segunda-feira, 13 de maio de 2013

O MESSIAS PROMETIDO PARTE 5



pedra edificarei a minha igreja. Era isso que Cristo ia fazer – construir uma igreja da qual ele mesmo seria a principal pedra de esquina. Essa igreja nasceu no Pentecoste.
Pela primeira vez a profética sombra da cruz projetou-se no caminho dos discípulos. Daí por diante Jesus começou a erguer o pano que encobria o futuro e a mostrar aos discípulos as coisas que iriam acontecer. Ele viu o caminho que o conduziria a Jerusalém, onde os fariseus e os sacerdotes o aguardavam cheio de ódio, e depois a terrível cruz, mas ele viu também a glória da manhã da ressurreição (Mateus 16.21).

O REI TRIUNFA (Mateus 21.1 - 28.20)
Na manhã do domingo de Ramos havia um alvoroço em Betânia. Estava prevista a entrada de Jesus na cidade naquele dia. Eles criam em Jesus e, com todo o seu ardente entusiasmo oriental, não se envergonhavam do seu Rei. Em resposta às multidões que perguntavam: “Quem é este?”, eles respondiam com desassombro: “É o profeta, Jesus de Nazaré”. Jesus não estava entrando na cidade como um conquistador triunfante. Sua missão era salvar!


O FUTURO DO REINO
Jesus pronunciou o discurso do Monte das Oliveiras. Predisse as condições do mundo depois da sua ascensão até a sua volta, em glória, para julgar as nações pelo tratamento dispensado aos seus irmãos, os judeus (Mateus 25).
O livro de Mateus é um “raio-X” dos dias atuais. São impressionantes as riquezas de detalhes e o resumo preciso dos acontecimentos.
Boa parte do sermão de Mateus 24 e 25 são dedicadas à sua segunda vinda. Nas parábolas do servo fiel, das dez virgens e dos talentos, ele exorta os homens a estarem preparados.


MORTE E RESSURREIÇÃO DO REI
Temos focalizado alguns dos pontos culminantes da vida de Jesus. Ao entrarmos no Getsêmani, começamos a penetrar nas sombras. Vemos o Filho de Abraão, o Sacrifício, morrendo para que todas as nações da terra sejam abençoadas por ele. Mateus não é o único a registrar as terríveis circunstâncias da paixão do Salvador, mas ele nos faz sentir que a zombaria, a coroa de espinhos, o cetro e a inscrição na cruz são testemunhas da sua afirmação de ser Rei, ainda que fossem escarnecedoras.
Depois de estar pendurado no madeiro cruel por seis horas, o Salvador morreu, não só do sofrimento físico mas de um coração partido por levar os pecados do mundo todo. Ouvimos o seu grito triunfante: Está consumado!


O ALTO PREÇO DA REDENÇÃO
O modo pelo qual o Messias iria morrer fora prefigurado no Antigo Testamento por vários tipos e símbolos. Todos os incidentes da morte do Messias haviam sido preditos na profecia judaica. Mas esta não é a história toda da redenção. Jesus foi posto no túmulo de José, e no terceiro dia ressuscitou. Esta era a suprema prova da sua realeza. Os homens pensaram que ele tivesse morrido e o seu reino fracassado. Mas a sua ressurreição assegurava aos discípulos que o Rei estava vivo e que um dia ele voltaria para estabelecer seu reino na terra.
Mateus não registra a ascensão de Jesus. A última vez que os judeus viram Cristo, ele estava no Monte das Oliveiras. Quando o virem de novo, ele estará no Monte das Oliveiras! (Veja Zacarias 14.4 - Atos 1.11).
Ev. Carlos Borges(CABB)

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