O DESAFIO DE CRESCER E
SERVIR
Hb.5.11-13
Introdução: O
servir é inerente ao servo, “pois o servo que não nasceu para servir, não serve
para viver.”. Jesus deixou bem claro, está situação, e Ele durante seu ministério
terrestre, sempre enfatizou está situação, pois ele próprio se colocou como
servo dos demais, o servo, que ama seu Senhor, não mede consequência em
servi-lo, pois ele sabe em quem têm crido, e por saber em quem tem crido, obedece
sem questionamento.
I OBSTÁCULO
1-Tempo inadequado
(Hb5. 12)
·
O autor de Hebreus, nesta passagem está se referendo a judeus imaturos.
·
Alguns deles devem ter ensinado a outros, porém ainda não haviam
aplicado os fundamentos do ensino as suas próprias vidas.
·
Estavam relutantes em se afastar das velhas tradições (costumes transmitidos de geração para
geração), doutrinas estabelecidas, e da discursão dos fundamentos.
·
Não poderiam entender o papel sumo sacerdotal de Cristo., a menos que deixassem
sua posição confortável, rompessem alguns de seus laços judaicos e parassem de
tentar misturar-se com sua cultura.
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O compromisso com Cristo move as pessoas para fora de suas zonas de
conforto.
·
A fim de crescer, passando de cristãos infantis para amadurecidos,
devemos aprender o discernimento.
·
Devemos treinar a nossa consciência, nossos sentidos, nossa mente, e
nosso corpo para distinguir o bem do mal.
·
Precisamos saber distinguir o tempo, pois existe dois tipos de tempo, Chronos e Kairos.
·
No chronos, (o tempo é dividido em minutos, horas, dias e ano).
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No Kairos, o tempo é indivisível, é neste tempo que Deus age, é um
tempo próprio e segundo a vontade e propósito de Deus.
2-Exercícios
equivocados (Hb12. 1,2).
·
A vida cristã envolve trabalho árduo, exige que desistamos de qualquer
coisa que coloque em risco o nosso relacionamento com Deus.
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Exige que corramos pacientemente, que lutemos contra o pecado com o
poder do Espírito Santo.
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Para vivermos eficazmente, devemos manter nossos olhos em Jesus.
·
Tropeçaremos se desviarmos os olhos Dele, para observarmos a nós mesmos
ou as circunstâncias que nos cercam.
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Devemos estar correndo constantemente para Cristo, não para nós mesmos,
e devemos sempre mantê-lo em vista.
3- Dieta Espiritual
(1 Co. 3.1,2).
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Paulo chamou os coríntios de meninos na vida cristã porque ainda não
eram espiritualmente saudáveis e maduros.
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A prova era que eles discutiam como crianças, permitindo que divisões
os distraíssem.
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Os cristãos imaturos são “carnais,” controlados por seus próprios
desejos.
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Já os cristãos maduros estão em sintonia com a vontade de Deus.
·
O próprio Jesus adverte que qualquer igreja que tolera dentro da sua
comunhão as práticas iníquas deste mundo ou a distorção da verdade Bíblica,
será rejeitada por Ele e perderá seu lugar no Reino de Deus.
·
Vivemos uma época de aparente crescimento “espirituais”, em que as
pessoas vão a igreja, participam do culto, porém seus crescimento é
insuficiente para ao longo dos anos, se tornarem crentes maduros, e
consequentemente sem condições de trazerem outros a fé genuína.
II AJUDA
1-Nosso ajudador
(Jo. 14.16).
·
Jesus estava prestes a deixar os discípulos, mas disse que permaneceria
com eles, como isso seria possível? O consolador, o Espírito Santo de Deus,
iria estar conosco, tão logo Jesus fosse assunto aos céus, o Consolador viria
para ficar no lugar de Jesus, para nos consolar, não só da ausência de Jesus,
como nos ensinar e lembrar-se dos ensinamentos deixados por Jesus.
·
O Poder regenerador do Espírito veio sobre os discípulos bem antes da
ascensão de Jesus (Jo. 20.22).
·
O Espírito Santo é a própria presença de Deus conosco e com todos os
cristãos.
·
Ele nos ajuda a viver conforme a vontade de Deus e a edificar a igreja
de Cristo na terra pela fé pode encher-nos do poder do Espírito a cada dia.
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Assim como o Espírito Santo ajudou a Jesus na sua trajetória quando
esteve aqui na terra, do mesmo modo ele nos ajudará a nossa trajetória rumo ao
céu.
2-Nosso Companheiro
(Rm 8.26,27)
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Como cristãos, nós não dependemos de nossos recursos para lidar com os problemas.
·
Mesmo quando não soubermos as palavras certas para orar, o Espírito
Santo ora conosco e por nós, e Deus responde.
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Com o Espírito Santo nos ajudando a orar, nós não precisamos ter medo
ou receio de nos aproximar de Deus.
·
Peçamos ao Espírito Santo para interceder por nós segundo a vontade de
Deus.
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Então, quando levarmos nossos pedidos ao Pai, confiemos que Ele faz o
melhor.
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Nós temos dois intercessores divinos: Cristo que intercede por nós no
céu perante a face do Pai, e o Espírito Santo que intercede no nosso intimo, na
terra.
III ALVO DIGNO DE MOTIVAÇÃO
1-Desejo de
Crescer (Ef. 4.13).
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Deus deu a sua igreja uma grande responsabilidade – fazer discípulo de
todas as nações (Mt. 28.18-20).
·
Isso envolve pregação, ensino, cura, auxilio para edificação de cada
cristão, doação financeira, administração, edificação e muitas outras tarefas.
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Crescer na graça, em maturidade espiritual e em Cristo sob todos os aspectos
(Ef. 4.15).
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Ser cheio da plenitude de Cristo e de Deus.
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Não permanecer como criança, aceitando “todo vento de doutrina”, mas, pelo
contrário, conhecer a verdade, e assim saber rejeitar o falso mestre.
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Sustentar e falar com amor a verdade revelada nas Escrituras.
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Andar em verdadeira justiça e santidade.
2-Aprender
a servir (Hb 5.11)
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O autor de Hebreus reclamou do povo que tinha falta de entendimento,
por se tornarem lentos em aprenderem.
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Eles em vez de progredirem na vida cristã, eles se tornaram espiritualmente
lerdos e mentalmente preguiçosos.
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Eles não eram recém-convertidos, alguns se tornaram crentes maduros,
tinham o espírito do discernimento, portanto habilitados a discernir o bem e o
mal.
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Os que haviam progredido tornarem-se cristãos de são juízo, coisa que
quem e fisicamente ou espiritualmente criança, não consegue discernir.
3-Ser
semelhança a Jesus (2Co. 3.17,18).
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A glória que o Espírito Santo dá ao crente é mais excelente e durável
do que a glória que Moisés experimentou.
·
Nas boas novas, vemos a verdade a respeito de Cristo, e esta nos
transforma moralmente à medida que a compreendamos e a aplicamos à nossa vida.
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À medida que nosso conhecimento se aprofunda, o Espírito Santo nos
ajuda a mudar.
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Tornar-se como Cristo é uma experiência progressiva.
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Quanto mais de perto seguirmos a Cristo, mais parecido com Ele nos
tornaremos.
4-Teste final
(Rm 14.10-12)
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Cada um de nós dará contas do que faz a Cristo, não aos demais irmãos.
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Embora a igreja procure ser inflexível em sua posição contra certas atividades
ou comportamento expressamente proibido pelas Escrituras (adultério,
homossexualidade, assassinato e roubo), ninguém deve criar regras e
regulamentos adicionais, concedendo-lhes uma condição semelhante à Lei de Moisés.
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Muitas vezes, os cristãos baseiam seus critérios morais em opiniões,
particularidades pessoais ou preconceitos culturais, em vez de na Palavra de
Deus.
Ev. Carlos Alberto(CABB)
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