terça-feira, 16 de julho de 2013

JESUS, O MODELO DE CRESCIMENTO

JESUS, O MODELO DE CRESCIMENTO.
Ef. 2.5-9
Introdução: João ao escrever sua epístola, está falando aos “filhinhos” aqueles que ainda são  “crianças” na fé, depois ele se refere aos jovens os “adolescentes” na fé, os que são empolgados, a força jovens que está no vigor da mocidade, e por fim ele escreve aos “pais” os mais “maduros” aqueles que trazem uma grande experiência de vida, que já sabem discernir com certa habilidade o “certo” do “errado”, e dessa maturidade que a nossa lição vai falar aos corações sensíveis a voz (escrita) do “Espírito Santo”, que é a Palavra de Deus.

I TRAÇANDO ALVOS (2 Co. 5.21).
1-Modelo
v  As Escrituras não declaram em nenhum lugar que Cristo foi “pecador”.
v  Ele sempre permaneceu como o imaculado Cordeiro de Deus.
v  Cristo tomou, sim, nossos pecados sobre si, e Deus Pai o fez objeto do seu juízo ao tornar-se Ele uma oferenda na cruz pelos nossos pecados (Is. 53.10).
v  Jesus, ao sofrer o nosso castigo na cruz, tornou-se possível a Deus perdoar os pecadores, sem violar suas próprias justiças. (Is.53.5; Rm 3.24).
v  Somos feito Justiça de Deus, aqui não se trata de justiça legalista, mas à justiça experimental do crente como nova criatura, isto, é quanto ao seu caráter e estado moral, que se fundamenta em sua fé em Cristo e dela flui (Fp. 3.9).
v  O contexto fundamental dessa passagem (vv.14-21) diz respeito ao crente viver para Cristo (v.15).
v  Controlado pelo “amor de Cristo”, torna-se uma nova criatura em Cristo e desempenhar o ministério da reconciliação como representante de Deus e da sua justiça na terra (vv.18-20).

2-É possível ser perfeito (Hb 2.10)
Ø  Isso não significava que Cristo precisava tornar-se moral e espiritualmente perfeito.
Ø  O que foi aperfeiçoado foi seu papel de “príncipe” ou guia aquele que vai adiante, para abrir caminho para os outros seguirem.
Ø  Ele somente poderia ser o Salvador perfeito de todos quantos crêem se primeiramente suportasse o sofrimento e a morte como ser humano.
Ø  Sua obediência e morte na cruz qualificaram-no como representante perfeito da humanidade caída e para levar sobre si a penalidade do pecado em favor deles.

II MATURIDADE DE JESUS
1-Física (Lc. 2.52)
·         Passaram-se 18 anos da vida de Jesus, sem haver menção Dele.
·         Como foi a sua vida durante esses anos, temos relatos de Mt. 13.55 e Mc 6.3, que Jesus cresceu em uma família numerosa, que seu pai(adotivo) era carpinteiro e que Ele(Jesus) aprendera aquele ofício.
·         É provável José tenha falecido antes de Jesus começar seu ministério público e que Jesus tenha sustentado sua mãe e seus irmãos e irmãs mais novos (com oficio de carpinteiro).
·         Esse ofício incluía os consertos domésticos, a fabricação de móveis e a construção de implemento agrícola, tais como arados e jugo(cangalhas de animais)
·         Durante esses anos ele cresceu e se desenvolveu tanto física como espiritualmente, de conformidade com a vontade de Deus, plenamente consciente de que Deus era seu Pai (v.49).

2-Mental (Rm 12.1,2)
§  O crente deve ter uma paixão sincera por agradar a Deus, no amor, na devoção, no louvor, na santidade e no servir.
§  Nosso maior desejo deve ser uma vida de santidade, e sermos aceito por Deus.
§  Para tanto precisamos, nos separar do mundo e aproximar-nos cada vez mais de Deus.
§  Devemos viver para Deus, adorá-lo, obedecer-lhe, opor-nos ao pecado e apegar-nos à justiça, resistir e repudiar o mal, ser generosos com o próximo na prática de boas obras, imitar a Cristo, segui-lo, servi-lo, andar na direção do Espírito Santo e ser cheio Dele.

3-Social (Ef. 5.11)
ü  Aquele que é em tudo leal a Cristo, não pode ser neutro, nem manter silêncio quanto à “obras infrutuosas das trevas” (v.11), imoralidade (v.3-6).
ü  Deve sempre estar pronto a desmascarar, repreender e denunciar o mal em todas as suas formas.
ü  Bradar sinceramente contra toda a iniquidade é odiar o pecado (Hb. 1.9).
ü  Tomar posição com Deus contra o mal e permanecer fiel a Cristo, o qual também denunciou as obras das trevas (Jo. 7.7; Is. 15.18).
ü  A recomendação de Paulo é: Sede meus imitadores como eu sou de Cristo.

4-Espiritual (1 Co. 3.2)
v  Um dos problemas principais da igreja de Corinto era sua tentativa de desfrutar das bênçãos de Deus e ao mesmo tempo recusar separar-se dos maus caminhos do mundo.
v  Os dirigentes da igreja de Corinto deixavam os novos crentes permanecer na congregação sem abandonarem muitas de suas práticas pecaminosas.
v  Os coríntios estavam tolerando na igreja: divisões egoístas (11.18), filosofia mundana (1.18-25), invejas e contenda (3.3), orgulho (3.21; 4.7), imoralidade (5.1), ações banais na justiça (6.1-8), frequência a festas idólatras (Cap. 8.10), e a rejeição dos ensinos apostólicos (14.36,37).
v  Os coríntios deixaram de perceber a necessidade absoluta da verdade apostólica, do amor e dos padrões de piedade (6.910; 13) passaram a exercitar erroneamente os dons do Espírito (cap. 12; 14), profanaram a Ceia do Senhor (11.20-34)). E a distorcer a mensagem do Evangelho (1.18-31).

III EDIFICADO POR DEUS
1-Na família (Jo. 3.3-6).
*      O que Nicodemus sabia a respeito do Reino?De acordo com as Escrituras, ele sabia que esse Reino era governado por Deus, seria restaurado na terra e abrangeria o povo de Deus.
*      Jesus revelou para o devoto fariseu que o Reino viria para o mundo todo (Jo. 3.16), não somente para os judeus, e que Nicodemus não poderia fazer parte dele (Reino) se não nascesse de novo (Jo. 3.5).
*      A expressão “da água e do Espírito” pode referir-se:
1-      Ao contraste entre o nascimento físico (representado pela água) e o nascimento espiritual (representado pelo Espírito).
2-      Á regeneração pelo Espírito, simbolizado pelo batismo cristão, visto que a água é usada como agente de purificação, obra realizada pelo Espírito Santo de Deus (Tt. 3.5).
*      Nicodemus certamente estava familiarizado com as promessas de Deus registrada em Ezequiel 36. 25,26.
*      Jesus explicou a importância do renascimento espiritual, dizendo que o povo não entraria no Reino de Deus por viver uma vida melhor, mas se renascesse espiritualmente.

2-Nas mãos de Deus (1 Co. 3.9).
§  A obra de Deus envolve muitos indivíduos diferente com uma variedade de dons e habilidades.
§  Não existem “estrelas” nem “astros” nessa tarefa, somente membros de equipes executando suas funções específicas.
§  Podemos nos tornar membros da útil equipe de Deus, colocando de lado nosso desejo de receber a glória pelo que fazemos.
§  Não busque o elogio que vem das pessoas – este é comparativamente desprezível, antes busque a APROVAÇÃO DE DEUS.

IV APRENDENDO COM JESUS
1-Humildade (Fp). 2.5-8
Ø  Jesus Cristo era humilde e estava disposto a renunciar aos seus direitos para obedecer a Deus e servir ao povo.
Ø  Devemos assim como Cristo, adotar a atitude de um servo e servir pelo amor que temos a Deus e aos nossos semelhantes, e não por qualquer sentimento de medo ou culpa.
Ø  Para tornar-se humano, Ele não desistiu de sua divindade, mas deixou de lado o direito à sua glória e poder.
Ø  Em sua plena humanidade, Jesus nos mostrou tudo aquilo que pode ser transmitido em termos humano a respeito do caráter de Deus.

2-Obediência (Fp. 2.8) 
v  A obediência de Cristo a Deus levou-o a aceitar sua própria morte, e morte de Cruz, era a marte mais cruel, implantado pelos romanos.
v  Os prisioneiros eram amarrados ou pregados na cruz, e ficavam expostos até morrerem por asfixia, quando o corpo ficava pesado por enfraquecimento que tornava a respiração cada vez mais difícil.
v  Jesus morreu como alguém que tinha sido amaldiçoado (Gl. 3.13), como é espantoso que um homem perfeito tenha sofrido essa morte vergonhosa para não termos que enfrentar o castigo eterno.

3-Salvos para servir (Hb. 10.7).
·         Deus deseja de nós obediência e um coração reto diante Dele, não uma complacência vazia ao sistema sacrifical.
·         Por Jesus ter derramado seu próprio sangue por nós, seu sacrifício é infinitamente maior do que qualquer oferta do Antigo Testamento.
·         Por isso devemos responder a Ele oferecendo-lhe nossa devoção e serviço.
·         Não basta nos abstermo-nos do pecado ou guardarmos as suas leis, precisamos chegar a Ele com fé para sermos perdoados, e então segui-lo em amorosa obediência.

·          A obediência está de certa forma atrelada a confiança, o serviço ao amor, à reverência ao respeito, temor e tremor, a diligência ao zelo, afeição.

Ev.Carlos Borges(CABB)

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