Texto-base: Juízes 13.1-5, 24-25.
Introdução – Sansão foi um dos mais importantes servos de
Deus no Velho Testamento. Sua história traz várias lições para os cristãos da
atualidade, principalmente os líderes.
1- O Senhor escolheu Sansão - Vocação, consagração
e missão – Jz.13.5.
Sansão foi escolhido e consagrado ao Senhor para
realizar a missão de libertar Israel das mãos dos filisteus. Ele se tornou juiz
e deveria ter sido um grande libertador.
2- O Senhor capacitou Sansão - Bênção e unção -
Jz.13.24-25.
Ele foi abençoado e ungido com o Espírito Santo.
Como conseqüência, possuía uma força física descomunal. Sua força não estava em
seus cabelos, mas o corte seria desobediência, e por causa disso ele ficaria
fraco. Todos os nazireus tinham cabelos compridos, mas não eram fortes como
Sansão.
3- O Senhor estabeleceu regras – Jz.13.5.
Sansão deveria obedecer as leis do nazireado
(Nm.6). O nazireu devia ser mais puro que o israelita comum. Ele não podia
beber vinho nem cortar os cabelos. Ele não podia tocar em cadáveres nem se
aproximar deles, mesmo que fosse de sua mãe. Se sua missão é especial, você
deve ser especial, e isto pode exigir sacrifícios.
4- Sansão teve vitórias e experiências
extraordinárias.
Ele matou um leão (Jz.14.5-6); matou 30 homens
(Jz.14.19); matou 1000 homens (Jz.15.15); Deus fez sair água da rocha para ele
(Jz.15.19).
5- Sansão quebrou as regras divinas.
Vitórias e transgressões se intercalavam em sua
vida.
- Ele tocou no cadáver do leão para retirar mel.
Ficou extasiado ao encontrar doçura no meio da podridão. Sansão pensava que
podia se deliciar com o que Deus proibiu. Comer mel não era proibido, mas ele
não poderia retirá-lo de um cadáver. Em nossas vidas, procuramos coisas certas
em lugares errados, coisas boas em lugares ruins. Aquilo que “matamos” não pode
ser reaproveitado. O leão morto não nos serve mais.
- Sansão ocultou o seu erro (Jz.14.9).
Um nazireu não era infalível, mas, se pecasse,
deveria fazer o sacrifício determinado pela lei afim de ser perdoado e retomar
a normalidade de sua consagração (Nm.6.9-12). Sansão escondeu o que devia ser
confessado e, mais tarde, veio a revelar o que devia ficar em segredo.
- Ele tocou no cadáver de um jumento, quando usou
uma queixada para matar os inimigos. Ele pensava que os meios justificavam os
fins.
6- Sansão andou muito no território do inimigo,
vivendo perigosamente, com emoções e riscos desnecessários.
Ele poderia ter ido lá para destruir o inimigo, mas
ia para se confraternizar com eles.
- Ele se casou com uma filistéia, contrariando seus
pais (Jz.14.1-3). Deus permitiu, mas as conseqüências foram ruins. Através dela
os inimigos se aproximaram de Sansão para destruí-lo. Ele escapou, mas perdeu a
mulher.
- Ele se envolveu com uma prostituta filistéia
(Jz.16.1). Os inimigos o cercaram, mas ele escapou novamente.
- Ele se envolveu com Dalila (Jz.16.4). Os inimigos
se escondiam dentro da casa dela (Jz.16.9). Com quem estamos nos envolvendo? A
pessoa tem compromisso com Deus ou está com o Diabo dentro de casa?
- Naquele
relacionamento pecaminoso, por três vezes ele foi preso, mas escapou ileso
(Jz.16.9,12,14). Por isso, concluímos que Sansão:
- Fez “pouco caso” dos inimigos.
- Tornou-se auto-confiante.
- Achou que sempre escaparia, mesmo pecando.
- Estava servindo como “cobaia” para os testes de estratégia dos inimigos.
- Fez “pouco caso” dos inimigos.
- Tornou-se auto-confiante.
- Achou que sempre escaparia, mesmo pecando.
- Estava servindo como “cobaia” para os testes de estratégia dos inimigos.
- O amor foi usado como pretexto para o pecado e
como argumento de chantagem (Jz.16.15-17). Satanás continua fazendo isso hoje
com grande eficiência. O “amor” tem sido pretexto para a prostituição, o
adultério, a poligamia, o divórcio, o homossexualismo, etc. Paixão e desejo são
confundidos com amor.
- Os inimigos não eram mais fortes do que Sansão,
mas eram astutos (Ef.6.11-18). Satanás e os demônios não nos enfrentam
diretamente, mas não param de trabalhar nos bastidores para a nossa destruição.
- Sansão pretendia que seu envolvimento com Dalila
posse algo momentâneo, mas ficou eternamente vinculado a ela. Prazeres
passageiros podem ter conseqüências eternas. Onde quer que alguém mencione
Sansão, lembrar-se-á também de Dalila.
- Sansão dormiu no território do inimigo
(Jz.16.13,19). O repouso de Sansão era sinal de sua tranqüilidade
irresponsável. Ele não vigiou (em todos os sentidos do termo). Ficou acomodado
em seu estado pecaminoso. “Não durmamos como os demais” (ITss.5.6), pois “o
inimigo” não dorme.
7- Sansão foi derrotado.
- Ele não podia ser destruído por 1000 homens, mas
foi derrotado por uma mulher. Enfrentava a espada, mas foi vencido por uma
navalha. A prostituição e o adultério já derrubaram muitos homens. Ele foi preso,
cegado, humilhado e escravizado. Este é o plano de Satanás para todo homem.
Sansão serviu de palhaço no templo de Dagom.
8- Sua morte.
Para que o nome de Deus não fosse envergonhado, o
Senhor lhe concedeu um último momento de força, com a qual abraçou as colunas
do templo, trazendo-o abaixo. Inúmeros inimigos morreram, mas Sansão também
morreu. A misericórdia do Senhor o alcançou no último momento de vida, mas sua
história poderia ter sido outra.
Conclusão – Nós também somos chamados, escolhidos, abençoados
e ungidos. Temos uma missão e muitos inimigos espirituais. Precisamos vigiar,
pois o inimigo está sempre nos vigiando. O Senhor quer nos usar para que muitas
pessoas sejam libertas. Não nos deixemos prender pelos inimigos que combatemos.
Por mais fortes que sejamos, Satanás sempre atacará nossos pontos fracos. Qual
é o seu ponto fraco? Cuidado com a navalha do inimigo!!!
Reproduzo esse maravilhoso estudo
de Anísio
R. de Andrade, que sirva de alerta para muitos, que estão andando nos
caminho de Sansão.
Ev. Carlos Borges(CABB)
Que maravilha, obrigado Deus!
ResponderExcluirEterna lição
ResponderExcluirAmém Glória a Deus!
ResponderExcluirGlória a Deus!
ResponderExcluirBom aprendizado Deus nos ajude
ResponderExcluirDeus é maravilhoso aprendi muito obrigado
ResponderExcluirGlórias a Deus
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