pedra edificarei a
minha igreja. Era isso que Cristo ia fazer – construir
uma igreja da qual ele mesmo seria a principal pedra de esquina. Essa igreja
nasceu no Pentecoste.
Pela primeira vez a
profética sombra da cruz projetou-se no caminho dos discípulos. Daí por diante
Jesus começou a erguer o pano que encobria o futuro e a mostrar aos discípulos
as coisas que iriam acontecer. Ele viu o caminho que o conduziria a Jerusalém,
onde os fariseus e os sacerdotes o aguardavam cheio de ódio, e depois a
terrível cruz, mas ele viu também a glória da manhã da ressurreição (Mateus 16.21).
O REI TRIUNFA (Mateus 21.1 - 28.20)
Na manhã do domingo
de Ramos havia um alvoroço em Betânia. Estava prevista a entrada de Jesus na
cidade naquele dia. Eles criam em Jesus e, com todo o seu ardente entusiasmo
oriental, não se envergonhavam do seu Rei. Em resposta às multidões que
perguntavam: “Quem é este?”, eles respondiam com desassombro: “É o profeta,
Jesus de Nazaré”. Jesus não estava entrando na cidade como um conquistador
triunfante. Sua missão era salvar!
O FUTURO DO REINO
Jesus pronunciou o
discurso do Monte das Oliveiras. Predisse as condições do mundo depois da sua
ascensão até a sua volta, em glória, para julgar as nações pelo tratamento
dispensado aos seus irmãos, os judeus (Mateus 25).
O livro de Mateus é
um “raio-X” dos dias atuais. São impressionantes as riquezas de detalhes e o
resumo preciso dos acontecimentos.
Boa parte do sermão
de Mateus 24 e 25 são dedicadas à sua segunda vinda. Nas parábolas do servo
fiel, das dez virgens e dos talentos, ele exorta os homens a estarem preparados.
MORTE E RESSURREIÇÃO DO REI
Temos focalizado alguns dos
pontos culminantes da vida de Jesus. Ao entrarmos no Getsêmani, começamos a
penetrar nas sombras. Vemos o Filho de Abraão, o Sacrifício, morrendo para que
todas as nações da terra sejam abençoadas por ele. Mateus não é o único a
registrar as terríveis circunstâncias da paixão do Salvador, mas ele nos faz
sentir que a zombaria, a coroa de espinhos, o cetro e a inscrição na cruz são
testemunhas da sua afirmação de ser Rei, ainda que fossem escarnecedoras.
Depois de estar pendurado no
madeiro cruel por seis horas, o Salvador morreu, não só do sofrimento físico
mas de um coração partido por levar os pecados do mundo todo. Ouvimos o seu
grito triunfante: Está consumado!
O ALTO PREÇO DA REDENÇÃO
O modo pelo qual o Messias iria
morrer fora prefigurado no Antigo Testamento por vários tipos e símbolos. Todos
os incidentes da morte do Messias haviam sido preditos na profecia judaica. Mas
esta não é a história toda da redenção. Jesus foi posto no túmulo de José, e no
terceiro dia ressuscitou. Esta era a suprema prova da sua realeza. Os homens
pensaram que ele tivesse morrido e o seu reino fracassado. Mas a sua
ressurreição assegurava aos discípulos que o Rei estava vivo e que um dia ele
voltaria para estabelecer seu reino na terra.
Mateus não registra a ascensão de
Jesus. A última vez que os judeus viram Cristo, ele estava no Monte das
Oliveiras. Quando o virem de novo, ele estará no Monte das Oliveiras! (Veja
Zacarias 14.4 - Atos 1.11).
Ev. Carlos Borges(CABB)
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