quinta-feira, 18 de julho de 2013

A MENSAGEM DE MALAQUIAS

A MENSAGEM DE MALAQUIAS
Mal.1.12-14
Introdução: Quem era Malaquias?Malaquias foi um profeta, reformador que encorajou o povo com uma visão do futuro. ele previu o aparecimento do “profeta Elias” bem antes do dia do Senhor(Ml. 3.1 e 4.5).os séculos se passaram, e no tempo devido surge “profeta Elias”na verdade quem surgiu foi João Batista, falando e apresentando o Messias(Jesus de Nazaré).

I REPREENSÃO AOS SACERDOTES
1-Contexto
·         “Malaquias” significa “mensageiro de Jeová”. A opinião de que “Malaquias”, em 1.1, seja um título descritivo, ao invés de um nome pessoal, é altamente improvável.
·         Embora não tenhamos mais informações no restante do AT a respeito do profeta, sua personalidade fica bem patente neste livro. Era um judeu devoto da Judá pós-exílica, e contemporâneo de Neemias.
·          Era, provavelmente, um profeta sacerdotal. Suas firmes convicções a favor da fidelidade ao concerto (2.4,5, 8,10), e contra a adoração hipócrita e mecânica (1.7-2.9), a idolatria (2.10-12), o divórcio (2.13-16) e o roubo de dízimos e ofertas (3.8-10), revelam um homem de rigorosa integridade e de intensa devoção a Deus.
·         O conteúdo do livro indica que (1) o templo já havia sido reedificado (516 - 515 a.C.), e que os sacrifícios e festas achavam-se plenamente restaurados; (2) um conhecimento geral da Lei havia sido reintroduzido por Esdras (c. 457 - 455 a.C.; ver Ed.7.10; 14 25,26); e (3) uma apostasia subsequente ocorrera entre os sacerdotes e o povo (c. 433 a.C.).
·          Além disso, o ambiente espiritual e a negligência contra as quais Malaquias clamava, assemelhavam-se à situação que Neemias encontrara em Judá depois de ter voltado da Pérsia (c. 433 - 425 a.C.), para servir como governador em Jerusalém pela segunda vez (cf. Ne 13.4-30); (b) os dízimos e as ofertas eram negligenciados (3.7-12; Ne. 13.10-13).
·         Deus hoje também chamada a atenção dos seus sacerdotes, para a situação do seu povo diante de certas praticas contrarias a sua Palavra e ensinamento.

2-Desprezo por Deus
·         Quando Malaquias escreveu, os judeus repatriados passavam novamente por adversidade e declínio espiritual.
·          Eles se haviam tornado cínicos, e questionavam a justiça de Deus, duvidando do proveito em se obedecer aos seus mandamentos.
·          À medida que a sua fé minguava, iam se tornando mecânicos e insensíveis na sua observância aos cultos divinos, e indiferentes às exigências da Lei.
·         Eles faziam-se culpados de muitos tipos de transgressões contra o concerto.
·          Malaquias confronta os sacerdotes e o povo com o apelo profético (1) para se arrependerem de seus pecados e da hipocrisia religiosa para que não fossem surpreendidos pelo castigo divino; (2) para removerem a desobediência que bloqueava o fluxo do favor e bênção de Deus; e (3) para voltarem ao Senhor e ao seu concerto com corações sinceros e obedientes.
·         Hoje há de certo modo um desprezo por Deus, em busca frenética de posições sociais, busca ao efêmero, baixa espiritualidade, descaso as coisas de Deus.
·         Há também uma falsa religiosidade, onde o TER é mais importante do o SER, os cultos se revestiram de formalismo, a Palavra dando lugar a outros seguimentos, falácias, e modalidades que conflitam com os ensinamentos de Jesus.

3-Cansados do altar
·         O SENHOR Todo-Poderoso diz aos sacerdotes: – O filho respeita o pai, e o escravo respeita o seu senhor. Se eu sou o pai de vocês, por que é que vocês não me respeitam? Se eu sou o seu senhor, por que não me temem?
·         Vocês me desprezam, mas mesmo assim perguntam: “Como foi que te desprezamos?”.
·         Foi com o alimento impuro que vocês me ofereceram no altar. E vocês ainda perguntam: “Como é que estamos te ofendendo?” Pois vocês me ofendem quando acham que têm o direito de profanar o meu altar.
·         E me ofendem também porque pensam que não faz mal me oferecerem animais cegos, aleijados ou doentes. Pois procurem oferecer um animal desses ao governador! Acham que ele o aceitaria com prazer e atenderia os seus pedidos? Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, falei.
·         Agora, sacerdotes, orem a Deus e peçam que ele nos abençoe. Mas será que ele vai atender quando vocês estão apresentando ofertas como essas?
·         O SENHOR Todo-Poderoso diz aos sacerdotes: – Gostaria que um de vocês fechasse as portas do Templo. Assim vocês não acenderiam mais fogo inutilmente no meu altar. Eu não estou satisfeito com vocês; não vou aceitar as suas ofertas.

II A QUESTÃO DO DÍZIMO
1-Contexto
·         A questão do dízimo gera dificuldade e resistência em muitos cristãos. Em muitas igrejas, o dízimo recebe excessiva ênfase.
·         Ao mesmo tempo, muitos cristãos não se submetem à exortação bíblica em ofertar ao Senhor. O dízimo e as ofertas deveriam ser uma alegria, uma bênção. Mas raramente é o que acontece nas igrejas hoje, infelizmente.
·         Dar o dízimo é um conceito do Velho Testamento. O dízimo era exigido pela lei na qual todos os israelitas deveriam dar ao Tabernáculo/Templo 10% de todo o fruto de seu trabalho e de tudo o que criassem (Levítico 27:30; Números 18:26; Deuteronômio 14:22; II Crônicas 31:5; Malaquias 3:8-10).
·         Alguns entendem o dízimo no Velho Testamento como um método de taxação destinado a prover pelas necessidades dos sacerdotes e Levitas do sistema sacrificial. O Novo Testamento, em nenhum lugar ordena, e nem mesmo recomenda que os cristãos se submetam a um sistema legalista de dizimar. Paulo afirma que os crentes devem separar uma parte de seus ganhos para sustentar a igreja (I Co 16.1-2).

2-Por que entregar o dízimo?
·         “Porque eu, o Senhor não mudo” (Ml 3.6). Essa é uma das palavras mais confortadoras de Deus. Ele é o mesmo ontem, hoje e o será eternamente.
·         O imutável, o Eterno. O nome do Senhor é: “Eu sou”. Deus não muda, Nele não há variação de mudança.
·          Isso traz solidez à nossa fé, porque se Deus é o mesmo, então os milagres que Ele fazia, continua fazendo. O poder que Ele manifestou, continua manifestando, e a graça que foi liberada ainda está disponível.
·         Os anos passam e a história muda, os tempos mudam, os hábitos mudam, os costumes mudam, mas o nosso Deus permanece o mesmo, esse é o lado confortador.
·          Mas também existe o lado sério da questão. Se Deus não muda, então aquilo que O ofendia há dez mil anos, continua ofendendo hoje.
·          Daquilo que Deus não gostava em Sodoma e Gomorra continua não gostando hoje, aquilo que Deus abominava na Babilônia, Ele continua abominando hoje.
·         Deus não mudou de opinião, o que era pecado continua sendo pecado. Por isso, podemos conhecer o Senhor por meio da Sua Palavra. Esse Deus que não muda, ainda hoje, requer de nós a fidelidade nos dízimos e nas ofertas.

3-Promessa de bênção
·         Ofertar pode ser um luxo para o rico, mas é um privilégio para o pobre. Muitos dizem que não podem dar, mas o que eles querem realmente dizer, é que não conseguem dar confortavelmente.
·         A oferta incomoda quando ela implica em dor. A maioria de nossas ofertas é corriqueira, mas eventualmente, você desejará semear para colher. Ofertar algo necessita de uma medida de fé.
·          Se o que você dá não gera desconforto, é porque não precisou de fé. Mas quanto mais fé você exercita para ofertar, maior será a recompensa e a glória que você terá.
·         Ofertar pode significar algum sacrifício. Dar do que está sobrando, qualquer um pode, mas dar daquilo que está faltando é um privilégio que terá recompensa de Deus.
·          É exatamente isso que a Bíblia nos convida a fazer. O maior exemplo é o próprio Senhor Jesus, que Se fez pobre para fazer-nos ricos (2Co 8.9). A oferta genuína é um sacrifício do conforto pessoal pelo reino de Deus.
·         “As palavras de Malaquias, reafirmadas pelo Salvador, prometem àqueles que trouxerem os dízimos à casa do tesouro que o Senhor abrirá ‘as janelas do céu, e derramará [sobre eles] uma bênção tal, até que não haja lugar suficiente para a recolherdes” (Malaquias 3:10).
·         A obediência à lei do dízimo desenvolve uma confiança de que por meio do esforço individual e diligente, e com as bênçãos do Senhor, teremos bênçãos temporais e espirituais suficientes para nossas necessidades.

III A DIFERENÇA QUE DEUS FAZ
1-A murmuração
·         O pecado da murmuração foi à causa da instabilidade de Israel no deserto, o povo murmurava contra a infidelidade do Senhor (que nunca houve).
·         Murmuravam contra Moisés, por falta de água e comida, queriam voltar para o Egito, voltar a ser novamente escravo, pois achavam que seria melhor para eles.
·         Em nossos dias quantos crentes, querem voltar para o mundanismo (Egito), por lhes faltar alguma coisa, acham que no passado era melhor, podiam fazer o que queriam, sem grandes problemas.
·         Uma das maiores bênçãos do dízimo é que ele ajuda a impedir a ganância”, diz o Élder Hales. “É melhor começar a pagar o dízimo cedo na vida (…). Decida pagar seu dízimo agora; não deixe para depois.”
·         Sua vida espiritual e material está condicionada a sua obediência a Deus, no serviço (obras) e nos dízimos (espiritual).
·         A Cada de Deus precisa das contribuições dos dízimos e ofertas, para sua manutenção, quem irá pagar a luz, água, reformas, ajudas financeira a um irmão (ã) doente, comprar material de escritório, cadeiras etc..
2-O memorial de Deus
·         No verso 16 - Deus está dizendo que o homem que teme ao Senhor, há um memorial escrito diante dele, ou seja, todo aquele que atenta e ouve ao Senhor, bem como para aqueles que se lembram de Deus.
·         Isto quer dizer que, quando temos o temor de Deus, então, Ele cria um memorial diante dEle passamos a ser considerado para Deus como particular tesouro, ao mesmo tempo passamos a ser poupado como um homem poupa o seu filho que o serve; passamos a ser realmente seu filho.
·          Quando vier uma luta, uma investida do inferno, uma seta maligna, então, Deus que é onipresente, onisciente e onipotente, sabe de todas as coisas, nos alerta e nos prepara para vencer a batalha que está se preparando contra nós. 
·         Apesar de que, muitas vezes nem tomamos conhecimento do livramento que Deus nos dá, pois, o seu amor é tão imenso por cada um de nós que Ele enviou o seu filho para morrer por nós.
·         Então, Existem situações em que somente depois é que tomamos conhecimento de que recebemos vitória de Deus, através de livramento.
·         Ocorrem situações em que pensamos em ir a algum lugar e, de repente, o nosso coração fala dentro de nós, deixa para amanhã. Em seguida, tomamos conhecimento que naquele lugar em que tínhamos pretensão de ir, aconteceu um acidente, um assalto, etc. E ai vemos que foi livramento de Deus.

3-A diferença que Deus faz
·         Quando Deus diz que foi escrito um memorial diante dEle, isto demonstra que Deus não se esquece dos seus, passando a poupar, zelar, e, na hora certa as bênçãos do Senhor chega para nós, e, então, veremos a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não serve.
·         Em Malaquias 3:10-12 Deus desafia o povo a entregar os dízimos e faz promessas de abrir-lhes as janelas do céu. Os justos obedecem, os perversos escarnecem. A Palavra de Deus é espada de dois gumes: propõe o caminho da vida ou da morte; oferece bênção ou maldição.

·         Agora o perverso pode prosperar, pode escapar, pode parecer feliz. Mas como ele ficará no dia do juízo? Onde estará seu dinheiro? Onde estará sua aparente felicidade? Onde estará sua segurança?
 Ev.Carlos Borges(CABB)


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