JESUS A LUZ DO
CRENTE
Lição Nº 3- I Jo.1.5-7 ;Jo.1.4-12
Introdução:Assim também agora o
autor sagrado, tendo falado sobre a Palavra e sua mensagem, passa a falar da
ILUMINAÇÃO que Cristo trouxe.
Nessa mesma transição,
passamos da vida para a luz, da vida humana( conforme a temos
agora, mortal, participante da matéria) para o homem espiritualizado, que
participará da própria forma de vida que
Deus possui,através da iluminação.
I JESUS, O FILHO DE DEUS (Jo.19.38)
– Pilatos agiu de uma maneira cínica,pois pensava que toda a verdade era relativa.
Para muitos oficiais do governo, a verdade era tudo aquilo com que a maioria do
povo concordasse ou tudo que contribuísse para o avanço de seu poder e de seus objetivos políticos. Quando não há fundamento
para a verdade, não há base moral para o certo e o errado. A justiça se torna
tudo o que funciona ou tudo que ajuda aqueles que estão no poder.
1- Jesus, o filho de Deus – Este é um dos mais importantes textos
das Escrituras. Como conhecer o caminho que leva a Deus? Somente por
intermédio de Jesus, Jesus é o caminho porque ele é Deus e Homem. Ligando nossa
vida à dEle, somos unidos a Deus. Confiemos em Jesus para levar-nos ao Pai, e todos os benefícios de ser filho de Deus serão nosso.
Assim como João Batista, não somos a fonte da luz de Deus, simplesmente
refletimos essa luz. Jesus Cristo é a
Luz verdadeira, Ele nos ajuda a enxergar o caminho para Deus e nos mostra
como andar nesse caminho ( na luz). Mas
Cristo escolheu refletir sua luz a um
mundo incrédulo por intermédio de seus seguidores, talvez porque
os ímpios não sejam capazes de suportar diretamente a completa glória
resplandecente da luz do Senhor. A “palavra” testemunho indica o nosso
papel como refletores da luz de Cristo. Nunca somos apresentados como a luz
para os outros, mas estamos sempre
indicando a Cristo, a Verdadeira Luz.
2 – Os pilares da doutrina cristã proclamadas por João - A lei, conforme foi
aperfeiçoada nas mãos de Cristo
significa, em primeiro lugar, que devemos
reconhecer o novo Legislador
–Jesus, o Cristo, suplantou a Moisés. Os
mestres gnósticos, no entanto, degradavam a Cristo, julgando não ser Ele o
Verbo encarnado, mas tão somente um dentre muitos “aeons”(emanações angélicas
de Deus), não seria o único Salvador e
Mediador, mas apenas um dentre
muitos. O agradar a Deus ( quando observamos seus mandamento) começa na
lealdade apropriada que devemos a
Cristo; em seguida resulta na obediência
à lei do amor, que tanto tem sido
salientada no capitulo I Jo.3.23.
Em Jo.4.15, A mulher
samaritana erroneamente creu que se
recebesse a água que Jesus lhe ofereceu, não teria que retornar à fonte todos os dias. A
principio, ela se interessou pela mensagem de Jesus porque pensou que sua vida
seria mais fácil. Mas se a vida fosse
sempre assim, as pessoas aceitariam a
mensagem de Cristo por razões erradas. Cristo não veio para afastar os desafios,
mas para mudar-nos interiormente e
capacitar-nos a lidar com os problemas de acordo com a perspectivas de
Deus.
II JESUS, É A LUZ – A
afirmação que Jesus é luz, prende-se ao fato de que Ele tem a iluminação
espiritual suficiente para os que crêem nEle não andem nas trevas( pecados),
mas possam andar na luz ( claridade do evangelho), sem tropeçarem nos
obstáculos pelos caminhos ( da jornada
desta vida), conseguirem chegarem ao seu destino ( vida eterna).
1 – Deus é Luz (2Co.4.6)-
Este “tesouro”, refere-se à luz do conhecimento da glória de Deus na face de
Cristo. Na antiguidade, os tesouros eram guardados em vasos de barro. A
fraqueza física, o cristão é um “vaso de barro” que, ás vezes, passa por tristezas, lágrimas,
aflições, perplexidades, fraquezas e temores. Mas o cristão não é derrotado por causa do “tesouro” celestial que nele está. O
cristianismo não é a eliminação da fraqueza, nem meramente a manifestação do
poder divino através da fraqueza humana. Isto significa:
·
Que em
toda aflição podemos ser mais do
que vencedores mediante o poder e o amor de Deus.
·
Que nossas fraquezas, aflições e sofrimentos,
nos tornam totalmente receptivos à graça abundante de Cristo, e permite que a
sua vida seja manifesta em nossos corpos
2- Jesus, a luz do mundo – Em
Mt 4.12-16, Jesus se mudou de Nazaré para Cafarnaum, que ficava
aproximadamente 32 quilômetros ao norte. Cafarnaum se tornou a base do seu
ministério na Galiléia. Jesus provavelmente se mudou:
·
Para afastar-se da intensa oposição que
havia em Nazaré.
·
Para causar impacto sobre um número maior
de pessoas ( Cafarnaum era uma cidade onde havia muitas atividades – As Boas Novas poderiam alcançar
mais pessoas e divulgar-se
mais depressa).
·
Para utilizar recursos e apoio extras em seu
ministério
A mudança de Jesus cumpriu a
profecia em Isaías 9.1,2: o Messias seria uma “luz” em Zebulom e Naftali,
cidades na região da Galiléia, onde Cafarnaum estava localizada. Em Zebulom e Naftali estavam duas das
12 tribos originais de Israel.
III AS TREVAS OPÕEM-SE À LUZ –
Quando se fala em trevas, lembram sempre o estado degradante da humanidade
(espiritualmente falando), que também estará refletindo no estado físico,
advindo daí as enfermidades, frustrações, decepções etc..., tudo isso em função
da ação pecaminosa do homem, desde a queda no Éden, a queda foi provocada pelo
primeiro Adão, porém Jesus o segundo Adão, veio restaurar as condição pecaminosa do homem, isto é,
levantar o homem caído.
1- A origem das trevas do pecado- Como podemos ser declarados
culpados por uma falta que Adão cometeu há milhares de anos? . Muitos acreditam
que não é justo Deus nos julgar por causa do pecado de Adão. No entanto, cada
dia um de nós confirma a herança que recebemos de Adão com erros cotidianos.
Temos a mesma natureza pecaminosa de
Adão, estamos sempre inclinados a nos
rebelar contra Deus. Mas seremos julgados pelo mal que cometemos; como
pecadores, não precisamos de justiça, e sim de MISERICÓRDIA. Em Rm.5.13,14, Paulo
asseverou que obedecer à lei não traz a salvação.Também afirmou que
transgredi-la não é o que leva a morte; ela é
resultado tanto do pecado de Adão como de nossos pecados, mesmos que
estes sejam diferente dos de Adão. Paulo lembrou seus leitores de que, por
milhares de anos, a lei ainda não havia sido dada e, mesmo assim, as pessoas morriam.
A lei veio depois, para ajudar as pessoas a entenderem sua natureza
pecaminosa, para mostrar como eram graves as ofensas do
homem e para fazer com que ele se voltasse para Deus.
O pecado representa uma profunda discrepância entre o que
somos e aquilo para o que fomos criados.
2- Outros uso das expressão trevas – Aqueles que não são “carne e
sangue” são os demônios sobre os quais
Satanás tem controle. Estes não são meras fantasias – São bastante reais.
Enfrentamos um poderoso exército cujo objetivo e derrotar a igreja de Cristo.
Quando cremos em Cristo, estes seres se tornam nossos inimigos e tentam tudo o
que for possível para nos afastar do Senhor e levar-nos de volta ao pecado (trevas).
Embora tenhamos a vitória garantida,
devemos nos engajar nesta luta até a
volta de Cristo, porque Satanás pejando constantemente contra aqueles que estão
do lado do Senhor. Precisamos do poder
sobrenatural do Senhor Jesus Cristo para vencermos Satanás, e Deus nos deu ao
conceder o precioso Espírito
Santo, que está dentro de cada um de
nós, bem como a sua armadura, que está sobre cada um de nós.
IV VIVENDO COMO FILHO DA LUZ –
O andar na luz é a base da comunhão, pois todo aquele que anda nas “trevas” não pode esperar ter o
favor e a comunhão de Deus. O andar na luz é o imperativo moral do evangelho, é
a santificação em ação, sem a qual não poderá haver salvação, sob hipótese
alguma. Em Ef.5.8, Como pessoas que andam na luz, nossos atos devem refletir a fé. Devemos ter uma vida acima de qualquer censura moral. E, dessa forma, refletir a bondade de Deus ao próximo. Jesus enfatizou
esta verdade em seu sermão do Monte (Mt.5.15,16).
1- Filho da luz – O verdadeiro andar espiritual é inspirado pelo
Espírito Santo e é possibilitado por Ele.
É impossível a alguém
viver de conformidade com o ideal
cristão, de modo continuo, sem a inspiração e a capacitação dada pelo Espírito
Santo.Devemos ser um povo celestial,
pelo que precisamos possuir a imagem moral de Cristo em nós infundida (ver
Gál.5.22,23), pois do contrário nunca poderemos “andar” como devemos. Isso
significa que devemos empregar todos os meios espirituais que nos têm sido
dados, procurando treinar o intelecto, orando e conversando com Deus,
meditando, dando ouvido ao Senhor, buscando sua iluminação, buscando ao Espírito Santo e aos seus dons, a fim de
podermos cumprir espiritualmente as
missões que nos forem dadas a realizar.
Como podemos ser perfeitos:
·
Em termos de caráter nesta vida, não
podemos atingir a perfeição, mas
podemos aspirar ser como Cristo, tanto
quanto seja possível.
·
Em termos de santidade, devemos separar-nos dos valores pecaminosos do mundo,
como fizeram mos fariseus, mas, diferentemente deles, devemos dedicar-nos a
fazer a vontade de Deus aos invés de
a estabelecer nossa , e devemos
demonstrar o amor e a misericórdia de
Deus ao mundo.
·
Em termos
de maturidade, não podemos alcançar um caráter semelhante ao de Cristo e uma vida santa de uma só vez, mas devemos crescer em direção á maturidade cristã, para
sermos completos.
·
Em termos de amor, podemos procurar amar aos outros tanto quanto Deus
nos ama.
Podemos
ser aperfeiçoados se nosso se nosso
comportamento for apropriado ao nosso nível de maturidade; caminhando em
direção á perfeição, ciente de que ainda temos muito a aprender e a
crescer.Aqueles que se esforçam para atingir a perfeição, um dia serão
semelhante a Cristo(I Jo.3.2,3).
2- A luz está intimamente ligada á vida –
As vezes, o templo de uma igreja é
chamado de casa de Deus. Na verdade, a casa de Deus não é a construção, mas sim
as pessoas. Ele vive em nós e é por nosso intermédio que Ele se
apresenta aos olhos do mundo.As pessoas poderão entender que Deus é amor e que Cristo
é Senhor se vivermos em harmonia com os
demais e de acordo com o que Ele diz em
sua Palavra. Somos cidadões do Reino de Deus e membros de sua família. Em
Ef.3.19, Paulo diz que o amor de Deus é
absoluto e atinge cada aspecto de nossa
experiência . Ele é “amplo” – vai além de nossa experiência e alcança o mundo
inteiro. O amor de Deus é “extenso” – cobre a duração de nossa vida. Ele é
“elevado” – atinge as alturas de nossa celebração e exaltação. Seu amor é
“profundo” – alcança as profundezas do desânimo, do desespero e até da morte. Quando nós nos sentirmos aprisionado ou isolado, lembremo-nos de que nunca estaremos perdido para o amor de
Deus.
Temos toda plenitude de Deus á nossa disposição, mas devemos nos apropriar
dela em nossa vida diária pela fé
e oração. A oração de Paulo, dedicada aos efésios, também é dedicada a nós. Peçamos aos
Espírito Santo que preencha todos
os aspectos de nossa vida , até transbordar.
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