VENCENDO A DEPRESSÃO
Sal. 42.58
Introdução: Davi foi um homem de Deus
que também teve momentos depressivos, porém ele buscou em Deus a cura para sua
depressão. Davi em seus momentos mais críticos, ele conversa com sua alma, como
se fosse uma pessoa ao seu lado,estes fatos estão registrados no salmo 42.
O que é a depressão?Quais os males que
ela causa?A depressão é uma doença ou um estado psicológico?Quais são os
sintomas da depressão e como curá-la. Iremos aprender no decorrer desta lição.
I
IDENTIFICANDO O PROBLEMA.
1-O que é depressão?
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Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever
nossos sentimentos.
·
A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante
diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento.
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Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao
incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se
divertir para superar os sentimentos negativos.
·
Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem,
são incompreensivos e talvez até egoístas.
·
O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se
sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando
percebe que o amigo deprimido não está só triste.
·
Uma boa comparação
que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão
psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre
clima e tempo.
·
O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do
ano por anos a fio.
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O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da
região em questão. O clima tropical exclui incidência de neve.
·
O clima polar exclui dias propícios a banho de sol.
2-Sintomas
depressivos
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Na realidade este
desânimo perante a vida não é falta de atitude e sim um mau funcionamento
cerebral.
·
Porque embora
muitas pessoas acham que depressão é uma formalidade, ela é uma doença, um
desequilíbrio bioquímico dos neurotransmissores (mensageiros químicos do
impulso nervoso) responsáveis pelo controle do estado de humor.
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Após um período
de tristeza, a pessoa esmorece e fica “isolada do mundo”
·
Não sente vontade
de reagir, não acha graça em nada, se sente angustiada, sem energia, chora à
toa, tem dificuldade para começar uma tarefa, dificuldade em terminar o que começou
persistência de pensamentos negativos e um mal-estar generalizado:
indisposição, dores pelo corpo, insônia ou sonolência, alterações no apetite,
falta de memória, concentração, vulnerabilidade, fraqueza, taquicardia, dores
de cabeça, suores ou outros sintomas físicos que joga a pessoa pra baixo.
·
Os sintomas
depressivos (tristeza, choro fácil e/ou freqüente, apatia, sentimento de falta
de sentimento, sentimento de tédio, irritabilidade aumentada, desespero,
desesperança, culpabilidade, transtorno de sono e apetite) devem estar
presentes em pelo menos duas semanas, e não mais do que dois anos, sem
interrupção.
3-Quebrando preconceitos
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Houve épocas em
que os crentes achavam que não precisavam ir ao consultório médico para cuidar
de doenças psicológicas ou mentais.
·
Alguns
acreditavam que tal pratica estaria comprometendo sua fé.
·
Havia uma
corrente de pensamento que achava que o cristão não deveria fazer qualquer
consulta médica que envolvesse áreas psicológicas ou envolvendo a mente.
·
Porém os
problemas patológicos continuaram a atingir varias pessoas, que por
preconceito, não se tratavam como deveria, resultando em algumas mortes.
·
Os suicídios, os
estados de baixa-estima, doenças psicológicas e outras doenças psicossomáticas,
que afetam o estado de animo das pessoas levando-as a depressão crônica.
II
DESCOBRINDO AS CAUSAS
1-Enfermidades de base
·
É bastante conhecida a relevância da depressão no contexto
clínico, costumando causar limitações e prejuízos significativos à pessoa, à
família e à sociedade.
·
Seu tratamento vem se ampliando e definindo áreas com
recursos terapêuticos sempre mais específicos, tanto nos aspectos biológicos
como nos psicológicos, que muitas vezes necessitam ser conjugados para permitir
um resultado mais satisfatório.
·
Os tratamentos
existentes partem de pressupostos teóricos e também servem para o
desenvolvimento de algumas hipóteses etiológicas da patologia. Neste artigo o
autor faz uma revisão dos fundamentos biológico e cognitivo na depressão. Palavras-chave:
depressão, modelo biológico, modelo cognitivo.
2- O stress
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Estresse (português
brasileiro) ou stresse (português
europeu) pode ser definido
como (a) a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados
estímulos externos (estressores) e que permitem ao indivíduo (humano ou
animal) superar determinadas exigências do meio-ambiente e (b) o desgaste físico
e mental causado por esse processo.
·
O termo estresse
foi tomado emprestado da física, onde designa a tensão e o desgaste a que estão
expostos os materiais, e usado pela primeira vez no sentido hodierno em 1936 pelo
médico Hans Selye na revista científica Nature.
·
O estresse pode
ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida e a
exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um determinado
tipo de angústia.
·
Quando os
sintomas de estresse persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer
sentimentos de evasão (ligados à ansiedade e depressão).
Os nossos mecanismos de
defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a
possibilidade de vir a ocorrer doenças, especialmente cardiovasculares.
·
Jesus nos receitou
a terapia do descanso, para nos livros dos estress, e termos uma vida saudável,
fisicamente, psicologicamente. (Mc 6.30-31).
3- Outros fatores causadores de depressão
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A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais
provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis
pelo controle do estado de humor.
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Esta afirmação baseia-se na
comprovada eficácia dos antidepressivos. O fato de ser um desequilíbrio
bioquímico não exclui tratamentos não farmacológicos.
·
O uso continuado da palavra pode
levar a pessoa a obter uma compensação bioquímica. Apesar disso nunca ter sido
provado, o contrário também nunca o foi.
·
Exemplos de eventos estressantes são a
partida (falecimento) de uma pessoa querida, perda de emprego, mudança
de habitação contra a vontade, doença grave, ao passo que pequenas
contrariedades não são consideradas como eventos fortes o suficiente para
desencadear depressão.
·
A influência genética, como em toda medicina, é
muito estudada quando o assunto é a depressão. Trabalhos recentes mostram que
mais do que a influência genética, o ambiente durante a infância pode predispor
mais as pessoas a estados depressivos.
·
O fator
genético é fundamental uma vez que os gêmeos idênticos ficam mais deprimidos do
que os gêmeos não idênticos.
III PREVENÇÃO E CURA
1-Confessar
os nossos pecados
·
Devemos confessar
os nossos pecados a Deus para receber perdão. João escreveu aos cristãos: "Se
dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade
não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João
1:8-9).
·
A confissão aqui
é feita pelo cristão ao Pai, com ajuda do Advogado Jesus Cristo. Alguns pecados
não precisam ser confessados a outros homens, mas todos precisam ser
confessados ao Senhor para receber o perdão dele.
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Devemos confessar
os nossos pecados às pessoas que ofendemos. Jesus mostrou que tal confissão é
necessária para receber o perdão do irmão ofendido: "Se teu irmão
pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete
vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou
arrependido, perdoa-lhe" (Lucas 17:3-4).
·
Devemos confessar
os nossos pecados às pessoas que podem nos ajudar. Quando Simão reconheceu seu
erro, ele pediu as orações de Pedro (Atos 8:24). Tiago disse: "Confessai,
pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes
curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" (Tiago
5:16).
·
Pecados
conhecidos por outros precisam ser confessados para restabelecer a comunhão.
Mateus 18:15-17 diz: "Se teu irmão pecar [contra ti], vai argüi-lo
entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te
ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de
duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender,
dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e
publicano."
2-Compreendendo
melhor nosso corpo
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São definidas como todo atributo físico
treinável num organismo. Em outras palavras, são todas as qualidades físicas
motoras passíveis de treinamento comumente classificadas em: Resistência, Força,
Velocidade, Agilidade, Equilíbrio, Flexibilidade e Coordenação motora
(destreza).
·
As capacidades físicas indispensáveis para a
execução das ações motoras compreendem essencialmente dois tipos:
quantitativas (condicionais) e qualitativas (coordenativas)
quantitativas (condicionais) e qualitativas (coordenativas)
·
Capacidades Condicionais: são determinadas pelos
mecanismos que conduzem à obtenção e transformação de energia, isto é, os
processos metabólicos nos músculos e nos sistemas orgânicos. Portanto nelas
predomina a condição física.
·
É preciso conhecer melhor nosso corpo para
podermos cuidar bem dele.
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Nosso corpo precisa de cuidados, externos e
internos.
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Nos cuidados externos, temos o banho, evitar baques,
quedas, cuidar da pele, cabelo etc..
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Nos cuidados internos- alimentação, descanso, evitar
as doenças, beber muita água.
3-Busque a
solução apropriada
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Quando sentir um estado de tristeza ou outro
sinal que denote inicio de uma depressão, devemos procurar ajuda, podendo ser
medica ou espiritual.
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A oração pode ser também um tipo de remédio que
poderá nos fazer muito bem, pois o nosso adversário costuma usar a depressão
para nos abater.
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Se o assunto estiver nos levando a uma situação
grave em que começa surgir doenças patológicas, é hora de procurar o concurso
de um medico na área onde a doença estiver afeta.
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Devemos nos humilhar no sentido de buscarmos
ajuda de pessoas em que confiamos e que possam nos ajudar a vencer o problema
(I Ts. 5.11).
Ev. Carlos Borges(CABB)
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