é o que significa estar trajado com as vestes de Sua justiça. Quando então o Senhor nos contemplar, verá... Suas próprias vestes de justiça que são a obediência perfeita à lei de Jeová.” Parábolas de Jesus, pp. 311, 312.  
7.   Quem são representados pelos que não têm as vestes de graça e justiça? Podemos esperar entrar no reino dos céus apoiados em nossos próprios méritos, sem a veste de luz que Deus dá? Mateus 22.13, 14. 
                “Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” “Lembrai-vos, porém, de que todos os que forem encontrados trajando a veste nupcial terão vindo de grande tribulação” Recebereis Poder, MM.1999, p. 371.
“Não é bastante crer na teoria da verdade. Não é bastante fazer profissão de fé em Cristo, e ter nosso nome registrado no rol da igreja. ‘Aquele que guarda os Seus mandamentos nEle está, e Ele nele’.... Esta é a evidência genuína da conversão. ualquer que seja nossa profissão, nada valerá se Cristo não for revelado em obras de justiça.” Parábolas de Jesus, p. 313.

Ev. Carlos Borges(CABB)


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