COBIÇA DINHEIRO E DESONESTIDADE
PV. 11.1-5
Introdução: Deus por sua própria vontade
e propósito usou seu filho, o único filho, em sacrifício aceitável e perfeito, como
meio de reconciliar os pecadores consigo.
Deus dá inicio a mudanças na situação do
pecador, no fato de que Ele o leva de uma condição de alienação (afastamento) a
um estado de perdão e relacionamento correto com Ele próprio. Essa é a essência
do Evangelho.
I
COBIÇA E DESEJO POR STATUS (posição)
1- Cobiça
·
O que é cobiça- É
um forte desejo de possuir ou conseguir bens materiais, honrarias etc.
·
Um dos problemas da
humanidade e a Cobiça, pois muitos se deixam levar por esse desejo de
TER ao invés de SER.
·
No Novo
Testamento, temos o contraste doutrinário de alguns mestres com o ensino sobre
a prosperidade, é uma diferença abissal (profundidade de 2000m).
·
Esses doutores
incentivam o consumo e acúmulo de bens materiais, porém o Senhor Jesus e seus
apóstolos até desencorajam tal pratica (Mt. 6.19; I Tm 6.8-10).
·
Sucesso e consumo
são termos que definem o que se considera hoje uma prospera.
·
O ensino apostólico,
não significa realizações materiais, mas, o aprofundamento da Comunhão do ser
humano com Deus.
·
Se para o ser
humano moderno prosperar implica galgar (andar, subir) os degraus do sucesso e
fama, para a Bíblia tais coisas não têm valor algum.
·
A Bíblia até
incentiva a perda desses bens (Fp 3.7,8; Luc 18.22; Luc 19.28).
2-Desejo de status (posição)
·
O ser humano tem
na sua natureza, por deformação do pecado, o desejo de ser elogiado, ter boa
reputação, ser notado.
·
O problema surge
quando não levamos em conta os planos de Deus e de nossos irmãos, às vezes levamos
os nossos planos com tanto egoísmo, querendo chegar ao topo, ser notado, adquirir
prestigio.
·
Jesus tem um
remédio para evitar esses tipos de males, uma das soluções está na postura como
vivemos e servimos a Deus.
·
Um dos ensinos de
Jesus e que não devemos seguir padrões mundanos de denominações (Lc. 22.24-26).
·
Deus não nos julgará
pela posição que ocupamos no ministério (cargo ou atividades), mas, pela
maneira como exercemos e cumprimos nosso dever (Mt. 25.14-30).
1. Devo usar as minhas habilidades no serviço do mestre.
2. Não posso ser omisso, só porque não tenho habilidade
igual ao demais (Cl. 3.23).
3. O verdadeiro servo, procura agradar ao seu Senhor, e
não aos homens.
II
PROBLEMA DA RIQUEZA
1-A riqueza pode escravizar
·
Aqueles que
confiam na riqueza acabam se tornando escravo dela.
·
Tudo o que fazem,
gira em torno da riqueza, e a obedecem cegamente.
·
O maior pecado na
área da riqueza, e acumulá-la, fazendo dela seu “deus”.
·
Quando o homem
coloca seu coração nos bens materiais acaba caindo na tentação da cobiça (I Tm
6.9,10).
·
Tiago já alertava
que a confiança nos bens terrenos nos conduz a opressão e ao engano (Tg 2.6;
5.4).
2-A riqueza pode destruir a
simplicidade
·
Já é uma regra
básica, avaliarmos as pessoas, não pelo que ela é, mas, pelo que ela possui (têm).
·
Quem tem alguma
coisa mais do que a outra, por questões de falta de vigilância, acaba menosprezando
a outra.
·
A perda da simplicidade
se dá quando sairmos da humildade para a exaltação (arrogância).
·
Em algumas
situações, saímos da simplicidade de Jesus, para a ostentação dos fariseus.
·
Os ricos em
algumas situações são endeusados, pelos menos favorecidos.
·
O problema não
está somente na riqueza financeira, mas, também na riqueza intelectual,
profissional e musical.
·
As lições
deixadas por Jesus, é que a vida do homem não depende dos bens matérias e
financeiros que ele possui (Lc 12.15).
3-A riqueza pode distorcer nossos
valores
·
É comum
valorizarmos, mais as riquezas do que os valores espirituais.
·
As riquezas
aumentam o ego humano, as espirituais glorificam a Deus.
·
O perigo das riquezas
(mal administradas), é que elas podem mudar o curso nossa confiança em Deus.
·
O dinheiro compra
bens materiais, mas, não compra a felicidade.
·
O dinheiro compra
remédios, mas, não compra a saúde.
·
O dinheiro compra
casa, mas, não compra um lar.
·
O dinheiro compra
prestígios, mas, não compra a salvação.
4-A riqueza pode levar a tentação de
pecar
·
É possível que um
rico seja honrado, mas, pode se tornar escravo da avareza, sem reconhecer que
isso é pecado.
·
Geralmente a
avareza, está ligada a idolatria (amor ao dinheiro) Ef. 5.5.
·
Porque a avareza é
perigosa? Porque ela põe o dinheiro no lugar de Deus.
·
Ela torna os
homens, desonestos no trato com seus semelhantes e praticam coisas más, isto, é,
vivem egoisticamente (Luc. 16.19-22).
·
Muitos homens
ricos, escravos da avareza, quando donos de empresas, falham não pagando
salários justos (Tg 5. 1-6).
III
PROBLEMA DA POBREZA
1-O medo e a preocupação
·
A preocupação e o
medo estão ligados a falta de fé e confiança em Deus.
·
As preocupações são
muitas vezes, uma estratégia do nosso inimigo para nos tirar dos propósitos de
Deus para nossa vida.
·
Pedro, já nos
advertia a respeito disso (I Pe. 5.7).
·
Porém se
entregarmos nossos caminhos ao Senhor com fé Ele tudo fará (Sl 37.5).
2-Tentação da desonestidade
·
Ricos e pobres
são alvos da tentação da desonestidade.
·
Porém a
incidência afeta mais o pobre do que o rico (por causa da sua situação
financeira).
·
O Pobre pode usar
as desculpas mais variadas, pode ser desonesto no trabalho, com o vizinho e com
outras pessoas, sempre alegara sua condição financeira.
·
A verdadeira felicidade
independe de ter pouco ou ter muito (Lc 12.15).
3-Sentimentos Inferiores
·
A baixa
auto-estima pode levar o homem a se sentir inferior aos demais
·
A inferioridade
está ligada ao lado psicológico que aflige a humanidade em geral.
·
O problema é
quando as pessoas se baseiam em valores errados (riqueza, posição social, prestígios
e bens materiais).
4- Idéias erradas sobre provisão
divina
·
Vivemos sobre a
síndrome da “prosperidade”, como status para vivermos na sociedade moderna.
·
Muitos acham que podem
tornar-se ricos pela sua piedade (I Tm 6.5).
·
Há lideres que
apregoam o ensino que o crente pode ser rico pela fé.
·
Mas Jesus ensinou
que primeiramente devemos buscar o reino dos céus e sua justiça e as demais
coisas seriam acrescentadas (Mt. 6.33).
Ev. Carlos Borges(CABB)
Nenhum comentário:
Postar um comentário