PARABOLA DAS BODAS
Mt.
22:1-14
JESUS
CONTA A PARÁBOLA DO BANQUETE DAS BODAS
Jesus já tinha contado duas
parábolas sobre a sua rejeição como o Filho de Deus, e do julgamento de Deus que
resulta desta atitude. A parábola dos
dois filhos(21:28-32) mostrou como as recompensas dos filhos foram
trocadas de acordo com o serviço realizado ao final.A parábola dos lavradores maus (21:33-46) explicou
que “outros” poderiam receber avinha. A parábola seguinte, do
banquete das bodas, mostrou que os menos esperados seriam convidados para o
banquete.
21:1-3 – Nesta parábola, Jesus retratou o reino dos céus sendo oferecido
àqueles que seriam os menos esperados para entrar nele. Um rei celebrou as bodas do seu
filho.Nesta cultura,dois convites
eram esperados quando se oferecia um banquete. O primeiro pedia que os
convidados comparecessem; o segundo anunciava que tudo estava pronto. Quando o
rei enviou os seus servos a chamar os
convidados para as bodas, este era o segundo convite. Os convidados já
tinham aceitado o primeiro convite. Neste segundo convite, entretanto, os
convidados não quiseram vir.
Como o filho que disse que iria
à vinha e não foi (21:30), e os lavradores que se recusaram a pagar a parte do
dono da vinha(21:34-39), estes convidados voltaram atrás em um acordo celebrado
anteriormente.
21:4-6 – O banquete estava preparado, mas estes convidados não fizeram caso do convite, colocando
uma prioridade maior na suas plantações e nos seus negócios. A prisão e morte dos
servos mensageiros incitam a
imaginação nesta história, mas provavelmente traduzem o mesmo significado que
na parábola dos lavradores maus que mataram os servos – profetas que
Deus tinha enviado para oferecer convite.
22:7, 8 – O convite do rei tinha sido recusado e os seus servos
assassinados, de modo que ele encolerizou-se.
O envio dos seus exércitos e a
destruição da cidade foram interpretadas como uma referência à destruição de
Jerusalém em 70 d.C. Mais provavelmente,
refere-se à guerra final entre o bem o mal,um tema muito popular em passagem a respeito do final
dos tempos(Is 25:6-8 ; Ez.39:17-24 ;Ap.19:17-21) . O banquete estava pronto e
esperando os convidados, mas eles não eram dignos
dessa honra. Isto é similar a dar a vinha a “outros” na parábola anterior (21:41).
O reino será confiado àqueles
a quem Deus considera “dignos”.
22:9, 10 – O rei ainda queria compartilhar o seu banquete com
alguém, de modo que ordenou aos seus servos que fossem às saídas dos caminhos e convidassem a todos os que encontrassem.
Eles assim fizeram, trazendo tantos
maus como bons (significando que eles
não discriminavam a posição social, a reputação ou caráter moral) para o
banquete. A metáfora se concentra nos marginalizados e pecadores (veja também
21:31,32), e também nas pessoas justas. Através de uma atitude improvável nos
tempos antigos, esta cena retrata o gracioso convite de Deus a todos os tipos de
pessoas - judeus e gentios ricos e pobres, homens e mulheres, bons e maus.
Da mesma forma como os servos
reuniram todos os que responderam positivamente. Deus também dá a salvação a
todos aqueles que ouvem falar dela e aceitam.
22:11,12 – A veste de núpcias
provavelmente se refere a roupas novas e
limpas. Era inimaginável comparecer a um banquete de casamento usando roupas
sujas. Isto insultaria o anfitrião, que somente poderia supor que o convidado
era ignorante, não tinha sido convidado ou não estava preparado para o
banquete. Quando o rei mencionou isto, o homem emudeceu, e o rei o declarou não preparado e indigno.
A veste nupcial retrata a
justiça necessária para entrar no reino de Deus – a aceitação total aos olhos de
Deus que Cristo provê para cada crente (Is 61:10).Cristo forneceu essa veste de
justiça a todos, mas cada uma pessoa deve vesti-la (aceitar a graciosa provisão
da vida de Cristo,que foi dada por nós) para entrar no banquete do rei( a vida
eterna). Existe um convite aberto, mas nós precisamos estar preparados. Para
maiores informações sobre a imagem das vestes de justiça e de salvação, veja Sl
132:16; Zc 3:3-5; Ap.3:4, 5 ;19:7,8.
22:13 –No juízo final, o verdadeiro povo de Deus será revelado.
Reivindicar ser um dos participantes do banquete, recusando-se, porém, a vestir
roupas adequadas, era como a nação de Israel afirmar ser o povo de Deus, mas se
recusar a viver para Ele. Como os lavradores maus que merecera uma “morte
afrontosa” (21:41), este impostor no banquete foi amarrado e lançado nas trevas exteriores, onde haverá pranto e ranger de dentes – uma descrição bíblica comum do
inferno( veja também 8:12 ;13:42,50).
22:14 – Aqueles que são escolhidos, mas rejeitam o convite de
Deus serão punidos, como também aqueles
que parecem aceitar o chamado,mas não
conseguem prosseguir nele. A palavra “chamados” significa “convidados”, e não o
chamado irresistível de Deus como Paulo o usa (veja Rm 8:28,29). O convite foi
enviado a toda Israel, mas somente uns poucos o aceitaram e seguiram a Jesus. Escolhidos referem-se aos eleitos. Jesus
estava aplicando este ensino aos judeus, que acreditavam que por serem descendentes de Abraão eles certamente compartilhariam das benção do
reino de Deus por intermédio do Messias. Mas Jesus ensinou que nem todos os
convidados estariam, na verdade, entre os escolhidos de Deus.
7. Quem são representados
pelos que não têm as vestes de graça e justiça? Podemos esperar entrar no reino
dos céus apoiados em nossos próprios méritos, sem a veste de luz que Deus dá?
Mateus 22.13, 14.
“Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o
nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Porque muitos são
chamados, mas poucos escolhidos.”
“Lembrai-vos, porém, de que todos
os que forem encontrados trajando a veste nupcial terão vindo de grande
tribulação” Recebereis
Poder, MM. 1999, p. 371.
“Não é bastante crer na teoria da verdade. Não é
bastante fazer profissão de fé em Cristo, e ter nosso nome registrado no rol da
igreja. ‘Aquele que guarda os Seus mandamentos nEle está, e Ele nele’.... Esta
é a evidência genuína da conversão.
“Aconselho-te
que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas
brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez…” Apocalipse
3.18.
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