quinta-feira, 30 de maio de 2013

A PARÁBOLA DAS BODAS

PARABOLA DAS BODAS
Mt. 22:1-14
JESUS CONTA A PARÁBOLA DO BANQUETE DAS BODAS
Jesus já tinha contado duas parábolas sobre a sua rejeição como o Filho de Deus, e do julgamento de Deus que resulta desta atitude. A parábola  dos dois filhos(21:28-32) mostrou como as recompensas dos filhos  foram  trocadas de acordo com o serviço realizado ao final.A parábola  dos lavradores maus (21:33-46) explicou que  “outros” poderiam  receber avinha. A parábola seguinte, do banquete das bodas, mostrou que os menos esperados seriam convidados para o banquete.

21:1-3 – Nesta parábola, Jesus retratou o reino dos céus sendo oferecido àqueles que seriam os menos esperados para entrar nele. Um  rei celebrou as bodas do seu filho.Nesta cultura,dois  convites eram esperados quando se oferecia um banquete. O primeiro pedia que os convidados comparecessem; o segundo anunciava que tudo estava pronto. Quando o rei enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, este era o segundo convite. Os convidados já tinham aceitado o primeiro convite. Neste segundo convite, entretanto, os convidados não quiseram vir.
Como o filho que disse que iria à vinha e não foi (21:30), e os lavradores que se recusaram a pagar a parte do dono da vinha(21:34-39), estes convidados voltaram atrás em um acordo celebrado anteriormente.
21:4-6 – O banquete estava preparado, mas estes convidados não fizeram caso do convite, colocando uma prioridade maior na suas plantações e nos seus negócios. A prisão e morte dos servos mensageiros incitam a imaginação nesta história, mas provavelmente traduzem o mesmo significado que na parábola dos lavradores maus que mataram os servos – profetas que Deus tinha enviado para oferecer convite.
22:7, 8 – O convite do rei tinha sido recusado e os seus servos assassinados, de modo que ele encolerizou-se. O envio dos seus exércitos e a destruição da cidade foram interpretadas como uma referência à destruição de Jerusalém em 70 d.C. Mais  provavelmente, refere-se  à guerra final  entre o bem o mal,um tema  muito popular em passagem a respeito do final dos tempos(Is 25:6-8 ; Ez.39:17-24 ;Ap.19:17-21) . O banquete estava pronto e esperando os convidados, mas eles não eram dignos dessa honra. Isto é similar a dar a vinha a “outros” na parábola anterior (21:41).
O reino será confiado àqueles a quem Deus considera “dignos”.
22:9, 10 – O rei ainda queria compartilhar o seu banquete com alguém, de modo que ordenou aos seus servos que fossem às saídas dos caminhos e convidassem a todos os que encontrassem.
Eles assim fizeram, trazendo tantos maus como bons (significando que eles não discriminavam a posição social, a reputação ou caráter moral) para o banquete. A metáfora se concentra nos marginalizados e pecadores (veja também 21:31,32), e também nas pessoas justas. Através de uma atitude improvável nos tempos antigos, esta cena retrata o gracioso convite de Deus a todos os tipos de pessoas - judeus e gentios ricos e pobres, homens e mulheres, bons e maus.
Da mesma forma como os servos reuniram todos os que responderam positivamente. Deus também dá a salvação a todos aqueles que ouvem falar dela e aceitam.
22:11,12 – A veste de núpcias provavelmente  se refere a roupas novas e limpas. Era inimaginável comparecer a um banquete de casamento usando roupas sujas. Isto insultaria o anfitrião, que somente poderia supor que o convidado era ignorante, não tinha sido convidado ou não estava preparado para o banquete. Quando o rei mencionou isto, o homem emudeceu, e o rei o declarou não preparado e indigno.
A veste nupcial retrata a justiça necessária para entrar no reino de Deus – a aceitação total aos olhos de Deus que Cristo provê para cada crente (Is 61:10).Cristo forneceu essa veste de justiça a todos, mas cada uma pessoa deve vesti-la (aceitar a graciosa provisão da vida de Cristo,que foi dada por nós) para entrar no banquete do rei( a vida eterna). Existe um convite aberto, mas nós precisamos estar preparados. Para maiores informações sobre a imagem das vestes de justiça e de salvação, veja Sl 132:16; Zc 3:3-5; Ap.3:4, 5 ;19:7,8.
22:13 –No juízo final, o verdadeiro povo de Deus será revelado. Reivindicar ser um dos participantes do banquete, recusando-se, porém, a vestir roupas adequadas, era como a nação de Israel afirmar ser o povo de Deus, mas se recusar a viver para Ele. Como os lavradores maus que merecera uma “morte afrontosa” (21:41), este impostor no banquete  foi amarrado e lançado nas trevas exteriores, onde haverá pranto e ranger de dentes – uma descrição bíblica comum do inferno( veja também 8:12 ;13:42,50).
22:14 – Aqueles  que são escolhidos, mas rejeitam o convite de Deus serão punidos, como  também aqueles que parecem aceitar o chamado,mas  não conseguem prosseguir nele. A palavra “chamados” significa “convidados”, e não o chamado irresistível de Deus como Paulo o usa (veja Rm 8:28,29). O convite foi enviado a toda Israel, mas somente uns poucos o aceitaram e seguiram a Jesus. Escolhidos referem-se aos eleitos. Jesus estava aplicando este ensino aos judeus, que acreditavam que por serem  descendentes de Abraão eles  certamente compartilhariam das benção do reino de Deus por intermédio do Messias. Mas Jesus ensinou que nem todos os convidados estariam, na verdade, entre os escolhidos de Deus.

7.   Quem são representados pelos que não têm as vestes de graça e justiça? Podemos esperar entrar no reino dos céus apoiados em nossos próprios méritos, sem a veste de luz que Deus dá? Mateus 22.13, 14. 
                “Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” 
“Lembrai-vos, porém, de que todos os que forem encontrados trajando a veste nupcial terão vindo de grande tribulação” Recebereis Poder, MM. 1999, p. 371.
“Não é bastante crer na teoria da verdade. Não é bastante fazer profissão de fé em Cristo, e ter nosso nome registrado no rol da igreja. ‘Aquele que guarda os Seus mandamentos nEle está, e Ele nele’.... Esta é a evidência genuína da conversão.


“Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez…” Apocalipse 3.18. 

 Ev.Carlos Borges(CABB)

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