sábado, 20 de abril de 2013

JESUS, A LUZ DO CRENTE



JESUS A LUZ DO CRENTE
                                                    Lição Nº 3- I Jo.1.5-7 ;Jo.1.4-12

Introdução:Assim também  agora o autor sagrado, tendo falado sobre a Palavra e sua mensagem, passa a falar da ILUMINAÇÃO que Cristo trouxe.
Nessa  mesma transição, passamos  da vida  para a luz, da vida humana( conforme a temos agora, mortal, participante da matéria) para o homem espiritualizado, que participará da própria forma de vida  que Deus possui,através da iluminação.

I JESUS, O FILHO DE DEUS (Jo.19.38) – Pilatos agiu de uma maneira cínica,pois pensava que toda a verdade era relativa. Para muitos oficiais do governo, a verdade era tudo aquilo com que a maioria do povo concordasse ou tudo que contribuísse para o avanço de seu poder e de seus  objetivos políticos. Quando não há fundamento para a verdade, não há base moral para o certo e o errado. A justiça se torna tudo o que funciona ou tudo que ajuda aqueles que estão no poder.

1- Jesus, o filho de Deus – Este é um dos mais importantes  textos  das Escrituras. Como conhecer o caminho que leva a Deus? Somente por intermédio de Jesus, Jesus é o caminho porque ele é Deus e Homem. Ligando nossa vida à dEle, somos unidos a Deus. Confiemos em Jesus para levar-nos  ao Pai, e todos os  benefícios de ser filho de Deus serão nosso. Assim como João Batista, não somos a fonte da luz de Deus, simplesmente refletimos essa luz. Jesus Cristo é a  Luz  verdadeira, Ele nos ajuda  a enxergar o caminho para Deus e nos mostra como  andar nesse caminho ( na luz). Mas Cristo escolheu refletir sua luz  a um mundo  incrédulo por  intermédio de seus seguidores, talvez porque os ímpios não sejam capazes de suportar diretamente a completa glória resplandecente  da luz do  Senhor. A “palavra” testemunho indica o nosso papel como refletores da luz de Cristo. Nunca somos apresentados como a luz para os outros, mas estamos  sempre indicando a Cristo, a Verdadeira Luz.

2 – Os pilares da doutrina cristã proclamadas  por João - A lei, conforme foi aperfeiçoada nas mãos  de Cristo significa, em primeiro lugar, que devemos  reconhecer  o novo Legislador –Jesus, o Cristo, suplantou  a Moisés. Os mestres gnósticos, no entanto, degradavam a Cristo, julgando não ser Ele o Verbo encarnado, mas tão somente um dentre muitos “aeons”(emanações angélicas de Deus), não seria o único Salvador  e Mediador, mas  apenas  um dentre  muitos. O agradar a Deus ( quando observamos seus mandamento) começa na lealdade apropriada que devemos  a Cristo; em seguida resulta na obediência  à lei do amor, que  tanto tem sido salientada no capitulo I Jo.3.23.
Em Jo.4.15, A mulher samaritana erroneamente  creu que se recebesse a água que Jesus lhe ofereceu, não teria  que retornar à fonte todos os dias. A principio, ela se interessou pela mensagem de Jesus porque pensou que sua vida seria mais fácil. Mas  se a vida fosse sempre assim, as pessoas  aceitariam a mensagem de Cristo por razões erradas. Cristo não veio para afastar os desafios, mas para mudar-nos  interiormente e capacitar-nos  a lidar com  os problemas de acordo com a perspectivas de Deus.

II JESUS, É A LUZ – A afirmação que Jesus é luz, prende-se ao fato de que Ele tem a iluminação espiritual suficiente para os que crêem nEle não andem nas trevas( pecados), mas possam andar na luz ( claridade do evangelho), sem tropeçarem nos obstáculos pelos caminhos ( da  jornada desta vida), conseguirem chegarem ao seu destino ( vida eterna).

 1 – Deus é Luz (2Co.4.6)- Este “tesouro”, refere-se à luz do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo. Na antiguidade, os tesouros eram guardados em vasos de barro. A fraqueza física, o cristão é um “vaso de barro” que, ás  vezes, passa por tristezas, lágrimas, aflições, perplexidades, fraquezas e temores. Mas o cristão  não é derrotado por causa  do “tesouro” celestial que nele está. O cristianismo não é a eliminação da fraqueza, nem meramente a manifestação do poder divino através da fraqueza humana. Isto significa:
·         Que em  toda aflição podemos ser  mais do que vencedores mediante o poder e o amor de Deus.
·         Que nossas fraquezas, aflições e sofrimentos, nos tornam totalmente receptivos à graça abundante de Cristo, e permite que a sua vida seja manifesta em nossos corpos

2- Jesus, a luz do mundo – Em  Mt 4.12-16, Jesus se mudou de Nazaré para Cafarnaum, que ficava aproximadamente 32 quilômetros ao norte. Cafarnaum se tornou a base do seu ministério na Galiléia. Jesus provavelmente se mudou:
·         Para afastar-se da intensa oposição que havia  em Nazaré.
·         Para causar impacto sobre um número maior de  pessoas ( Cafarnaum  era uma cidade onde havia muitas  atividades – As Boas Novas poderiam alcançar mais  pessoas  e divulgar-se  mais depressa).
·         Para utilizar recursos e apoio extras em seu ministério
A mudança de Jesus cumpriu a profecia em Isaías 9.1,2: o Messias seria uma “luz” em Zebulom e Naftali, cidades na região da Galiléia, onde Cafarnaum estava  localizada. Em Zebulom e Naftali estavam  duas das  12 tribos originais de Israel.

III AS TREVAS OPÕEM-SE À LUZ – Quando se fala em trevas, lembram sempre o estado degradante da humanidade (espiritualmente falando), que também estará refletindo no estado físico, advindo daí as enfermidades, frustrações, decepções etc..., tudo isso em função da ação pecaminosa do homem, desde a queda no Éden, a queda foi provocada pelo primeiro Adão, porém Jesus o segundo Adão, veio restaurar as  condição pecaminosa do homem, isto é, levantar o homem caído. 

1- A origem das trevas do pecado- Como podemos ser declarados culpados por uma falta que Adão cometeu há milhares de anos? . Muitos acreditam que não é justo Deus nos julgar por causa do pecado de Adão. No entanto, cada dia um de nós confirma a herança que recebemos de Adão com erros cotidianos. Temos a mesma  natureza pecaminosa de Adão, estamos  sempre inclinados a nos rebelar contra Deus. Mas seremos julgados pelo mal que cometemos; como pecadores, não precisamos de justiça, e sim de MISERICÓRDIA. Em Rm.5.13,14, Paulo asseverou que obedecer à lei não traz a salvação.Também afirmou que transgredi-la não é o que leva a morte; ela é  resultado tanto do pecado de Adão como de nossos pecados, mesmos que estes sejam diferente dos de Adão. Paulo lembrou seus leitores de que, por milhares de anos, a lei ainda não havia sido dada e,  mesmo assim, as pessoas  morriam.
A lei veio depois, para  ajudar as pessoas a entenderem sua natureza pecaminosa, para mostrar como eram graves as ofensas  do  homem e para fazer com que ele se voltasse para Deus.
O pecado  representa uma  profunda discrepância  entre o que  somos e aquilo para o que fomos criados.

2- Outros uso das expressão trevas – Aqueles que não são “carne e sangue” são os demônios  sobre os quais Satanás tem controle. Estes não são meras fantasias – São bastante reais. Enfrentamos um poderoso exército cujo objetivo e derrotar a igreja de Cristo. Quando cremos em Cristo, estes seres se tornam nossos inimigos e tentam tudo o que for possível para nos afastar do Senhor e levar-nos de volta ao pecado (trevas). Embora tenhamos a vitória  garantida, devemos  nos engajar nesta luta até a volta de Cristo, porque Satanás pejando constantemente  contra aqueles  que estão  do lado do Senhor. Precisamos do poder  sobrenatural do Senhor Jesus Cristo para vencermos  Satanás, e Deus  nos deu ao  conceder  o precioso Espírito Santo, que está dentro de  cada um de nós, bem como a sua armadura, que está sobre cada um de nós.

IV VIVENDO COMO FILHO DA LUZ – O andar na luz é a base da comunhão, pois todo aquele que  anda nas “trevas” não pode esperar  ter  o favor e a comunhão de Deus. O andar na luz é o imperativo moral do evangelho, é a santificação em ação, sem a qual não poderá haver salvação, sob hipótese alguma. Em Ef.5.8, Como pessoas que andam na luz, nossos atos  devem refletir a fé. Devemos ter uma vida  acima de qualquer  censura moral. E, dessa forma, refletir  a bondade de Deus ao próximo. Jesus enfatizou esta verdade em seu sermão do Monte (Mt.5.15,16).

1- Filho da luz – O  verdadeiro andar espiritual é inspirado pelo Espírito Santo e é possibilitado por Ele.
É impossível  a alguém  viver de conformidade  com o ideal cristão, de modo continuo, sem a inspiração e a capacitação dada pelo Espírito Santo.Devemos ser  um povo celestial, pelo que precisamos possuir a imagem moral de Cristo em nós infundida (ver Gál.5.22,23), pois do contrário nunca poderemos “andar” como devemos. Isso significa que devemos empregar todos os meios espirituais que nos têm sido dados, procurando treinar o intelecto, orando e conversando com Deus, meditando, dando ouvido ao Senhor, buscando sua iluminação, buscando  ao Espírito Santo e aos seus dons, a fim de podermos  cumprir espiritualmente as missões  que nos forem dadas a realizar. Como podemos ser perfeitos:

·         Em termos de caráter nesta vida, não podemos  atingir a perfeição, mas podemos  aspirar ser como Cristo, tanto quanto seja possível.
·         Em termos de santidade, devemos  separar-nos dos valores pecaminosos do mundo, como fizeram mos fariseus, mas, diferentemente deles, devemos dedicar-nos a fazer a vontade de Deus aos invés  de a  estabelecer nossa , e devemos demonstrar o amor e a misericórdia  de Deus ao mundo.
·         Em termos  de maturidade, não podemos alcançar um caráter  semelhante ao de Cristo e uma vida santa  de uma só vez, mas devemos crescer  em direção á maturidade cristã, para sermos  completos.
·         Em termos de amor, podemos  procurar amar aos outros tanto quanto Deus nos ama.
Podemos ser  aperfeiçoados se nosso se nosso comportamento for apropriado ao nosso nível de maturidade; caminhando em direção á perfeição, ciente de que ainda temos muito a aprender e a crescer.Aqueles que se esforçam para atingir a perfeição, um dia serão semelhante a Cristo(I Jo.3.2,3).

2- A luz está intimamente ligada á vida – As vezes, o templo  de uma igreja é chamado de casa de Deus. Na verdade, a casa de Deus não é a construção, mas sim as pessoas. Ele vive em nós  e é  por nosso intermédio que Ele se apresenta  aos olhos do mundo.As pessoas  poderão entender que Deus é amor e que Cristo é Senhor se vivermos  em harmonia com os demais  e de acordo com o que Ele diz em sua Palavra. Somos cidadões do Reino de Deus e membros de sua família. Em Ef.3.19, Paulo diz  que o amor de Deus é absoluto e atinge cada  aspecto de nossa experiência . Ele é “amplo” – vai além de nossa experiência e alcança o mundo inteiro. O amor de Deus é “extenso” – cobre a duração de nossa vida. Ele é “elevado” – atinge as alturas de nossa celebração e exaltação. Seu amor é “profundo” – alcança as profundezas do desânimo, do desespero e até da  morte. Quando nós nos sentirmos  aprisionado ou isolado, lembremo-nos  de que nunca estaremos perdido para o amor de Deus.
Temos toda plenitude  de Deus á nossa disposição, mas devemos  nos apropriar  dela em nossa vida diária  pela fé e oração. A oração de Paulo, dedicada aos efésios, também é dedicada  a nós. Peçamos  aos  Espírito  Santo que preencha todos os aspectos de nossa vida , até transbordar.

Ev. Carlos Borges(CABB) 








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